quinta-feira, 22 de julho de 2010

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 23 de Julho de 2010
S. Brígida, religiosa, co-padroeira da Europa – festa

Santa Brígida
Santa Brígida, religiosa, patrona da Europa, +1373



Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II : «Aquele que faz a vontade de Deus é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe»

Leituras

Jer. 3,14-17.
Voltai, filhos rebeldes, porque Eu sou vosso dono – oráculo do Senhor.
Tomar-vos-ei um de uma cidade, e dois de uma família e hei-de
reconduzir-vos a Sião.
Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos conduzirão com
inteligência e sabedoria.
E, quando vos multiplicardes e vos tornardes numerosos na terra, então –
oráculo do Senhor – não se falará mais na Arca da aliança do Senhor; não
lhes virá ao pensamento, não se lembrarão nem sentirão necessidade dela e
não se fará outra.
Naquele tempo, chamarão a Jerusalém 'Trono do Senhor' e hão-de juntar-se a
ela, a Jerusalém, em nome do Senhor, todas as nações, e não voltarão a ir
atrás da maldade dos seus corações perversos.


Jer. 31,10.11-12.13.
Povos, escutai a palavra do Senhor! Levai a notícia às ilhas longínquas e
dizei: 'Aquele que dispersou Israel vai reuni-lo e guardá-lo como o pastor
ao seu rebanho.'
Porque o Senhor resgatou Jacob e libertou-o das mãos de um mais forte.
Regressarão jubilosos às alturas de Sião, e afluirão aos bens do Senhor: Ao
trigo, ao vinho e ao azeite, às crias de ovelhas e de vacas. A sua alma
será como um jardim bem regado, e não voltarão a desfalecer.
Então, a jovem alegrar-se-á, bailando; jovens e velhos partilharão do seu
júbilo. Converterei o seu pranto em exultação, hei-de consolá-los, e
aliviá-los das suas penas.


Mateus 13,18-23.
«Escutai, pois, a parábola do semeador.
Quando um homem ouve a palavra do Reino e não compreende, chega o maligno e
apodera-se do que foi semeado no seu coração. Este é o que recebeu a
semente à beira do caminho.
Aquele que recebeu a semente em sítios pedregosos é o que ouve a palavra e
a acolhe, de momento, com alegria;
mas não tem raiz em si mesmo, é inconstante: se vier a tribulação ou a
perseguição, por causa da palavra, sucumbe logo.
Aquele que recebeu a semente entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os
cuidados deste mundo e a sedução da riqueza sufocam a palavra que, por
isso, não produz fruto.
E aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a palavra e a
compreende: esse dá fruto e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

João Paulo II
Carta apostólica Spes Aedificandi (a partir da trad. DC2213, 7/11/99)

«Aquele que faz a vontade de Deus é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe»

Indicando Santa Brígida como co-Padroeira da Europa, desejo torná-la
conhecida não só aos que receberam a vocação de uma vida de especial
consagração, mas também aos que são chamados às naturais ocupações da vida
laical no mundo e, sobretudo, à exímia e exigente vocação de formar uma
família cristã.

Sem se deixar influenciar pelas condições de bem-estar do seu meio
aristocrático, ela viveu com o marido Ulf uma experiência conjugal, onde o
amor esponsal se uniu à oração intensa, ao estudo da Sagrada Escritura, à
mortificação e à caridade. Juntos fundaram um pequeno hospital, onde
frequentemente cuidavam dos enfermos. Brígida tinha também o hábito de
servir pessoalmente os pobres. Ao mesmo tempo, era apreciada pelas suas
qualidades pedagógicas, que teve ocasião de pôr em prática no período em
que lhe foi pedido que servisse na Corte de Estocolmo. Desta experiência
amadureceram os conselhos que, em diversas ocasiões, veio a dar aos
príncipes e soberanos, para desempenharem correctamente as suas funções.
Mas os primeiros a beneficiar de tudo isto foram certamente os seus filhos,
e não é por acaso que uma das suas filhas, Catarina, é venerada como santa.
[...]

Depois da morte do esposo, ouviu a voz de Cristo que lhe confiou nova
missão, guiando-a passo a passo com uma série de graças místicas
extraordinárias. [...] Com a força que é o eco dos antigos grandes
profetas, ela falava com segurança a príncipes e pontífices, revelando os
desígnios de Deus acerca dos acontecimentos históricos. Não poupou severas
advertências, nem mesmo em matéria da reforma moral do povo cristão e do
próprio clero [...]

Nas terras escandinavas, pátria de Brígida, que estão separadas da plena
comunhão com a Sé de Roma após os tristes acontecimentos do século XVI, a
figura da Santa sueca permanece como um precioso elo ecuménico, também
reforçado pelo esforço realizado neste sentido pela Ordem religiosa por ela
fundada.




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