terça-feira, 20 de julho de 2010

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 21 de Julho de 2010
Quarta-feira da 16ª semana do Tempo Comum

S. Lourenço de Brindisi (Brindes), religioso, Doutor da Igreja, +1619



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica : «Aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a Palavra e a compreende» (Mt 13, 23)

Leituras

Jer. 1,1.4-10.
Palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes que viviam em
Anatot, terra de Benjamim,
A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:
«Antes de te haver formado no ventre materno, Eu já te conhecia; antes que
saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei e te constituí profeta das
nações.»
E eu respondi: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, pois ainda sou um
jovem.»
Mas o Senhor replicou-me: «Não digas: 'Sou um jovem'. Pois irás aonde Eu te
enviar e dirás tudo o que Eu te mandar.
Não terás medo diante deles, pois Eu estou contigo para te livrar» –
oráculo do Senhor.
Em seguida, o Senhor estendeu a sua mão, tocou-me nos lábios e disse-me:
«Eis que ponho as minhas palavras na tua boca;
a partir de hoje, dou-te poder sobre os povos e sobre os reinos, para
arrancares e demolires, para arruinares e destruíres, para edificares e
plantares.»


Salmos 71(70),1-2.3-4.5-6.15.17.
Em ti, SENHOR, me refugio, jamais serei confundido.
Pela tua justiça, livra me e protege me; inclina para mim os teus ouvidos e
salva me.
Sê a minha protecção e o refúgio onde me acolho. Tu prometeste salvar-me,
pois és o meu rochedo e a minha
Meu Deus, livra me das mãos do ímpio, das mãos do opressor e do violento.
Tu és a minha esperança, ó Senhor DEUS, e a minha confiança desde a
juventude.
Em ti me apoio desde o seio materno, desde o ventre materno és o meu
protector; és o objecto contínuo do m
A minha boca proclamará a tua justiça, e todo o dia anunciarei a tua
salvação, sabendo bem que ela é inen
Instruíste me, ó Deus, desde a minha juventude e até hoje anunciei sempre
as tuas maravilhas.


Mateus 13,1-9.
Naquele dia, Jesus saiu de casa e sentou-se à beira-mar.
Reuniu-se a Ele uma tão grande multidão, que teve de subir para um barco,
onde se sentou, enquanto toda a multidão se conservava na praia.
Jesus falou-lhes de muitas coisas em parábolas: «O semeador saiu para
semear.
Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho: e vieram as
aves e comeram-nas.
Outras caíram em sítios pedregosos, onde não havia muita terra: e logo
brotaram, porque a terra era pouco profunda;
mas, logo que o sol se ergueu, foram queimadas e, como não tinham raízes,
secaram.
Outras caíram entre espinhos: e os espinhos cresceram e sufocaram-nas.
Outras caíram em terra boa e deram fruto: umas, cem; outras, sessenta; e
outras, trinta.
Aquele que tiver ouvidos, oiça!»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica,, §§ 101-105, 108


«Aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a Palavra e a compreende» (Mt 13, 23)

Na Sua bondade condescendente, para Se revelar aos homens, Deus fala-lhes
em palavras humanas: «As palavras de Deus, com efeito, expressas por
línguas humanas, tornaram-se semelhantes à linguagem humana, tal como
outrora o Verbo do eterno Pai Se assemelhou aos homens assumindo a carne da
debilidade humana» (Dei Verbum, 13).Através de todas as
palavras da Sagrada Escritura. Deus não diz mais que uma só Palavra, o Seu
Verbo único, em Quem totalmente Se diz (Heb 1, 1-3): «Lembrai-vos de que o
discurso de Deus que se desenvolve em todas as Escrituras é um só e um só é
o Verbo que Se faz ouvir na boca de todos os escritores sagrados, o Qual,
sendo no princípio Deus junto de Deus, não tem necessidade de sílabas, pois
não está sujeito ao tempo» (Santo Agostinho).Por esta razão, a
Igreja sempre venerou as divinas Escrituras tal como venera o Corpo do
Senhor. Nunca cessa de distribuir aos fiéis o Pão da vida, tomado à mesa,
quer da Palavra de Deus, quer do Corpo de Cristo (Dei Verbum, 21).Na Sagrada Escritura, a Igreja encontra continuamente o seu alimento e a
sua força (DV, 24), porque nela não recebe apenas uma palavra humana, mas o
que ela é na realidade: a Palavra de Deus. «Nos livros sagrados, com
efeito, o Pai que está nos Céus vem amorosamente ao encontro dos seus
filhos, a conversar com eles» (DV, 21).Deus é o autor da
Sagrada Escritura. «A verdade divinamente revelada, que os livros da
Sagrada Escritura contêm e apresentam, foi registada neles sob a inspiração
do Espírito Santo» (DV, 21). [...]No entanto, a fé cristã não é
uma «religião do Livro». O Cristianismo é a religião da «Palavra» de Deus,
«não duma palavra escrita e muda, mas do Verbo encarnado e vivo» (São
Bernardo). Para que elas não sejam letra morta, é preciso que Cristo,
Palavra eterna do Deus vivo, pelo Espírito Santo, nos abra o espírito à
inteligência das Escrituras (Lc 24, 45).




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