quinta-feira, 1 de abril de 2010

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 02 de Abril de 2010
6ª-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR

Sexta-feira Santa
S. Francisco de Paula, eremita, fundador, +1519



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho : «O centurião que se encontrava em frente d'Ele, exclamou: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!"»

Leituras

Is. 52,13-15.53,1-12.
Olhai, o meu servo terá êxito, será muito engrandecido e exaltado.
Assim como muitos ficaram espantados diante dele, ao verem o seu rosto
desfigurado e o seu aspecto disforme,
agora fará com que muitos povos fiquem bem impressionados. Os reis ficarão
boqueabertos, ao verem coisas inenarráveis, e ao contemplarem coisas
inauditas.
Quem acreditou no nosso anúncio? A quem foi revelado o braço do SENHOR?
O servo cresceu diante do SENHOR como um rebento, como raiz em terra árida,
sem figura nem beleza. Vimo-lo sem aspecto atraente,
desprezado e abandonado pelos homens, como alguém cheio de dores, habituado
ao sofrimento, diante do qual se tapa o rosto, menosprezado e
desconsiderado.
Na verdade, ele tomou sobre si as nossas doenças, carregou as nossas dores.
Nós o reputávamos como um leproso, ferido por Deus e humilhado.
Mas foi ferido por causa dos nossos crimes, esmagado por causa das nossas
iniquidades. O castigo que nos salva caiu sobre ele, fomos curados pelas
suas chagas.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas perdidas, cada um seguindo o
seu caminho. Mas o SENHOR carregou sobre ele todos os nossos crimes.
Foi maltratado, mas humilhou-se e não abriu a boca, como um cordeiro que é
levado ao matadouro, ou como uma ovelha emudecida nas mãos do tosquiador.
Sem defesa, nem justiça, levaram-no à força. Quem é que se preocupou com o
seu destino? Foi suprimido da terra dos vivos, mas por causa dos pecados do
meu povo é que foi ferido.
Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios, e uma tumba entre os malfeitores,
embora não tenha cometido crime algum, nem praticado qualquer fraude.
Mas aprouve ao SENHOR esmagá-lo com sofrimento, para que a sua vida fosse
um sacrifício de reparação. Terá uma posteridade duradoura e viverá longos
dias, e o desígnio do SENHOR realizar-se-á por meio dele.
Por causa dos trabalhos da sua vida verá a luz. O meu servo ficará
satisfeito com a experiência que teve. Ele, o justo, justificará a muitos,
porque carregou com o crime deles.
Por isso, ser-lhe-á dada uma multidão como herança, há-de receber muita
gente como despojos, porque ele próprio entregou a sua vida à morte, e foi
contado entre os pecadores, tomando sobre si os pecados de muitos, e sofreu
pelos culpados.


Salmos 31,2.6.12-13.15-16.17.25.
Em ti, SENHOR, me refugio; que eu nunca seja confundido. Salva me pela tua
justiça.
Nas tuas mãos entrego o meu espírito; SENHOR, Deus fiel, salva me.
Tornei me objecto de escárnio para os meus inimigos, de desprezo para os
meus vizinhos e de terror para os meus conhecidos. Os que me vêem na rua
fogem de mim.
Votaram-me ao esquecimento como se tivesse morrido; sou como um vaso
desfeito.
Mas eu confio em ti, SENHOR; e digo: "Tu és o meu Deus.
O meu destino está nas tuas mãos; livra me dos meus inimigos e
perseguidores.
Brilhe sobre o teu servo a luz da tua face; salva me pela tua
misericórdia."
Tende coragem e fortalecei o vosso coração, todos vós, que esperais no
SENHOR!


Heb. 4,14-16.5,7-9.
Uma vez que temos um grande Sumo Sacerdote que atravessou os céus, Jesus, o
Filho de Deus, conservemos firme a fé que professamos.
De facto, não temos um Sumo Sacerdote que não possa compadecer-se das
nossas fraquezas, pois Ele foi provado em tudo como nós, excepto no pecado.

Aproximemo-nos, então, com grande confiança, do trono da graça, a fim de
alcançar misericórdia e encontrar graça para uma ajuda oportuna.
Nos dias da sua vida terrena, apresentou orações e súplicas àquele que o
podia salvar da morte, com grande clamor e lágrimas, e foi atendido por
causa da sua piedade.
Apesar de ser Filho de Deus, aprendeu a obediência por aquilo que sofreu
e, tornado perfeito, tornou-se para todos os que lhe obedecem fonte de
salvação eterna,


João 18,1-40.19,1-42.
Tendo dito estas coisas, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da
torrente do Cédron, onde havia um horto, e ali entrou com os seus
discípulos.
Judas, aquele que o ia entregar, conhecia bem o sítio, porque Jesus se
reunia ali frequentemente com os discípulos.
Judas, então, guiando o destacamento romano e os guardas ao serviço dos
sumos sacerdotes e dos fariseus, munidos de lanternas, archotes e armas,
entrou lá.
Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer, adiantou-se e disse-lhes: «Quem
buscais?»
Responderam-lhe: «Jesus, o Nazareno.» Disse-lhes Ele: «Sou Eu!» E Judas,
aquele que o ia entregar, também estava junto deles.
Logo que Jesus lhes disse: 'Sou Eu!', recuaram e caíram por terra.
E perguntou-lhes segunda vez: «Quem buscais?» Disseram-lhe: «Jesus, o
Nazareno!»
Jesus replicou-lhes: «Já vos disse que sou Eu. Se é a mim que buscais,
então deixai estes ir embora.»
Assim se cumpria o que dissera antes: 'Dos que me deste, não perdi nenhum.'

Nessa altura, Simão Pedro, que trazia uma espada, desembainhou-a e
arremeteu contra um servo do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha direita.
O servo chamava-se Malco.
Mas Jesus disse a Pedro: «Mete a espada na bainha. Não hei-de beber o
cálice de amargura que o Pai me ofereceu?»
Então, o destacamento, o comandante e os guardas das autoridades judaicas
prenderam Jesus e manietaram-no.
E levaram-no primeiro a Anás, porque era sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote
naquele ano.
Caifás era quem tinha dado aos judeus este conselho: 'Convém que morra um
só homem pelo povo'.
Entretanto, Simão Pedro e outro discípulo foram seguindo Jesus. Esse outro
discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e pôde entrar no seu palácio ao
mesmo tempo que Jesus.
Mas Pedro ficou à porta, de fora. Saiu, então, o outro discípulo que era
conhecido do Sumo Sacerdote, falou com a porteira e levou Pedro para
dentro.
Disse-lhe a porteira: «Tu não és um dos discípulos desse homem?» Ele
respondeu: «Não sou.»
Lá dentro estavam os servos e os guardas, de pé, aquecendo-se à volta de um
braseiro que tinham acendido, porque fazia frio. Pedro ficou no meio deles,
aquecendo-se também.
Então, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da
sua doutrina.
Jesus respondeu-lhe: «Eu tenho falado abertamente ao mundo; sempre ensinei
na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem, e não disse nada
em segredo.
Porque me interrogas? Interroga os que ouviram o que Eu lhes disse. Eles
bem sabem do que Eu lhes falei.»
Quando Jesus disse isto, um dos guardas ali presente deu-lhe uma bofetada,
dizendo: «É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?»
Jesus replicou: «Se falei mal, mostra onde está o mal; mas, se falei bem,
porque me bates?»
Então, Anás mandou-o manietado ao Sumo Sacerdote Caifás.
Entretanto, Simão Pedro estava de pé a aquecer-se. Disseram-lhe, então:
«Não és tu também um dos seus discípulos?» Ele negou, dizendo: «Não sou.»
Mas um dos servos do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a
orelha, disse-lhe: «Não te vi eu no horto com Ele?»
Pedro negou Jesus de novo; e nesse instante cantou um galo.
De Caifás, levaram Jesus à sede do governador romano. Era de manhã cedo e
eles não entraram no edifício para não se contaminarem e poderem celebrar a
Páscoa.
Pilatos veio ter com eles cá fora e perguntou-lhes: «Que acusações
apresentais contra este homem?»
Responderam-lhe: «Se Ele não fosse um malfeitor, não to entregaríamos.»
Retorquiu-lhes Pilatos: «Tomai-o vós e julgai-o segundo a vossa Lei.» «Não
nos é permitido dar a morte a ninguém», disseram-lhe os judeus,
em cumprimento do que Jesus tinha dito, quando explicou de que espécie de
morte havia de morrer.
Pilatos entrou de novo no edifício da sede, chamou Jesus e perguntou-lhe:
«Tu és rei dos judeus?»
Respondeu-lhe Jesus: «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to
disseram de mim?»
Pilatos replicou: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos
sacerdotes é que te entregaram a mim! Que fizeste?»
Jesus respondeu: «A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza
fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que Eu não fosse
entregue às autoridades judaicas; portanto, o meu reino não é de cá.»
Disse-lhe Pilatos: «Logo, Tu és rei!» Respondeu-lhe Jesus: «É como dizes:
Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da
Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.»
Pilatos replicou-lhe: «Que é a verdade?» Dito isto, foi ter de novo com os
judeus e disse-lhes: «Não vejo nele nenhum crime.
Mas é costume eu libertar-vos um preso na Páscoa. Quereis que vos solte o
rei dos judeus?»
Eles puseram-se de novo a gritar, dizendo: «Esse não, mas sim Barrabás!»
Ora Barrabás era um salteador.
Então, Pilatos mandou levar Jesus e flagelá-lo.
Depois, os soldados entrelaçaram uma coroa de espinhos, cravaram-lha na
cabeça e cobriram-no com um manto de púrpura;
e, aproximando-se dele, diziam-lhe: «Salve! Ó Rei dos judeus!» E davam-lhe
bofetadas.
Pilatos saiu de novo e disse-lhes: «Vou trazê-lo cá fora para saberdes que
eu não vejo nele nenhuma causa de condenação.»
Então, saiu Jesus com a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Disse-lhes
Pilatos: «Eis o Homem!»
Assim que viram Jesus, os sumos sacerdotes e os seus servidores gritaram:
«Crucifica-o! Crucifica-o!» Disse-lhes Pilatos: «Levai-o vós e
crucificai-o. Eu não descubro nele nenhum crime.»
Os judeus replicaram-lhe: «Nós temos uma Lei e, segundo essa Lei, deve
morrer, porque disse ser Filho de Deus.»
Quando Pilatos ouviu estas palavras, mais assustado ficou.
Voltou a entrar no edifício da sede e perguntou a Jesus: «Donde és Tu?» Mas
Jesus não lhe deu resposta.
Pilatos disse-lhe, então: «Não me dizes nada? Não sabes que tenho o poder
de te libertar e o poder de te crucificar?»
Respondeu-lhe Jesus: «Não terias nenhum poder sobre mim, se não te fosse
dado do Alto. Por isso, quem me entregou a ti tem maior pecado.»
A partir daí, Pilatos procurava libertá-lo, mas os judeus clamavam: «Se
libertas este homem, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei
declara-se contra César.»
Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e fê-lo sentar numa
tribuna, no lugar chamado Lajedo, ou Gabatá em hebraico.
Era o dia da Preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Disse, então, aos
judeus: «Aqui está o vosso Rei!»
E eles bradaram: «Fora! Fora! Crucifica-o!» Disse-lhes Pilatos: «Então,
hei-de crucificar o vosso Rei?» Replicaram os sumos sacerdotes: «Não temos
outro rei, senão César.»
Então, entregou-o para ser crucificado. E eles tomaram conta de Jesus.
Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que
em hebraico se diz Gólgota,
onde o crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, ficando Jesus
no meio.
Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: «Jesus
Nazareno, Rei dos Judeus.»
Este letreiro foi lido por muitos judeus, porque o lugar onde Jesus tinha
sido crucificado era perto da cidade e o letreiro estava escrito em
hebraico, em latim e em grego.
Então, os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: «Não escrevas
'Rei dos Judeus', mas sim: 'Este homem afirmou: Eu sou Rei dos Judeus.'»
Pilatos respondeu: «O que escrevi, escrevi.»
Os soldados, depois de terem crucificado Jesus, pegaram na roupa dele e
fizeram quatro partes, uma para cada soldado, excepto a túnica. A túnica,
toda tecida de uma só peça de alto a baixo, não tinha costuras.
Então, os soldados disseram uns aos outros: «Não a rasguemos; tiremo-la à
sorte, para ver a quem tocará.» Assim se cumpriu a Escritura, que diz:
Repartiram entre eles as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram
sortes. E foi isto o que fizeram os soldados.
Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a
mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse
à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o
discípulo acolheu-a como sua.
Depois disso, Jesus, sabendo que tudo se consumara, para se cumprir
totalmente a Escritura, disse: «Tenho sede!»
Havia ali uma vasilha cheia de vinagre. Então, ensopando no vinagre uma
esponja fixada num ramo de hissopo, chegaram-lha à boca.
Quando tomou o vinagre, Jesus disse: «Tudo está consumado.» E, inclinando a
cabeça, entregou o espírito.
Como era o dia da Preparação da Páscoa, para evitar que no sábado ficassem
os corpos na cruz, porque aquele sábado era um dia muito solene, os judeus
pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e também ao outro que
tinha sido crucificado juntamente.
Mas, ao chegarem a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as
pernas.
Porém, um dos soldados traspassou-lhe o peito com uma lança e logo brotou
sangue e água.
Aquele que viu estas coisas é que dá testemunho delas e o seu testemunho é
verdadeiro. E ele bem sabe que diz a verdade, para vós crerdes também.
É que isto aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: Não se lhe
quebrará nenhum osso.
E também outro passo da Escritura diz: Hão-de olhar para aquele que
trespassaram.
Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, mas
secretamente por medo das autoridades judaicas, pediu a Pilatos que lhe
deixasse levar o corpo de Jesus. E Pilatos permitiu-lho. Veio, pois, e
retirou o corpo.
Nicodemos, aquele que antes tinha ido ter com Jesus de noite, apareceu
também trazendo uma mistura de perto de cem libras de mirra e aloés.
Tomaram então o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com os
perfumes, segundo o costume dos judeus.
No sítio em que Ele tinha sido crucificado havia um horto e, no horto, um
túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
Como para os judeus era o dia da Preparação da Páscoa e o túmulo estava
perto, foi ali que puseram Jesus.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de São João, nº 2 (a partir da trad. cf E. de Solms, Christs romans, Zodiaque 1966, p. 72ss.)

«O centurião que se encontrava em frente d'Ele, exclamou: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus!"»

«No princípio era o Verbo» (Jo 1, 1), a Palavra de Deus. Ele é idêntico a
Si próprio; o que Ele é, é-o sempre; Ele não pode mudar, Ele é o que é. Foi
esse o nome com que Se deu a conhecer ao Seu servo Moisés: «Eu sou Aquele
que sou» e «Tu dirás: Aquele que é enviou-me» (Ex 3,14). [...] Quem pode
compreendê-Lo? Ou quem poderá chegar a Ele – supondo que emprega todas as
forças do seu espírito para atingir, melhor ou pior, Aquele que é?
Compará-lo-ei a um exilado, que de longe vê a sua pátria: o mar separa-os;
vê para onde deve ir, mas não tem meios de lá chegar. Também nós queremos
chegar a esse porto definitivo que será nosso, onde está Aquele que é,
porque só Ele é sempre o mesmo, mas o oceano que é este mundo corta-nos o
caminho. [...]

Para nos dar um meio para irmos até lá, Aquele que nos chama veio de lá e
escolheu uma madeira para nos fazer atravessar o mar: sim, ninguém pode
atravessar o oceano deste mundo sem ser levado pela cruz de Cristo. Até um
cego pode abraçar esta cruz; se não vês bem para onde vais, não a soltes:
ela te conduzirá por si própria. Eis, meus irmãos, o que eu gostaria de
fazer entrar nos vossos corações: se quereis viver no espírito de piedade,
no espírito cristão, uni-vos a Cristo como Ele tem feito por nós, a fim de
vos juntardes a Ele tal como Ele é, e tal como sempre foi. Foi por isso que
Ele desceu até nós, porque fez-Se homem a fim de levar os inválidos, de os
fazer atravessar o mar e de os fazer abordar na pátria, onde já não há
necessidade de navios porque não há mais oceanos para atravessar. Se
necessário, seria melhor não ver com o espírito Aquele que é mas abraçar a
cruz de Cristo, do que vê-Lo com o espírito e desprezar a cruz. Possamos
nós, para nosso bem, ao mesmo tempo ver para onde vamos e fixar-nos com
grampos ao navio que nos leva! [...] Alguns conseguiram-no, e viram Aquele
que é. Foi porque O viu que João disse: «No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.» Eles viram-no; e, para chegarem
junto Daquele que viam de longe, uniram-se à cruz de Cristo, não
desprezaram a humildade de Cristo.




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