quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 24 de Setembro de 2010
Sexta-feira da 25ª semana do Tempo Comum

Nossa Senhora das Mercês, S. Vicente Maria Strambi, bispo, +1824, Beata Rita Amada de Jesus, religiosa, fundadora



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Teodoreto de Cyr : «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado [...], ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.»

Leituras

Ecles. 3,1-11.
Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do
céu:
tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para
arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar, tempo para destruir e tempo para
edificar,
tempo para chorar e tempo para rir, tempo para se lamentar e tempo para
dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar, tempo para abraçar e
tempo para evitar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder, tempo para guardar e tempo para
atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser, tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para odiar, tempo para guerra e tempo para paz.
Que proveito tira das suas fadigas aquele que trabalha?
Eu vi a tarefa que Deus impôs aos filhos dos homens para que dela se
ocupem.
Todas as coisas que Deus fez, são boas a seu tempo. Até a eternidade
colocou no coração deles, sem que nenhum ser humano possa compreender a
obra divina do princípio ao fim.


Salmos 144(143),1-2.3-4.
Bendito seja o SENHOR, meu rochedo, que adestra as minhas mãos para a luta
e os meus dedos para o combate!
Ele é o meu auxílio e fortaleza, o meu baluarte e o meu refúgio; Ele é o
meu escudo e o meu abrigo, que subjuga os povos aos meus pés.
SENHOR, que é o homem, para cuidares dele, e o filho do homem, para nele
pensares?
homem é semelhante ao sopro da brisa; os seus dias passam como uma sombra.


Lucas 9,18-22.
Um dia, quando orava em particular, estando com Ele apenas os discípulos,
perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?»
Responderam-lhe: «João Baptista; outros, Elias; outros, um dos antigos
profetas ressuscitado.»
Disse-lhes Ele: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e
respondeu: «O Messias de Deus.»
Ele proibiu-lhes formalmente de o dizerem fosse a quem fosse;
e acrescentou: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos
anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto
e, ao terceiro dia, ressuscitar.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Teodoreto de Cyr (393-460), bispo
Tratado sobre a Encarnação, 26-27; PG 75, 1465 (a partir da trad. breviário)

«O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado [...], ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.»

Jesus aceitou, exclusivamente por Sua vontade, os sofrimentos anunciados
pela Escritura. Tinha-os predito muitas vezes aos discípulos e tinha mesmo
repreendido Pedro severamente por ter acolhido este anúncio com desagrado
(Mt 16, 23); por fim, tinha-lhes mostrado que seriam para salvação do
mundo. Foi por isso que Se designou a Si mesmo aos que vinham buscá-Lo:
«Sou Eu» (Jo 18, 5.8). [...] Esbofetearam-No, cuspiram-Lhe em cima, foi
ultrajado, torturado, flagelado, e por fim crucificado. Aceitou que dois
ladrões, um à direita e outro à esquerda, fossem associados ao Seu
suplício; colocado ao nível de assassinos e criminosos, recolhe o vinagre e
o fel, frutos de uma vinha perversa; troçam Dele, atingindo-O com uma cana,
perfuram-Lhe o lado com uma lança, e por fim depositam-No no túmulo.E sofreu tudo isto para nos dar a salvação. [...] Por meio
dos espinhos, pôs fim aos castigos infligidos a Adão, que devido ao seu
pecado tinha escutado a seguinte sentença: «Maldita seja a terra por tua
causa! Há-de produzir para ti espinhos e cardos» (Gn 3, 17-18). Com o fel,
tomou para Si o que há de amargo e penoso na vida mortal e dolorosa dos
homens; com o vinagre, aceitou a degenerescência da natureza humana e
concedeu-lhe a restauração num estado melhor. Por meio da púrpura,
simbolizou a Sua realeza; pela cana, sugeriu quão fraco e frágil é o poder
do demónio. Pela bofetada, proclamou a nossa libertação [como se fazia aos
escravos]; suportou as violências, as correcções e as chicotadas que nos
eram devidas.Foi atingido no lado, fazendo lembrar Adão.
Porém, ao invés da fazer sair dele a mulher que, por meio do pecado, deu à
luz a morte, fez jorrar uma fonte de vida (Gn 2, 21; Jo 19, 34), que
vivifica o mundo através de uma dupla corrente: a primeira renova-nos e
reveste-nos da veste da imortalidade no baptistério; a segunda, após este
nascimento, alimenta-nos à mesa de Deus, como se dá de mamar aos
recém-nascidos.




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