sábado, 10 de abril de 2010

Profecia do Dia

Domingo, dia 11 de Abril de 2010
2º Domingo da Páscoa (Divina Misericórdia) - Ano C

Segundo Domingo do Tempo Pascal, Domingo da Misericórdia (semana II do saltério)
Nossa Senhora dos Prazeres, Santo Estanislau, bispo, mártir, +1097, Beata Elena Guerra, virgem, +1914



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Gregório de Narek : «Recebei o Espírito Santo»

Leituras

Actos 5,12-16.
Entretanto, pela intervenção dos Apóstolos, faziam-se muitos milagres e
prodígios no meio do povo. Reuniam-se todos no Pórtico de Salomão
e, dos restantes, ninguém se atrevia a juntar-se a eles, mas o povo não
cessava de os enaltecer.
Sempre em maior número, juntavam-se, em massa, homens e mulheres,
acreditando no Senhor,
a tal ponto que traziam os doentes para as ruas e colocavam-nos em enxergas
e catres, a fim de que, à passagem de Pedro, ao menos a sua sombra cobrisse
alguns deles.
A multidão vinha também das cidades próximas de Jerusalém, transportando
enfermos e atormentados por espíritos malignos, e todos eram curados.


Salmos 118(117),2-4.22-24.25-27.
Diga a casa de Israel: «O seu amor é eterno.»
Diga a casa de Aarão: «O seu amor é eterno.»
Digam os que crêem no SENHOR: «O seu amor é eterno.»
pedra que os construtores rejeitaram veio a tornar-se pedra angular.
Isto foi obra do SENHOR e é um prodígio aos nossos olhos.
Este é o dia da vitória do SENHOR: cantemos e alegremo-nos nele!
SENHOR, salva-nos! SENHOR, dá-nos a vitória!
Bendito o que vem em nome do SENHOR! Da casa do SENHOR nós vos abençoamos.
SENHOR é Deus; Ele tem-nos iluminado! Entrançai as ramagens de festa até às
hastes do altar.


Apoc. 1,9-11.12-13.17-19.
Eu, João, que sou vosso irmão e companheiro na perseguição, no Reino e na
constância cristã, encontrava-me na ilha de Patmos por causa da Palavra de
Deus e do testemunho de Jesus.
No dia do Senhor, o Espírito arrebatou-me e ouvi atrás de mim uma voz
potente como de trombeta,
que dizia: «O que vais ver, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas:
à de Éfeso, de Esmirna, de Pérgamo, de Tiatira, de Sardes, de Filadélfia e
de Laodiceia.»
Voltei-me para ver de quem era a voz que me falava. E, ao voltar-me, vi
sete candelabros de ouro;
no meio dos candelabros, vi alguém com aparência humana; estava vestido de
uma túnica comprida até aos pés e cingido com um cinto de ouro em torno do
peito;
Ao vê-lo, caí como morto, a seus pés. Mas Ele colocou a mão direita sobre
mim, dizendo: «Não tenhas medo!Eu sou o Primeiro e o Último;
aquele que vive. Estive morto; mas, como vês, estou vivo pelos séculos dos
séculos e tenho as chaves da Morte e do Abismo!
Escreve, pois, as coisas que vês, as que estão a acontecer e as que vão
acontecer, depois destas.


João 20,19-31.
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas
do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades
judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja
convosco!»
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de
alegria por verem o Senhor.
E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me
enviou, também Eu vos envio a vós.»
Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.
Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os
retiverdes, ficarão retidos.»
Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando
Jesus veio.
Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes:
«Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo
nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.»
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com
eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse:
«A paz seja convosco!»
Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a
tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.»
Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!»
Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem
terem visto».
Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus
discípulos, que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o
Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Gregório de Narek (c. 944-c. 1010), monge e poeta arménio
Livro das orações, nº 33 (a partir da trad. SC 78, p. 206)

«Recebei o Espírito Santo»

Omnipotente, Benfeitor, Amigo dos homens, Deus de todos,
Criador dos seres visíveis e invisíveis,
Tu que salvas e fortaleces,
Tu que curas e pacificas,
Espírito poderoso do Pai [...],
Tu participas no mesmo trono e na mesma glória,
e na acção criadora do Pai [...].
Por meio de Ti nos foi revelada
a trindade das Pessoas, na unidade da natureza da Divindade;
e Tu és uma destas Pessoas,
Tu, o Incompreensível. [...]

Moisés Te proclamou Espírito de Deus (Gn 1, 2):
a Ti, que planavas sobre as águas,
com protecção envolvente, temível e cheia de solicitude;
Tu abriste as asas como sinal de auxílio compadecido aos recém-nascidos,
revelando-nos assim o mistério da fonte baptismal. [...]
Tu criaste, ó Omnipotente, enquanto Senhor,
todas as naturezas de tudo quanto existe,
todos os seres a partir do nada.
Por Ti se renovam pela ressurreição
todos os seres por Ti criados,
nesse momento que é o último dia da vida nesta terra
e o primeiro dia da vida na Terra dos Vivos.

Aquele que tem a mesma natureza que Tu,
Aquele que é consubstancial ao Pai, o Filho Unigénito,
obedeceu-Te, na nossa natureza, como a Seu Pai,
unindo a Sua vontade à Tua.
Ele Te anunciou como Deus verdadeiro,
igual e consubstancial a Seu Pai omnipotente [...]
e calou aqueles que a Ti resistiam,
esses que combatiam Deus (cf Mt 12, 28),
perdoando embora àqueles que se Lhe opunham.

Ele é o Justo e o Imaculado, o Salvador de todos,
que foi entregue por causa dos nossos pecados,
e que ressuscitou para nossa justificação (Rom 4, 25).
A Ele a glória por Ti,
e a Ti o louvor pelo Pai omnipotente,
pelos séculos dos séculos,
Ámen.




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