sábado, 6 de novembro de 2010

Profecia do Dia

Domingo, dia 07 de Novembro de 2010
32º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Trigésimo Segundo Domingo do Tempo Comum (semana IV do saltério)
Beato Vicente Grossi, presbítero, fundador, +1917, Maria, Medianeira de todas as Graças



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Orígenes : «Sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus»

Leituras

2 Mac. 7,1-2.9-14.
Aconteceu também que um dia foram presos sete irmãos com a mãe, aos quais o
rei, por meio de golpes de azorrague e de nervos de boi, quis obrigar a
comer carnes de porco, proibidas pela lei.
Um deles, tomou a palavra e falou assim: «Que pretendes perguntar e saber
de nós? Estamos prontos a antes morrer do que violar as leis dos nossos
pais.»
Prestes a dar o último suspiro, disse: «Ó malvado, tu arrebatas-nos a vida
presente, mas o rei do universo há-de ressuscitar-nos para a vida eterna,
se morrermos fiéis às suas leis.»
Depois deste, torturaram o terceiro, o qual, mal lhe pediram a língua,
deitou-a logo de fora e estendeu as mãos corajosamente.
E disse, cheio de confiança: «Do Céu recebi estes membros, mas agora
menosprezo-os por amor das leis de Deus, mas espero recebê-los dele, de
novo, um dia.»
O próprio rei e os que o rodeavam ficaram admirados com o heroísmo deste
jovem, que nenhum caso fazia dos sofrimentos.
Morto também este, aplicaram os mesmos suplícios ao quarto,
o qual, prestes a expirar, disse: «É uma felicidade perecer à mão dos
homens, com a esperança de que Deus nos ressuscitará; mas a tua
ressurreição não será para a vida.»


Salmos 17,1.5-6.8.15.
Ouve, SENHOR, a minha causa justa, atende ao meu clamor. Escuta a minha
oração, que não sai de lábios mentirosos.
Dirigi os meus passos por duras veredas; os meus pés não vacilaram nos teus
caminhos.
Eu te invoco, ó Deus; responde me! Inclina para mim o ouvido, escuta as
minhas palavras.
Guarda me como à pupila dos teus olhos; esconde me à sombra das tuas asas,
Eu, porém, pela justiça, contemplarei a tua face e, ao despertar, serei
saciado com a tua presença.


2 Tess. 2,16-17.3,1-5.
O próprio Senhor Nosso Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos
deu, pela sua graça, uma consolação eterna e uma boa esperança,
consolem os vossos corações e os confirmem em toda a obra e palavra boa.
Quanto ao resto, irmãos, orai por nós para que a palavra do Senhor avance e
seja glorificada como o é entre vós,
e para que sejamos libertados dos homens perversos e malvados, pois nem
todos têm fé.
Mas fiel é o Senhor que vos confirmará e vos protegerá do mal.
A respeito de vós, temos confiança no Senhor em que já fazeis e
continuareis a fazer o que vos ordenamos.
O Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e para a constância
de Cristo.


Lucas 20,27-38.
Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e
interrogaram-no:
«Mestre, Moisés prescreveu nos que, se morrer um homem deixando a mulher,
mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência
ao irmão.
Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos;
o segundo,
depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que
morreram sem deixar filhos.
Finalmente, morreu também a mulher.
Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os
sete a tiveram por esposa?»
Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se;
mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos
mortos não se casam, sejam homens ou mulheres,
porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da
ressurreição, são filhos de Deus.
E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da
sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de
Jacob.
Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão
vivos.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Comentário à Carta aos Romanos, 4, 7; PG 14, 985

«Sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus»

No último dia, a morte será vencida. Após o suplício da cruz, a
ressurreição de Cristo contém misteriosamente a ressurreição de todo o
Corpo de Cristo. Assim como o corpo palpável de Cristo foi crucificado,
amortalhado e, de seguida, ressuscitado, assim também todo o Corpo dos
santos de Cristo foi crucificado com ele e já não vive em si. Mas quando
chegar a ressurreição do verdadeiro Corpo de Cristo, do Seu Corpo total,
então os membros de Cristo, agora semelhantes a ossadas ressequidas, serão
reunidos articulação por articulação (Ez 37, 1 ss.), cada um encontrando o
seu lugar, para que «cheguemos todos ao homem adulto, à medida completa da
plenitude de Cristo» (Ef 4, 13). Então, a multidão dos membros será um só
corpo porque todos pertencem ao mesmo corpo (Rom 12, 4).




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