segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 26 de Outubro de 2010
Terça-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Santo Evaristo, papa, mártir, +107



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Máximo de Turim : «Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24)

Leituras

Efésios 5,21-33.
Submetei-vos uns aos outros, no respeito que tendes a Cristo:
as mulheres, aos seus maridos como ao Senhor,
porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da
Igreja – Ele, o salvador do Corpo.
Ora, como a Igreja se submete a Cristo, assim as mulheres, aos maridos, em
tudo.
Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou
por ela,
para a santificar, purificando-a, no banho da água, pela palavra.
Ele quis apresentá-la esplêndida, como Igreja sem mancha nem ruga, nem
coisa alguma semelhante, mas santa e imaculada.
Assim devem também os maridos amar as suas mulheres, como o seu próprio
corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
De facto, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo; pelo contrário,
alimenta-o e cuida dele, como Cristo faz à Igreja;
porque nós somos membros do seu Corpo.
Por isso, o homem deixará o pai e a mãe, unir-se-á à sua mulher e serão os
dois uma só carne.
Grande é este mistério; mas eu interpreto-o em relação a Cristo e à Igreja.

De qualquer modo, também vós: cada um ame a sua mulher como a si mesmo; e a
mulher respeite o seu marido.


Salmos 128(127),1-2.3.4-5.
Felizes os que obedecem ao SENHOR e andam nos seus caminhos.
Comerás do fruto do teu próprio trabalho: assim serás feliz e viverás
contente.
tua esposa será como videira fecunda na intimidade do teu lar; os teus
filhos serão como rebentos de oliveira ao redor da tua mesa.
Assim vai ser abençoado o homem que obedece ao SENHOR.
SENHOR te abençoe do monte Sião! Possas contemplar a prosperidade de
Jerusalém todos os dias da tua vida,


Lucas 13,18-21.
Disse, então: «A que é semelhante o Reino de Deus e a que posso compará-lo?

É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu
quintal. Cresceu, tornou-se uma árvore e as aves do céu vieram abrigar-se
nos seus ramos.»
Disse ainda: «A que posso comparar o Reino de Deus?
É semelhante ao fermento que certa mulher tomou e misturou com três medidas
de farinha, até ficar levedada toda a massa.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Máximo de Turim (? - c. 420), bispo
CC Sermão 25; PL 57, 509ss. (a partir da trad. coll. Pères dans la foi, Migne 1996, p. 123)

«Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24)

«Um homem tomou um grão de mostarda e deitou-o no seu quintal; cresceu,
tornou-se uma árvore, e as aves do céu vieram abrigar-se nos seus ramos.»
Procuremos ver a quem se aplica tudo isto. [...] Penso que a comparação se
aplica mais precisamente a Cristo Nosso Senhor que, ao nascer na humildade
da condição humana, como uma semente, sobe finalmente ao céu como uma
árvore. Cristo é o grão esmagado na Paixão; torna-se uma árvore na
ressurreição. Sim, Ele é grão quando, faminto, sofre por falta de alimento;
é uma árvore quando, com cinco pães, satisfaz a fome a cinco mil pessoas
(Mt 14, 13ss.). Ali, experimenta o despojamento da Sua condição humana,
aqui espalha a saciedade pela força da Sua divindade.


Diria que o Senhor é grão quando é ferido, desprezado, insultado; é árvore
quando devolve a vista aos cegos, reanima os mortos e perdoa os pecados.
Ele mesmo reconhece que é grão: «Se o grão de trigo lançado à terra não
morrer» (Jo 12, 24)




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