segunda-feira, 3 de maio de 2010

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 04 de Maio de 2010
Terça-feira da 5ª semana da Páscoa

São Peregrino Laziosi, religioso, +1345, São José Maria Rúbio, presbítero, +1929, S. Gregório, o iluminador, bispo, +332



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Imitação de Cristo : «Dou-vos a Minha paz»

Leituras

Actos 14,19-28.
Apareceram, então, vindos de Antioquia e de Icónio, alguns judeus que
aliciaram o povo, apedrejaram Paulo e, julgando-o morto, arrastaram-no para
fora da cidade.
Mas, como os discípulos o tivessem rodeado, ele ergueu-se e voltou para a
cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé.
Depois de terem anunciado a Boa-Nova àquela cidade e de terem feito
numerosos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, Icónio e
Antioquia.
Fortaleciam a alma dos discípulos, encorajavam-nos a manterem-se firmes na
fé, porque, diziam eles: «Temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos
no Reino de Deus.»
Depois de lhes terem constituído anciãos em cada igreja, pela imposição das
mãos, e de terem feito orações acompanhadas de jejum, recomendaram-nos ao
Senhor, em quem tinham acreditado.
A seguir, atravessaram a Pisídia, chegaram à Panfília e,
depois de anunciarem a palavra em Perga, desceram a Atália.
De lá, foram de barco para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na
graça de Deus, para o trabalho que agora acabavam de realizar.
Assim que chegaram, reuniram a igreja e contaram tudo o que Deus fizera com
eles, e como abrira aos pagãos a porta da fé.
E demoraram-se bastante tempo com os discípulos.


Salmos 145(144),10-11.12-13.21.
Louvem-te, SENHOR, todas as tuas criaturas; todos os teus fiéis te
bendigam.
Dêem a conhecer a glória do teu reino e anunciem os teus feitos poderosos,
para mostrar aos homens as tuas proezas e o esplendor glorioso do teu
reino.
teu reino é um reino para toda a eternidade e o teu domínio estende-se por
todas as gerações.
Cante a minha boca os louvores do SENHOR, e todo o ser vivo bendiga o seu
santo nome para sempre!


João 14,27-31.
«Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não é como a dá o mundo, que Eu
vo-la dou. Não se perturbe o vosso coração nem se acobarde.
Ouvistes o que Eu vos disse: 'Eu vou, mas voltarei a vós.' Se me tivésseis
amor, havíeis de alegrar-vos por Eu ir para o Pai, pois o Pai é mais do que
Eu.
Digo-vo-lo agora, antes que aconteça, para crerdes quando isso acontecer.
Já não falarei muito convosco, pois está a chegar o dominador deste mundo;
ele nada pode contra mim,
mas o mundo tem de saber que Eu amo o Pai e actuo como o Pai me mandou.
Levantai-vos, vamo-nos daqui!»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Imitação de Cristo, tratado espiritual do século XV
Livro 1, cap. 11

«Dou-vos a Minha paz»

Grande paz poderíamos alcançar se nos não quiséssemos ocupar das palavras e
dos actos alheios e do que não nos diz respeito. Como poderá permanecer em
paz aquele que interfere nos problemas dos outros, que busca o que é
exterior e pouco ou muito raramente se recolhe? Felizes os simples, porque
terão grande paz.Por que razão qualquer dos santos foi tão
perfeito e contemplativo? Porque a todo o momento eles matavam em si os
desejos do mundo, de todo o coração pertenciam a Deus e então livremente se
ocupavam de si. Mas nós ocupamo-nos muito das nossas paixões e daquilo que
passa. Raramente vencemos por completo um defeito, e não conseguimos um
progresso diário: assim nos mantemos frios ou mornos.Se
estivéssemos completamente mortos para nós próprios e mais livres por
dentro, saberíamos o gosto do divino e alguma coisa da contemplação do Céu.
O nosso maior e único obstáculo é não estarmos livres de paixões e desejos
e não nos esforçarmos por entrar na perfeita via dos santos. Quando nos
sucede qualquer adversidade, imediatamente desanimamos e voltamos às
consolações humanas.Se nos mantivermos quais homens fortes no
combate, depressa veremos sobre nós o auxílio de Deus. Na verdade, Ele está
pronto a ajudar os que combatem e esperam na Sua graça, pois é Quem nos
favorece as ocasiões de lutar, para que vençamos. [...]Oh,
soubesses tu quanta paz para ti e alegria para os outros a tua vida santa
causaria, julgo que terias mais ardor no teu progresso espiritual.




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