quarta-feira, 28 de abril de 2010

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 29 de Abril de 2010
Sta. Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja (festa) - co-padroeira da Europa

Santa Catarina de Sena
Santa Catarina de Sena, virgem, Doutora da Igreja, Padroeira da Europa,+1380, Cristo, Bom Pastor



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Catarina de Siena : «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos»

Leituras

Actos 13,13-25.
De Pafos, onde embarcaram Paulo e os companheiros, dirigiram-se a Perga da
Panfília. João, porém, separando-se deles, voltou para Jerusalém.
Quanto àqueles, deixaram Perga e, caminhando sempre, chegaram a Antioquia
da Pisídia. A um sábado, entraram na sinagoga e sentaram-se.
Depois da leitura da Lei e dos Profetas, os chefes da sinagoga
mandaram-lhes dizer: «Irmãos, se tiverdes alguma exortação a dirigir ao
povo, falai.»
Então, Paulo, levantando-se, fez sinal com a mão e disse: «Homens de Israel
e vós os tementes a Deus, escutai:
O Deus deste povo, o Deus de Israel, escolheu os nossos pais e engrandeceu
este povo durante a sua permanência no Egipto. Depois, com a força do seu
braço, retirou-o de lá
e, durante uns quarenta anos, sustentou-o no deserto.
A seguir, exterminando sete nações na terra de Canaã, conferiu-lhes a posse
do seu território,
por cerca de quatrocentos e cinquenta anos. Depois disso, deu-lhes juizes
até ao profeta Samuel.
Em seguida, pediram um rei, e Deus concedeu-lhes, durante quarenta anos,
Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim.
Pondo este de parte, Deus elevou David como rei, e a seu respeito deu este
testemunho: 'Encontrei David, filho de Jessé, homem segundo o meu coração,
que fará todas as minhas vontades.'
Da sua descendência, segundo a sua promessa, Deus proporcionou a Israel um
Salvador, que é Jesus.
João preparou a sua vinda, anunciando um baptismo de penitência a todo o
povo de Israel.
Quase a terminar a sua carreira, João dizia: 'Eu não sou quem julgais; mas
vem, depois de mim, alguém cujas sandálias não sou digno de desatar.'


Salmos 89(88),2-3.21-22.25.27.
Hei de cantar para sempre o amor do SENHOR; a todas as gerações anunciarei
a sua fidelidade.
Proclamarei que o teu amor é para sempre, e que a tua fidelidade é eterna
como o céu.
Encontrei David, meu servo, e ungi o com óleo santo.
A minha mão estará sempre com ele e o meu braço há-de torná lo forte.
A minha fidelidade e o meu amor estarão com ele; pelo meu nome crescerá o
seu poder.
Ele me invocará, dizendo: 'Tu és meu pai, és o meu Deus e o rochedo da
minha salvação!'


João 13,16-20.
Em verdade, em verdade vos digo, não é o servo mais do que o seu Senhor,
nem o enviado mais do que aquele que o envia.
Uma vez que sabeis isto, sereis felizes se o puserdes em prática.
Não me refiro a todos vós. Eu bem sei quem escolhi, e há-de cumprir-se a
Escritura: Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar.
Desde já vo-lo digo, antes que isso aconteça, para que, quando acontecer,
acrediteis que Eu sou.
Em verdade, em verdade vos digo: quem receber aquele que Eu enviar é a mim
que recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santa Catarina de Siena (1347-1380), Dominicana da Ordem Terceira, Doutora da Igreja, co-padroeira da Europa
Diálogos, 167 (a partir da trad. do Breviário)

«Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos»

Tu, Trindade eterna, és como um oceano profundo: quanto mais em Ti procuro,
mais encontro; quanto mais encontro, mais procuro. Tu saciais-nos sem fim a
alma pois, nas Tuas profundezas, sacias de tal modo a alma que ela torna-se
indigente e faminta, porque continua a aspirar e a desejar ver-Te na Tua
luz (Sl 35,10), ó luz, Trindade eterna [...].

Experimentei e vi com a luz da minha inteligência e na Tua luz, Trindade
eterna, ao mesmo tempo, a imensidão das Tuas profundezas e a beleza da Tua
criatura. Então vi que, ao revestir-me de Ti, tornar-me-ia na Tua imagem
(Gn 1, 27), porque Tu dás-me, ó Pai eterno, algo do Teu poder e da Tua
sabedoria. Essa sabedoria é o atributo do Teu Filho unigénito. Quanto ao
Espírito Santo, que procede de Ti, Pai, e do Teu Filho, concedeu-me a
vontade que me faz capaz de amar. Porque Tu, eterna Trindade, Tu és o
Criador, e eu a criatura; soube assim, iluminada por Ti, na nova criação
que fizeste de mim pelo sangue do Teu Filho unigénito, que foste tomada de
amor pela beleza da Tua criatura.




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