sábado, 16 de janeiro de 2010

Profecia do Dia

Domingo, dia 17 de Janeiro de 2010


Domingo II do tempo comum (semana II do saltério)
Santo Antão, abade, +356



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Romano : «Tu, porém, guardaste o melhor vinho até agora!»

Leituras

Is. 62,1-5.
Por amor de Sião, não me calarei, por amor de Jerusalém, não des-cansarei,
até que apareça a aurora da sua justiça, e a sua salvação brilhe como uma
chama.
As nações verão a tua justiça, e todos os reis, a tua glória. Dar-te-ão um
nome novo, designado pela boca do SENHOR.
Serás como uma coroa brilhante nas mãos do SENHOR, e um diadema real nas
mãos do teu Deus.
Não serás mais chamada a «Desamparada», nem a tua terra será chamada a
«Deserta»; antes, serás chamada: «Minha Dilecta», e a tua terra a
«Desposada», porque o SENHOR elegeu-te como preferida, e a tua terra
receberá um esposo.
Assim como um jovem se casa com uma jovem, também te desposa aquele que te
reconstrói. Assim como a esposa é a alegria do seu marido, assim tu serás a
alegria do teu Deus.


Salmos 96(95),1-3.7-8.9-10.
Cantai ao SENHOR um cântico novo, cantai ao SENHOR, terra inteira!
Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome, proclamai, dia após dia, a sua
salvação.
Anunciai aos pagãos a sua glória e a todos os povos, as suas maravilhas.
Dai ao SENHOR, famílias das nações, dai ao SENHOR glória e poder.
Dai ao SENHOR a glória do seu nome, entrai nos seus átrios e fazei-lhe
ofertas.
Adorai o SENHOR com vestes sagradas. Trema diante dele a terra inteira!
Proclamai entre os povos: "O Senhor é rei!" Por isso, a terra está firme,
não vacila; Deus governa os povos com equidade.


1 Cor. 12,4-11.
Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo;
há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo;
há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.
A cada um é dada a manifestação do Espírito, para proveito comum.
A um é dada, pela acção do Espírito, uma palavra de sabedoria; a outro, uma
palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito;
a outro, a fé, no mesmo Espírito; a outro, o dom das curas, no único
Espírito;
a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o
discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por
fim, a interpretação das línguas.
Tudo isto, porém, o realiza o único e o mesmo Espírito, distribuindo a cada
um, conforme lhe apraz.


João 2,1-11.
Ao terceiro dia, celebrava-se uma boda em Caná da Galileia e a mãe de Jesus
estava lá.
Jesus e os seus discípulos também foram convidados para a boda.
Como viesse a faltar o vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: «Não têm vinho!»
Jesus respondeu-lhe: «Mulher, que tem isso a ver contigo e comigo? Ainda
não chegou a minha hora.»
Sua mãe disse aos serventes: «Fazei o que Ele vos disser!»
Ora, havia ali seis vasilhas de pedra preparadas para os ritos de
purificação dos judeus, com capacidade de duas ou três medidas cada uma.
Disse-lhes Jesus: «Enchei as vasilhas de água.»
Eles encheram-nas até cima. Então ordenou-lhes: «Tirai agora e levai ao
chefe de mesa.»
E eles assim fizeram. O chefe de mesa provou a água transformada em vinho,
sem saber de onde era se bem que o soubessem os serventes que tinham tirado
a água; chamou o noivo
e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho melhor e, depois de terem
bebido bem, é que serve o pior. Tu, porém, guardaste o melhor vinho até
agora!»
Assim, em Caná da Galileia, Jesus realizou o primeiro dos seus sinais
miraculosos, com o qual manifestou a sua glória, e os discípulos creram
nele.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Romano, o Melodista (? - c. 560), compositor de hinos
Hino n°18, As Bodas de Caná (a partir da trad. de SC 110, pp. 307ss. rev.)

«Tu, porém, guardaste o melhor vinho até agora!»

Enquanto Cristo participava na boda e a multidão dos convivas festejava,
faltou-lhes o vinho e a alegria transformou-se em decepção. [...] Vendo
isso, a puríssima Maria vem imediatamente dizer ao Filho: «Já não têm mais
vinho. Por isso, peço-Te, Meu Filho, mostra que podes tudo, Tu que tudo
criaste com sabedoria».

Por favor, Virgem venerável, na sequência de que milagres soubeste Tu que o
Teu Filho, sem ter vindimado a uva, podia conceder o vinho, se Ele não
tinha anteriormente feito milagres? Ensina-nos [...] como disseste a Teu
Filho: «Dá-lhes vinho, Tu que tudo criaste com sabedoria».

«Eu mesma vi Isabel chamar-me Mãe de Deus antes do parto: depois do parto,
Simeão cantou-me e Ana celebrou-me; os magos acorreram ao presépio vindos
da Pérsia porque uma estrela anunciava antecipadamente o nascimento; os
pastores, com os anjos, faziam-se arautos da alegria e a criação rejubilava
com eles. Poderia eu ir procurar maiores milagres do que estes para crer,
com base na fé deles, que o meu Filho é Aquele que tudo criou com
sabedoria?» [...]

Quando Cristo, pelo Seu poder, mudou manifestamente a água em vinho, toda a
multidão rejubilou, achando admirável o seu sabor. Hoje, é no banquete da
Igreja que todos nós tomamos lugar, porque o vinho é transformado em sangue
de Cristo e nós bebemo-lo todos com uma alegria santa, glorificando o
grande Esposo. Porque o Esposo verdadeiro e filho de Maria, o Verbo que é
deste toda a eternidade, tomou a forma dum escravo e tudo criou com
sabedoria.

Altíssimo, Santo, Salvador de todos, visto que a tudo presides, guarda sem
alteração o vinho que está em nós. Expulsa de nós toda a perversidade,
todos os maus pensamentos que tornam aguado o Teu vinho santíssimo. [...]
Pelas orações da Santa Virgem Mãe de Deus, liberta-nos da angústia dos
pecados que nos oprimem, Deus misericordioso, Tu que tudo criaste com
sabedoria.




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