sábado, 13 de novembro de 2010

Profecia do Dia

Domingo, dia 14 de Novembro de 2010
33º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Trigésimo Terceiro Domingo do Tempo Comum (semana I do saltério)
S. José Pignatelli, presbítero, +1811



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ambrósio : A vinda de Cristo

Leituras

Malaquias 3,19-20.
Pois, eis que vem um dia abrasador como uma fornalha. Todos os soberbos e
todos os que cometem a iniquidade serão como a palha; este dia que vai
chegar queimá-los-á – diz o Senhor do universo – e nada ficará deles: nem
raiz, nem ramos.
Mas, para vós que respeitais o meu nome, brilhará o sol de justiça,
trazendo a cura nos seus raios; saireis e saltareis como bezerros para fora
do estábulo.


Salmos 98(97),5-6.7-8.9.
Cantai hinos ao SENHOR, ao som da harpa, ao som da harpa e da lira;
ao som de cornetins e trombetas, aclamai o nosso rei e SENHOR.
Ressoe o mar e tudo o que ele contém, o mundo inteiro e os que nele
habitam.
Batam palmas os rios, e as montanhas, em coro, gritem de alegria
diante do SENHOR, que vem julgar a terra. Ele governará o mundo com
justiça e os povos com rectidão.


2 Tess. 3,7-12.
Com efeito, vós próprios sabeis como deveis imitar-nos, pois não vivemos
desordenadamente entre vós,
nem comemos o pão de graça à custa de alguém, mas com esforço e canseira,
trabalhámos noite e dia, para não sermos um peso para nenhum de vós.
Não é que não tivéssemos esse direito, mas foi para nos apresentarmos a nós
mesmos como modelo, para que nos imitásseis.
Na verdade, quando ainda estávamos convosco, era isto que vos ordenávamos:
se alguém não quer trabalhar também não coma.
Ora constou-nos que alguns vivem no meio de vós desordenadamente, não se
ocupando de nada mas vagueando preocupados.
A estes tais ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo a que ganhem o
pão que comem, com um trabalho tranquilo.


Lucas 21,5-19.
Como alguns falassem do templo, dizendo que estava adornado de belas pedras
e de ofertas votivas, respondeu:
«Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra
sobre pedra. Tudo será destruído.»
Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal
de que estas coisas estão para acontecer?»
Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos
virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não
os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário
que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.»
Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá
fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.»
«Mas, antes de tudo, vão deitar-vos as mãos e perseguir-vos, entregando-vos
às sinagogas e metendo-vos nas prisões; hão-de conduzir-vos perante reis e
governadores, por causa do meu nome.
Assim, tereis ocasião de dar testemunho.
Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa
defesa,
porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão
resistir ou contradizer os vossos adversários.
Sereis entregues até pelos pais, irmãos, parentes e amigos. Hão-de causar a
morte a alguns de vós
e sereis odiados por todos, por causa do meu nome.
Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça.
Pela vossa constância é que sereis salvos.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho segundo São Lucas X, 6-8 (SC 52, pp. 158 ss., rev.)

A vinda de Cristo

«Não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído». Estas palavras diziam
respeito ao Templo edificado por Salomão [...], uma vez que tudo o que é
construído pelas nossas mãos sucumbe ao desgaste ou à deterioração e está
sujeito a ser derrubado pela violência ou destruído pelo fogo. [...] Mas
dentro de nós também existe um templo que se desmorona se a fé faltar, em
particular se em nome de Cristo procurarmos em vão apoderar-nos de certezas
interiores, e talvez seja esta interpretação a mais útil para nós. Com
efeito, de que servirá saber o dia do Juízo? De que me servirá, tendo
consciência de todos os meus pecados, saber que o Senhor virá um dia, se
Ele não vier à minha alma, não crescer no meu espírito, se Cristo não vier
a mim, se Cristo não falar em mim? É a mim que Cristo deve vir, e é em mim
que deve realizar-se a Sua vinda.


Ora, a segunda vinda de Cristo terá lugar no nadir do mundo, quando
pudermos dizer que «o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo»
(Gl 6, 14). [...] Para quem lhe morreu o mundo, Cristo é eterno; para esse,
o Templo é espiritual, a Lei espiritual, a própria Páscoa espiritual. [...]
Então, para esse, realiza-se a presença da sabedoria, a presença da virtude
e da justiça, a presença da redenção, porque Cristo na verdade morreu uma
só vez pelos pecados de todos a fim de resgatar todos os dias os pecados de
todos.




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