sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Profecia do Dia

Sabado, dia 07 de Agosto de 2010
Sábado da 18ª semana do Tempo Comum

S. Sisto II, papa, e companheiros mártires, +258, S. Caetano, presbítero, +1547



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Tomás Moro : «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!» (Mc 9, 24)

Leituras

Habacuc 1,12-17.2,1-4.
Não és Tu, Senhor, desde o princípio, o meu Deus e o meu santo? Nós não
morreremos. Tu estabeleceste, Senhor, os caldeus para exercerem a justiça,
como uma rocha, Tu os constituíste para castigar.
Os teus olhos são demasiado puros para ver o mal, não podes contemplar a
opressão. Porque contemplas, em silêncio, os traidores, quando devoram os
que são mais justos do que eles?
Tratas os homens como peixes do mar, como répteis que não têm dono.
Eles pescam-nos a todos no anzol, arrastam-nos com a sua rede, recolhem-nos
em seu cesto e depois alegram-se e exultam.
Por isso, oferecem sacrifícios às suas artes de pesca, e incenso à sua
rede, porque, graças a elas, recolhem gordas porções e suculentos manjares.

Continuarão eles a esvaziar a sua rede, massacrando povos sem piedade?
Vou ficar de pé no meu posto de guarda, vou colocar-me sobre a muralha, vou
ficar à espreita para ver o que Ele me diz, que resposta dá à minha queixa.

Então o Senhor respondeu-me: «Escreve a visão, grava-a em tabuínhas, para
que possa ser lida facilmente.
Porque é uma visão para um tempo fixado: ela aspira pelo seu termo e não
falhará. Se tardar, espera por ela igualmente; que ela cumprir-se-á, com
toda a certeza não falhará.
Eis que sucumbe o que não tem a alma recta, mas o justo viverá pela sua
fidelidade.»


Salmos 9(9A),8-9.10-11.12-13.
Mas o SENHOR é rei pelos séculos. Ele preparou o seu trono para o
julgamento.
E assim julgará o mundo com justiça, governará as nações com equidade.
O SENHOR é o refúgio do oprimido; a sua defesa, no tempo de angústia.
Os que conhecem o teu nome, SENHOR, confiam em ti, pois nunca abandonaste
quem te procura.
Cantai ao SENHOR, que habita em Sião; anunciai as suas obras entre as
nações.
Ele persegue os assassinos, lembra se deles, não esquece o clamor dos
infelizes.


Mateus 17,14-20.
Quando eles chegaram perto da multidão, um homem aproximou se de Jesus,
ajoelhou-se a seus pés e
disse lhe: «Senhor, tem piedade do meu filho. Ele tem ataques e está muito
mal. Cai frequentemente no fogo e muitas vezes na água.
Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.»
Disse Jesus: «Geração descrente e perversa! Até quando estarei convosco?
Até quando vos hei-de suportar? Trazei-mo cá.»
Jesus falou severamente ao demónio, e este saiu do jovem que, a partir
desse momento, ficou curado.
Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe em
particular: «Porque é que nós não fomos capazes de expulsá-lo?»
Disse-lhes Ele: «Pela vossa pouca fé. Em verdade vos digo: Se tiverdes fé
como um grão de mostarda, direis a este monte: 'Muda-te daqui para acolá',
e ele há-de mudar-se; e nada vos será impossível.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Tomás Moro (1478-1535), estadista inglês, mártir
Dialog of Comfort against Tribulation (a partir da trad. de Ecrits des saints, Soleil Levant, pp. 23-24)

«Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!» (Mc 9, 24)

«Senhor, aumenta a nossa fé» (cf. Lc 17, 5). Meditemos nas palavras de
Cristo e convençamo-nos de que, se não permitíssemos que a nossa fé se
tornasse morna ou mesmo que esfriasse, que perdesse a força, dispersando os
nossos pensamentos em futilidades, deixaríamos de dar importância às coisas
do mundo e concentrá-la-íamos num cantinho da nossa alma.


Então semeá-la-íamos como se fosse um grão de mostarda no jardim do nosso
coração, depois de ter arrancado de lá todas as ervas daninhas, e o rebento
cresceria. Com uma firme confiança na palavra de Deus, levantaríamos uma
montanha de aflições, ao passo que, se a nossa fé for vacilante, nem sequer
conseguirá mover um montinho de terra. Para terminar esta conversa,
dir-vos-ei que, visto que todo o conforto espiritual pressupõe uma base de
fé, e que mais ninguém a pode conceder senão Deus, nunca devemos cessar de
lha pedir.




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