sexta-feira, 9 de abril de 2010

Profecia do Dia

Sabado, dia 10 de Abril de 2010
SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA

Ezequiel, profeta, Santo António Neyrot, mártir, +1460, Beato Bonifácio Zukowski, presbítero, mártir, 1942



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João da Cruz : «Censurou-lhes a incredulidade»

Leituras

Actos 4,13-21.
Ao verem o desassombro de Pedro e de João e percebendo que eram homens
iletrados e plebeus, ficaram espantados. Reconheciam-nos por terem andado
com Jesus,
mas, ao mesmo tempo, vendo de pé, junto deles, o homem que fora curado,
nada encontraram para replicar.
Mandaram-nos, então, sair do Sinédrio e começaram sozinhos a deliberar:
«Que havemos de fazer a estes homens? Que um milagre notável foi realizado
por eles é demasiado claro para todos os habitantes de Jerusalém e não
podemos negá-lo.
No entanto, para evitar que a notícia deste caso se espalhe ainda mais por
entre o povo, proibamo-los, com ameaças, de falar, doravante, a quem quer
que seja, nesse nome.»
Chamaram-nos, então, e impuseram-lhes a proibição formal de falar ou
ensinar em nome de Jesus.
Mas Pedro e João retorquiram: «Julgai vós mesmos se é justo, diante de
Deus, obedecer a vós primeiro do que a Deus.
Quanto a nós, não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos.»
Eles, então, com novas ameaças, mandaram-nos em liberdade, não encontrando
maneira de os castigar, por causa do povo; pois todos glorificavam a Deus
pelo que tinha acontecido.


Salmos 118,1.14-15.16-18.19-21.
Louvai o SENHOR, porque Ele é bom, porque o seu amor é eterno.
SENHOR é o meu refúgio e a minha força; Ele é a minha salvação.
Ouvem-se vozes de alegria e de vitória nas tendas dos justos: «A mão do
SENHOR fez maravilhas,
mão do SENHOR foi magnífica; a mão do SENHOR fez maravilhas.»
Não morrerei, antes viverei, para narrar as obras do SENHOR.
SENHOR castigou-me com dureza, mas não me deixou morrer.
Abri-me as portas da justiça: quero entrar para dar graças ao SENHOR.
Esta é a porta do SENHOR: os justos entrarão por ela.
Eu te darei graças, porque me respondeste, porque foste o meu salvador.


Marcos 16,9-15.
Tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, Jesus apareceu
primeiramente a Maria de Magdala, da qual expulsara sete demónios.
Ela foi anunciá-lo aos que tinham sido seus companheiros, que viviam em
luto e em pranto.
Mas eles, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não
acreditaram.
Depois disto, Jesus apareceu com um aspecto diferente a dois deles que iam
a caminho do campo.
Eles voltaram para trás a fim de o anunciar aos restantes. E também não
acreditaram neles.
Apareceu, finalmente, aos próprios Onze quando estavam à mesa, e
censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração em não acreditarem
naqueles que o tinham visto ressuscitado.
E disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a
criatura.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São João da Cruz (1542-1591), Carmelita, Doutor da Igreja
A Subida ao Carmelo 3,31 (a partir da trad. OC, Cerf 1990, p. 869 rev.)

«Censurou-lhes a incredulidade»

Quando há abundância de sinais e de testemunhos, é menos meritório
acreditar. [...] É por isso que Deus só realiza obras maravilhosas quando
elas são absolutamente necessárias para a fé dos homens. Por este motivo, e
a fim de que os Seus discípulos não fossem privados do mérito da fé por
terem tido experiência directa da Sua ressurreição, antes de lhes aparecer,
dispôs as coisas de modo a que eles acreditassem sem O terem visto.A Maria Madalena, começou por lhe mostrar o túmulo vazio; em
seguida, instruiu-a por meio dos anjos, porque «a fé vem da pregação», como
diz São Paulo (Rom 10, 17). O Senhor queria que ela cresse ouvindo e antes
de ver; e, quando O viu, foi sob a aparência de um jardineiro, a fim de
completar a sua instrução na fé.Aos discípulos, começou por
lhes enviar as santas mulheres, que lhes disseram que Ele tinha
ressuscitado. Aos peregrinos de Emaús, começou por inflamar o coração na
fé, antes de Se lhes revelar. Por fim, repreendeu os discípulos por não
terem acreditado. E a Tomé, que tinha querido tocar-Lhe nas chagas, disse:
«Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditam!» (Jo 20, 29).




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