quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 17 de Setembro de 2010
Sexta-feira da 24ª semana do Tempo Comum

S. Roberto Belarmino, bispo, Doutor da Igreja, +1621



Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II : «Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres»

Leituras

1 Cor. 15,12-20.
Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como é que alguns de
entre vós dizem que não há ressurreição dos mortos?
Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou.
Mas se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã é também a vossa
fé.
E resulta até que acabamos por ser falsas testemunhas de Deus, porque
daríamos testemunho contra Deus, afirmando que Ele ressuscitou a Cristo,
quando não o teria ressuscitado, se é que, na verdade, os mortos não
ressuscitam.
Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé e permaneceis ainda nos
vossos pecados.
Por conseguinte, aqueles que morreram em Cristo, perderam se.
E se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais
miseráveis de todos os homens.
Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram.


Salmos 17,1.6-7.8.15.
Ouve, SENHOR, a minha causa justa, atende ao meu clamor. Escuta a minha
oração, que não sai de lábios mentirosos.
Eu te invoco, ó Deus; responde me! Inclina para mim o ouvido, escuta as
minhas palavras.
Mostra nos a tua misericórdia, Tu, que salvas dos agressores os que buscam
refúgio na tua direita.
Guarda me como à pupila dos teus olhos; esconde me à sombra das tuas asas,
Eu, porém, pela justiça, contemplarei a tua face e, ao despertar, serei
saciado com a tua presença.


Lucas 8,1-3.
Em seguida, Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando
e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze
e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de
enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios;
Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras,
que os serviam com os seus bens.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Mulieris dignitatem, § 27

«Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres»

Na história da Igreja, desde os primeiros tempos, existiam — ao lado dos
homens — numerosas mulheres, para as quais a resposta da Esposa ao amor
redentor do Esposo adquiria plena força expressiva. Como primeiras, vemos
aquelas mulheres que pessoalmente tinham encontrado Cristo, tinham-No
seguido e, depois da Sua partida, juntamente com os apóstolos, «eram
assíduas na oração» no cenáculo de Jerusalém até ao dia do Pentecostes.
Naquele dia, o Espírito Santo falou por meio de «filhos e filhas» do Povo
de Deus [...] (cf. At 2, 17). Aquelas mulheres, e a seguir outras mais,
tiveram parte activa e importante na vida da Igreja primitiva, na
edificação desde os fundamentos da primeira comunidade cristã — e das
comunidades que se seguiram —, mediante os próprios carismas e o seu
multiforme serviço. [...] O apóstolo fala de suas «fadigas» por Cristo, e
estas indicam os vários campos de serviço apostólico da Igreja, a começar
pela «Igreja doméstica». Nesta, de facto, a «fé sincera» passa da mãe para
os filhos e os netos, como realmente se verificou na casa de Timóteo (cf. 2
Tim 1, 5).O mesmo se repete no decorrer dos séculos, de
geração em geração, como demonstra a história da Igreja. A Igreja, com
efeito, defendendo a dignidade da mulher e a sua vocação, expressou honra e
gratidão por aquelas que — fiéis ao Evangelho — em todo o tempo
participaram na missão apostólica de todo o Povo de Deus. Trata-se de
santas mártires, de virgens, de mães de família, que corajosamente deram
testemunho da sua fé e, educando os próprios filhos no espírito do
Evangelho, transmitiram a mesma fé e a tradição da Igreja. [...] Mesmo
diante de graves discriminações sociais, as mulheres santas agiram de «modo
livre», fortalecidas pela sua união com Cristo. [...]Também em nossos dias a Igreja não cessa de enriquecer-se com o
testemunho das numerosas mulheres que realizam a sua vocação à santidade.
As mulheres santas são uma personificação do ideal feminino, mas são também
um modelo para todos os cristãos, um modelo de «sequela Christi», um
exemplo de como a Esposa deve responder com amor ao amor do Esposo.




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