quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 17 de Dezembro de 2009
Quinta-feira da 3a semana do Advento

Santa Olímpia, diaconisa, +408



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Leão Magno : «A linhagem de Jesus Cristo»

Leituras

Gén. 49,2.8-10.
Ajuntai-vos para escutar, filhos de Jacob, para escutar Israel, vosso pai.
A ti, Judá, teus irmãos te louvarão. A tua mão fará curvar o pescoço dos
teus inimigos. Os filhos de teu pai inclinar-se-ão diante de ti!
Tu és um leãozinho, Judá, quando regressas, ó meu filho, com a tua presa!
Ele deita-se. É o repouso do leão e da leoa; quem ousará despertá-lo?
O ceptro não escapará a Judá, nem o bastão de comando à sua descendência,
até que venha aquele a quem pertence o comando e ao qual obedecerão os
povos.


Salmos 72,2.3-4.7-8.17.
para que julgue o teu povo com justiça e os teus pobres com equidade.
Que os montes tragam a paz ao povo, e as colinas, a justiça.
Que o rei proteja os humildes do povo, ajude os necessitados e esmague os
opressores!
Em seus dias florescerá a justiça e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Dominará de um ao outro mar, do grande rio até aos confins da terra.
O seu nome permanecerá pelos séculos e durará enquanto o Sol brilhar; todos
nele se sentirão abençoados;


Mateus 1,1-17.
Genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão:
Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacob; Jacob gerou Judá e seus irmãos;
Judá gerou, de Tamar, Peres e Zera; Peres gerou Hesron; Hesron gerou Rame;
Rame gerou Aminadab; Aminadab gerou Nachon; Nachon gerou Salmon;
Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé;
Jessé gerou o rei David. David, da mulher de Urias, gerou Salomão;
Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa;
Asa gerou Josafat; Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Uzias;
Uzias gerou Jotam; Jotam gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias;
Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias;
Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para Babilónia.

Depois da deportação para Babilónia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel
gerou Zorobabel;
Zorobabel gerou Abiud. Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azur;
Azur gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud;
Eliud gerou Eleázar; Eleázar gerou Matan; Matan gerou Jacob.
Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama
Cristo.
Assim, o número total das gerações é, desde Abraão até David, catorze; de
David até ao exílio da Babilónia, catorze; e, desde o exílio da Babilónia
até Cristo, catorze.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Leão Magno (? - c. 461), Papa e Doutor da Igreja
Carta 31; PL 54, 791 (a partir da trad. Orval)

«A linhagem de Jesus Cristo»

De nada serve dizer que Nosso Senhor, filho da Virgem Maria, é realmente
homem, se não se crê que Ele o é da maneira como o Evangelho o proclama.
Quando Mateus nos fala «da genealogia de Jesus Cristo, filho de David,
filho de Abraão», desenha, a partir da origem da humanidade, a linhagem das
gerações até José, de quem Maria estava noiva. Lucas, pelo contrário, sobe
os sucessivos graus para conduzir ao início do género humano, e mostra
assim que o primeiro e o último Adão são da mesma natureza (3, 23ss.).

Seria possível, certamente, ao Todo-Poderoso Filho de Deus manifestar-se
para instrução e justificação dos homens da mesma maneira que apareceu aos
patriarcas e aos profetas sob forma carnal; por exemplo, quando lutou com
Jacob (Gn 32, 25), ou quando estabeleceu um diálogo com Abraão, aceitando a
sua hospitalidade a ponto de tomar o alimento que este Lhe apresentou (Gn
18). Mas estas aparições eram apenas sinais, imagens do homem de que
anunciavam a realidade, alcançada através das origens destes
antepassados.

Uma imagem não poderia realizar O mistério da nossa redenção, preparado
desde antes do tempo, desde a eternidade. O Espírito ainda não tinha
descido sobre a Virgem, e a força do Altíssimo ainda não tinha estendido
sobre ela a Sua sombra (Lc 1, 35). A Sabedoria ainda não tinha construído
uma morada onde o Verbo pudesse encarnar, de modo que a natureza de Deus e
a do escravo se unissem numa só pessoa, o Criador do tempo nascesse no
tempo, e Aquele por Quem tudo foi feito fosse gerado entre todas as
criaturas. Se o homem novo não Se tivesse assimilado à carne do pecador e
carregado a nossa decrepitude, se não tivesse condescendido, Ele que era
consubstancial ao Pai, em tomar a substância de Sua Mãe e assumir a nossa
natureza, excepto no pecado, a humanidade seria mantida cativa à mercê do
demónio, e não poderíamos gozar da vitória triunfal de Cristo, porque esta
teria acontecido fora da nossa natureza. É, por conseguinte, da admirável
participação de Cristo na nossa natureza que brota para nós a luz do
sacramento da regeneração.




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