segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 26 de Outubro de 2009
Segunda-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Santo Evaristo, papa, mártir, +107



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Gregório de Narek : «No mesmo instante, ela endireitou-se e começou a dar glória a Deus»

Leituras

Romanos 8,12-17.
Portanto, irmãos, somos devedores, mas não à carne, para vivermos de acordo
com a carne.
É que, se viverdes de acordo com a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito
fizerdes morrer as obras do corpo, vivereis.
De facto, todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses é que são
filhos de Deus.
Vós não recebestes um Espírito que vos escravize e volte a encher-vos de
medo; mas recebestes um Espírito que faz de vós filhos adoptivos. É por Ele
que clamamos: Abbá, ó Pai!
Esse mesmo Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de
Deus.
Ora, se somos filhos de Deus, somos também herdeiros: herdeiros de Deus e
co-herdeiros com Cristo, pressupondo que com Ele sofremos, para também com
Ele sermos glorificados. A glória que nos espera


Salmos 68,2.4.6-7.20-21.
Levanta se Deus: os seus inimigos dispersam se e fogem diante dele os que o
odeiam.
Mas os justos alegram se e rejubilam; diante de Deus exultam de alegria.
Ele é pai dos órfãos e defensor das viúvas, o Deus que habita no seu santo
templo.
Deus prepara uma casa para os desamparados e liberta aqueles que estão
prisioneiros; mas os rebeldes viverão em te
Bendito seja o Senhor, dia após dia; Ele cuida de nós; Ele é o Deus da
nossa salvação.
Ele é o nosso Deus, é um Deus que salva. Na verdade, o SENHOR Deus é aquele
que nos livra da morte!


Lucas 13,10-17.
Um dia de sábado, ensinava Jesus numa sinagoga.
Estava lá certa mulher doente por causa de um espírito, há dezoito anos:
andava curvada e não podia endireitar-se completamente.
Ao vê-la, Jesus chamou-a e disse-lhe: «Mulher, estás livre da tua
enfermidade.»
E impôs-lhe as mãos. No mesmo instante, ela endireitou-se e começou a dar
glória a Deus.
Mas o chefe da sinagoga, indignado por ver que Jesus fazia uma cura ao
sábado, disse à multidão: «Seis dias há, durante os quais se deve
trabalhar. Vinde, pois, nesses dias, para serdes curados e não em dia de
sábado.»
Replicou-lhe o Senhor: «Hipócritas, não solta cada um de vós, ao sábado, o
seu boi ou o seu jumento da manjedoura e o leva a beber?
E esta mulher, que é filha de Abraão, presa por Satanás há dezoito anos,
não devia libertar-se desse laço, a um sábado?»
Dizendo isto, todos os seus adversários ficaram envergonhados, e a multidão
alegrava-se com todas as maravilhas que Ele realizava.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Gregório de Narek (c. 944-c. 1010), monge e poeta arménio
Livro de Orações, n.°18 (a partir da trad. SC 78, p. 123 rev.)

«No mesmo instante, ela endireitou-se e começou a dar glória a Deus»

Houve um tempo em que eu não estava presente, e Tu criaste-me.
Eu não tinha orado, e Tu, Tu fizeste-me.
Eu não tinha ainda vindo à luz, e no entanto viste-me.
Eu não tinha aparecido, e no entanto tiveste piedade de mim.
Eu não Te tinha invocado, e no entanto tomaste-me ao Teu cuidado.
Eu não Te tinha feito qualquer sinal, e no entanto olhaste para mim.
Eu não Te tinha dirigido qualquer súplica, e no entanto tiveste
misericórdia para comigo.
Eu não tinha articulado o mínimo som, e no entanto ouviste-me.
Eu não tinha sequer suspirado, e no entanto a tudo estiveste atento.

Sabedor do que ia acontecer-me neste tempo presente
Não me votaste ao desprezo.
Considerando, com Teus previdentes olhos,
Os erros deste pecador que eu sou,
Vieste contudo a modelar-me.
Sou agora este ser que Tu criaste,
Que salvaste,
Que foi alvo de tanta solicitude!
Que a ferida do pecado, suscitada pelo Acusador,
Não me perca para sempre! [...]

Presa, paralisada,
Curvada como a mulher que sofria,
A minha alma infeliz, impotente, não consegue reerguer-se.
Sob o peso do pecado, ela fixa-se à terra,
Com as pesadas cadeias de Satã [...]
Inclina-Te, ó Misericordioso único, sobre mim,
Esta pobre árvore que pensa que caiu.
A mim, que estou seco, faz-me reflorir
Em beleza e esplendor,
Segundo as palavras divinas do santo profeta (Ez 17, 22-24) [...]
Tu, Protector único,
Digna-Te lançar sobre mim um olhar
Vindo da solicitude do Teu indizível amor [...]
E do nada criarás em mim a própria luz (cf. Gn 1, 3).




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