domingo, 13 de junho de 2010

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 14 de Junho de 2010
Segunda-feira da 11ª semana do Tempo Comum

Fernando de Portugal, o "Infante Santo", +1443



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresa do Menino Jesus : «Dá-lhe também a capa»

Leituras

1 Reis 21,1-16.
Nabot de Jezrael tinha uma vinha junto ao palácio de Acab, rei da Samaria.
Disse então Acab a Nabot. «Cede-me a tua vinha para que eu a transforme em
horta, pois fica junto da minha casa. Dar-te-ei em troca uma vinha melhor;
ou, se te convier, pagar-te-ei o seu valor em dinheiro.»
Nabot disse a Acab: «Pelo Senhor! Seria um sacrilégio ceder-te a herança de
meus pais.»
Acab voltou para casa triste e irritado, pelo facto de Nabot lhe ter dito:
«Não te darei a herança de meus pais». Deitou-se na cama, voltou o rosto
para a parede e não quis mais comer.
Sua esposa veio ter com ele e perguntou-lhe: «Por que razão estás assim
irritado e não queres comer?»
Ele respondeu: «Porque falei a Nabot de Jezrael, dizendo-lhe: 'Cede-me a
tua vinha por dinheiro ou, se mais te convier, dar-te-ei por ela outra
vinha', e ele respondeu-me: 'Não te darei a minha vinha'.
Então Jezabel, sua esposa, disse-lhe: «Não és tu o rei de Israel?
Levanta-te, come, não te aflijas! Eu mesma te darei a vinha de Nabot de
Jezrael.»
Escreveu cartas em nome de Acab, selando-as com o selo real, e enviou-as
aos anciãos e aos magistrados da cidade, concidadãos de Nabot.
Nelas lhes dizia: «Proclamai um jejum e fazei sentar Nabot na primeira fila
da assembleia.
Fazei vir à sua presença dois homens malvados que o acusem dizendo: 'Tu
blasfemaste contra Deus e contra o rei!' Levai-o depois para fora da cidade
e apedrejai-o até ele morrer».
Os homens da cidade, os anciãos e os magistrados, concidadãos de Nabot,
fizeram o que lhes mandara Jezabel, conforme o conteúdo da carta que ela
lhes enviara.
Proclamaram um jejum e fizeram sentar Nabot em lugar de honra.
Vieram então os dois malvados, puseram-se na presença de Nabot e depuseram
contra ele perante o povo, dizendo: «Nabot blasfemou contra o Deus e contra
o rei!» Fizeram-no sair da cidade, apedrejaram-no e ele morreu.
Mandaram então dizer a Jezabel: «Nabot foi apedrejado e morreu.»
Quando Jezabel teve conhecimento de que Nabot fora apedrejado e já estava
morto, disse a Acab. «Levanta-te e toma posse da vinha que Nabot de Jezrael
recusara ceder-te por dinheiro. Nabot já não é vivo! Morreu!»
Mal Acab ouviu dizer que Nabot tinha morrido, levantou-se logo para descer
até à vinha de Nabot de Jezrael, a fim de tomar posse dela.


Salmos 5,2-3.5-6.7.
Ouve, SENHOR, as minhas palavras e atende a minha súplica.
Escuta a voz do meu clamor, ó meu Rei e meu Deus, pois eu elevo a ti a
minha oração.
Tu não és um Deus que se agrade do mal; os maus não podem viver a teu lado.
Os arrogantes não poderão subsistir na tua presença, pois detestas os que
praticam a iniquidade.
Exterminas os mentirosos. O homem sanguinário e fraudulento é detestado
pelo SENHOR.


Mateus 5,38-42.
«Ouvistes o que foi dito: Olho por olho e dente por dente.
Eu, porém, digo-vos: Não oponhais resistência ao mau. Mas, se alguém te
bater na face direita, oferece-lhe também a outra.
Se alguém quiser litigar contigo para te tirar a túnica, dá-lhe também a
capa.
E se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, caminha com ele
duas.
Dá-a quem te pede e não voltes as costas a quem te pedir emprestado.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, Doutora da Igreja
Poemas «Viver de amor» e «Por que te amo, Maria» (trad. a partir de OC, Cerf DDB 1996, p. 668)

«Dá-lhe também a capa»

Viver do Amor é dar sem olhar
Sem neste mundo exigir um salário.
Ah! Eu dou sem contar,
pois sei que quem ama é perdulário!
Ao Coração Divino, que transborda ternura,
Dei tudo. [...] Corro os meus dias ligeira, sem dor nem fraqueza
Nada mais tendo que esta minha riqueza:
Viver do Amor.

Viver do Amor é banir o temor,
Riscando a lembrança dos erros passados.
De meus pecados não vejo nem cor,
Com amor inflamante foram perdoados!
Ó doce fornalha, ó divina chama,
Morada que elejo com todo o fulgor,
Canto em teu fogo, e sou eu quem clama (cf Dn 3, 51):
«Vivo de Amor!» [...]

«Viver do Amor, que estranha loucura!»
O mundo me diz «Cessai de cantar!»
«Que os perfumes e a vida futura
«Com utilidade os deveis empregar!»
Amar-Te, Jesus, se é perda, é ganho fecundo!
Para sempre são Teus meus perfumes, Senhor,
Quero cantar ao deixar este mundo:
«Morro de Amor !»

Amar é dar tudo e dar-se a si mesmo.




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