terça-feira, 29 de junho de 2010

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 30 de Junho de 2010
Quarta-feira da 13ª semana do Tempo Comum

Santos Protomártires da Igreja de Roma, 64-67, S. Marçal, bispo, séc. III



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II : «Rogaram-Lhe que Se retirasse daquela região»

Leituras

Amós 5,14-15.21-24.
Buscai o bem e não o mal, para que vivais, e o SENHOR, Deus do universo,
estará convosco, como vós dizeis.
Detestai o mal, amai o bem, fazei reinar a justiça no tribunal. Talvez,
então, o SENHOR, Deus do universo, tenha compaixão do resto de José."
"Eu detesto e rejeito as vossas festas; e não sinto nenhum gosto nas vossas
assembleias.
Se me ofereceis holocaustos e oblações, não as aceito, nem ponho os meus
olhos nos sacrifícios das vossas vítimas gordas.
Afastai de mim o vozear dos vossos cânticos, não quero ouvir mais a música
das vossas harpas.
Antes, jorre a equidade como uma fonte, e a justiça como torrente que não
seca.


Salmos 50,7.8-9.10-11.12-13.16-17.
"Escuta, meu povo, sou Eu quem vai falar; Israel, vou testemunhar contra
ti: Eu sou o Senhor, teu Deus.
Não te repreendo por causa dos teus sacrifícios; os teus holocaustos estão
sempre na minha presença.
Não reivindico os novilhos da tua casa, nem os cabritos dos teus currais;
pois são meus todos os animais dos bosques, e os que se encontram nos altos
montes.
Conheço todas as aves do céu e pertencem me os répteis do campo.
Se Eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e tudo o que ele
contém.
Porventura Eu como a carne dos touros, ou bebo o sangue dos cabritos?
Ao pecador, Deus declara: "Porque andas sempre a falar da minha lei e
trazes na boca a minha aliança,
tu que detestas os meus ensinamentos e rejeitas as minhas palavras?


Mateus 8,28-34.
Chegado à outra margem, à região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois
possessos, que habitavam nos sepulcros. Eram tão ferozes que ninguém podia
passar por aquele caminho.
Vendo-o, disseram em alta voz: «Que tens a ver connosco, Filho de Deus?
Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?»
Ora, andava a pouca distância dali, a pastar, uma grande vara de porcos.
E os demónios pediram-lhe: «Se nos expulsas, manda-nos para a vara de
porcos.»
Disse lhes Jesus: «Ide!» Então, eles, saindo, entraram nos porcos, que se
despenharam por um precipício, no mar, e morreram nas águas.
Os guardas fugiram e, indo à cidade, contaram tudo o que se tinha passado
com os possessos.
Toda a cidade saiu ao encontro de Jesus e, vendo-o, rogaram-lhe que se
retirasse daquela região.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo (Gaudium et spes), §§ 9-10 - Copyright © Libreria Editrice Vaticana

«Rogaram-Lhe que Se retirasse daquela região»

O mundo actual apresenta-se, assim, simultaneamente poderoso e débil, capaz
do melhor e do pior, tendo patente diante de si o caminho da liberdade ou
da servidão, do progresso ou da regressão, da fraternidade ou do ódio. E o
homem torna-se consciente de que a ele compete dirigir as forças que
suscitou, e que tanto o podem esmagar como servir. Por isso se interroga a
si mesmo. Na verdade, os desequilíbrios de que sofre o mundo
actual estão ligados com aquele desequilíbrio fundamental que se radica no
coração do homem. Porque no íntimo do próprio homem muitos elementos se
combatem. Enquanto, por uma parte, ele se experimenta, como criatura que é,
multiplamente limitado, por outra sente-se ilimitado nos seus desejos, e
chamado a uma vida superior. Atraído por muitas solicitações, vê-se
obrigado a escolher entre elas e a renunciar a algumas. Mais ainda, fraco e
pecador, faz muitas vezes aquilo que não quer e não realiza o que desejaria
fazer (Rom 7, 15). Sofre assim em si mesmo a divisão, da qual tantas e tão
grandes discórdias se originam para a sociedade. [...] Perante
a evolução actual do mundo, cada dia são mais numerosos os que põem ou
sentem com nova acuidade as questões fundamentais: Que é o homem? Qual o
sentido da dor, do mal, e da morte, que, apesar do enorme progresso
alcançado, continuam a existir? Para que servem essas vitórias, ganhas a
tão grande preço? Que pode o homem dar à sociedade, e que coisas pode dela
receber? Que há para além desta vida terrena? A Igreja, por sua
parte, acredita que Jesus Cristo, morto e ressuscitado por todos, oferece
aos homens, pelo Seu Espírito, a luz e a força para poderem corresponder à
sua altíssima vocação; nem foi dado aos homens sob o céu outro nome, no
qual devam ser salvos (Act 4, 12). Acredita também que a chave, o centro e
o fim de toda a história humana se encontram no seu Senhor e mestre. E
afirma, além disso, que, subjacentes a todas as transformações, há muitas
coisas que não mudam, cujo último fundamento é Cristo, o mesmo ontem, hoje,
e para sempre (Heb 13, 8).




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