terça-feira, 14 de setembro de 2010

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 15 de Setembro de 2010
Nossa Senhora das Dores – Memória Obrigatória

Nossa Senhora das Dores



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato Guerric d'Igny : «Eis a tua mãe!»

Leituras

Heb. 5,7-9.
Nos dias da sua vida terrena, apresentou orações e súplicas àquele que o
podia salvar da morte, com grande clamor e lágrimas, e foi atendido por
causa da sua piedade.
Apesar de ser Filho de Deus, aprendeu a obediência por aquilo que sofreu
e, tornado perfeito, tornou-se para todos os que lhe obedecem fonte de
salvação eterna,


Salmos 31(30),2-3.4.5-6.15-16.20.
Em ti, SENHOR, me refugio; que eu nunca seja confundido. Salva me pela tua
justiça.
Inclina para mim os teus ouvidos; apressa te a libertar me. Sê para mim uma
rocha de refúgio, uma fortaleza que me salve.
Tu és o meu rochedo e a minha fortaleza; por amor do teu nome, guia me e
conduz me.
Livra me da cilada que me armaram, porque Tu és o meu refúgio.
Nas tuas mãos entrego o meu espírito; SENHOR, Deus fiel, salva me.
Mas eu confio em ti, SENHOR; e digo: "Tu és o meu Deus.
O meu destino está nas tuas mãos; livra me dos meus inimigos e
perseguidores.
Como é grande, SENHOR, a bondade que reservas para os que te são fiéis! Tu
a concedes, à vista de todos, àqueles que em ti confiam.


João 19,25-27.
Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a
mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse
à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o
discípulo acolheu-a como sua.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Beato Guerric d'Igny (c. 1080 - 1157), abade cisterciense
1.º  Sermão para a Assunção; PL 185A,187 (a partir da. trad. Orval)

«Eis a tua mãe!»

Maria concebeu um filho: e, assim como este é o Filho unigénito do Pai no
céu, é também o filho unigénito da Sua mãe na Terra [...]. No entanto, esta
única virgem mãe, que teve a glória de dar ao mundo o Filho unigénito de
Deus, beija a seu próprio Filho em todos os membros do Seu Corpo e não
enrubesce quando lhe chamam a Mãe de todos aqueles em quem ela reconhece
Cristo, já formado ou em vias de o estar. Eva, que outrora tinha legado aos
filhos a condenação à morte, antes mesmo de estes terem visto a luz do dia,
foi chamada a «mãe de todos os viventes» (Gn 3, 20) [...]. Mas, como não
respondeu ao desígnio do seu nome, foi Maria quem realizou o mistério não
cumprido. Tal como a Igreja, de que é símbolo, Ela é a mãe de todos os que
renasceram para a vida. Ela é, na verdade, a Mãe da Vida que faz viver
todos os homens; e ao concebê-lA, a essa Vida, regenerou, de alguma forma,
todos os que iam viver d'Ela [...].


Esta bem-aventurada Mãe de Cristo, reconhecida como Mãe dos cristãos em
virtude deste mistério, é também sua Mãe pelo cuidado que tem para com
todos eles e pelo afecto que lhes testemunha. Não os trata com dureza, a
todos trata como se seus filhos fossem. As suas entranhas, uma única vez
fecundadas, não se esgotaram, dando constantemente à luz o fruto da
bondade. «Bendito é o fruto do teu ventre» (Lc 1, 42), ó doce Mãe, que te
inundou de uma bondade inesgotável: nascido de ti uma única vez, Ele
permanece em ti, sempre.




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