sábado, 30 de outubro de 2010

Profecia do Dia

Domingo, dia 31 de Outubro de 2010
31º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Trigésimo Primeiro Domingo do tempo comum (semana III do saltério)
Santo Afonso Rodrigues, viuvo, religioso, +1617



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresa do Menino Jesus : «Zaqueu, desde depressa»

Leituras

Sab. 11,22-26.12,1-2.
Pois diante de ti, o mundo inteiro é como um grão de areia na balança, como
a gota de orvalho que de manhã cai sobre a terra.
Mas Tu tens compaixão de todos, pois tudo podes e desvias os olhos dos
pecados dos homens, a fim de os levar à conversão.
Tu amas tudo quanto existe e não detestas nada do que fizeste; pois, se
odiasses alguma coisa, não a terias criado.
E como subsistiria uma coisa, se Tu a não quisesses? Ou como se
conservaria, se não tivesse sido chamada por ti?
Mas Tu poupas a todos, porque todos são teus, ó Senhor, que amas a vida!
O teu espírito incorruptível está em todas as coisas!
Por isso, pouco a pouco corriges os que caem, os admoestas e lhes recordas
o seu pecado, para que se afastem do mal e creiam em ti, Senhor.


Salmos 145(144),1-2.8-9.10-11.13.14.
Exaltarei a tua grandeza, ó meu rei e meu Deus; hei-de bendizer o teu nome
para sempre.
Todos os dias te bendirei; louvarei o teu nome para sempre.
SENHOR é clemente e compassivo, é paciente e misericordioso.
SENHOR é bom para com todos; a sua ternura repassa todas as suas obras.
Louvem-te, SENHOR, todas as tuas criaturas; todos os teus fiéis te
bendigam.
Dêem a conhecer a glória do teu reino e anunciem os teus feitos poderosos,
teu reino é um reino para toda a eternidade e o teu domínio estende-se por
todas as gerações.
SENHOR ergue todos os que caem e reanima todos os abatidos.


2 Tess. 1,11-12.2,1-2.
Eis por que oramos continuamente por vós: para que o nosso Deus vos torne
dignos da vocação e, com o seu poder, a vossa vontade de bem e a actividade
da vossa fé atinjam a plenitude,
de modo que seja glorificado em vós o nome de Nosso Senhor Jesus e vós
nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.
Acerca da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e da nossa reunião junto dele,
pedimo-vos, irmãos,
que não percais tão depressa a presença de espírito, nem vos aterrorizeis
com uma revelação profética, uma palavra ou uma carta atribuída a nós, como
se o Dia do Senhor estivesse iminente.


Lucas 19,1-10.
Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade.
Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de
impostos.
Procurava ver Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena
estatura.
Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar
por ali.
Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu,
desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.»
Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus, cheio de alegria.
Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido
hospedar-se em casa de um pecador.
Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos
pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro
vezes mais.»
Jesus disse-lhe: «Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também
filho de Abraão;
pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, Doutora da Igreja
Carta 137, à sua irmã Celina (in OC, Cerf DDB 1992, p. 452)

«Zaqueu, desde depressa»

Jesus juntou-nos, se bem que por caminhos diferentes; juntas nos elevou
acima de todas as coisas frágeis deste mundo, de todas as coisas que
passam; por assim dizer, colocou todas as coisas debaixo dos nossos pés.
Como Zaqueu, nós subimos a uma árvore para ver Jesus. Então poderíamos
dizer como São João da Cruz: «Tudo é meu, tudo é para mim, a Terra é minha,
o Céu é meu, Deus é meu e a Mãe do meu Deus é minha». [...]


Celina, que mistério é a nossa grandeza em Jesus! Eis tudo o que Jesus nos
mostrou ao fazer-nos subir à árvore simbólica de que eu falava há pouco. E
agora, que ciência irá Ele ensinar-nos? Não nos ensinou já tudo? Ouçamos o
que Ele nos diz: «Apressem-se a descer, hoje tenho de ficar em vossa casa».
Pois é! Jesus diz-nos para descermos. Mas para onde devemos descer? Celina,
sabe-lo melhor do que eu, mas deixa-me dizer-te para onde devemos agora
seguir Jesus. Outrora, os judeus perguntaram ao nosso divino Salvador:
«Mestre, onde moras?» e Ele respondeu-lhes: «As raposas têm as suas tocas,
as aves do céu os seus ninhos e Eu não tenho onde reclinar a cabeça» (Mt
8,20). Eis para onde devemos descer para podermos servir de morada a Jesus:
sermos tão pobres que não tenhamos onde reclinar a cabeça.




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