sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Profecia do Dia

Sabado, dia 20 de Novembro de 2010
Sábado da 33a semana do Tempo Comum

Santo Edmundo, rei, mártir, +870



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II : «Deus não é Deus de mortos, mas de vivos»

Leituras

Apoc. 11,4-12.
Estas duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros que
estão diante do Senhor da terra.
Se alguém quiser fazer-lhes mal, sairá fogo da sua boca para devorar os
seus inimigos; deste modo, se alguém tentar fazer-lhes mal, morrerá
certamente.
Eles têm o poder de fechar o céu para que a chuva não caia no tempo da sua
profecia. E têm, igualmente, o poder de mudar as águas em sangue, de modo a
provocar na terra toda a espécie de flagelos, sempre que o desejem fazer.
E, quando terminarem de dar testemunho, a Besta que sobe do Abismo lutará
contra eles, vencê-los-á e dar-lhes-á a morte.
Os seus cadáveres ficarão na praça da grande cidade, que se chama,
simbolicamente, Sodoma e Egipto, precisamente onde o seu Senhor foi
crucificado.
E, durante três dias e meio, homens de vários povos, tribos, línguas e
nações contemplarão os seus cadáveres e não permitirão que sejam
sepultados.
Os habitantes da terra se felicitarão pela sua morte, farão festa e se
presentearão mutuamente; porque eles, os dois profetas, tinham sido um
tormento para a humanidade.
Mas, depois desses três dias e meio, um sopro de vida, enviado por Deus
entrou neles: puseram-se de pé e um grande terror caiu sobre os que os
viram.
Então, as duas testemunhas ouviram uma voz forte que vinha do céu e lhes
dizia: 'Subi para aqui'. E eles subiram ao céu numa nuvem, à vista dos seus
inimigos;


Salmos 144,1.2.9-10.
Bendito seja o SENHOR, meu rochedo, que adestra as minhas mãos para a luta
e os meus dedos para o combate!
Ele é o meu auxílio e fortaleza, o meu baluarte e o meu refúgio; Ele é o
meu escudo e o meu abrigo, que subjuga os povos aos meus pés.
Quero cantar-te, ó Deus, um cântico novo; cantar-te-ei salmos com a harpa
de dez cordas.
Tu, que concedes aos reis a vitória, e livras o teu servo David da espada
mortal,


Lucas 20,27-40.
Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e
interrogaram-no:
«Mestre, Moisés prescreveu nos que, se morrer um homem deixando a mulher,
mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência
ao irmão.
Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos;
o segundo,
depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que
morreram sem deixar filhos.
Finalmente, morreu também a mulher.
Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os
sete a tiveram por esposa?»
Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se;
mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos
mortos não se casam, sejam homens ou mulheres,
porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da
ressurreição, são filhos de Deus.
E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da
sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de
Jacob.
Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão
vivos.»
Tomando, então, a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre,
falaste bem.»
E já não se atreviam a interrogá lo sobre mais nada.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Concílio Vaticano II
A Igreja no mundo actual «Gaudium et spes», § 18

«Deus não é Deus de mortos, mas de vivos»

É em face da morte que o enigma da condição humana mais se adensa. Não são
só a dor e a progressiva dissolução do corpo que atormentam o homem, mas
também, e ainda mais, o temor de que tudo acabe para sempre. Mas a intuição
do próprio coração fá-lo acertar, quando o leva a aborrecer e a recusar a
ruína total e o desaparecimento definitivo da sua pessoa. O germe de
eternidade que nele existe, irredutível à pura matéria, insurge-se contra a
morte. Todas as tentativas da técnica, por muito úteis que sejam, não
conseguem acalmar a ansiedade do homem: o prolongamento da longevidade
biológica não pode satisfazer aquele desejo duma vida ulterior,
invencivelmente radicado no seu coração.


Enquanto, diante da morte, qualquer imaginação se revela impotente, a
Igreja, ensinada pela revelação divina, afirma que o homem foi criado por
Deus para um fim feliz, para além dos limites da miséria terrena. A fé
cristã ensina que a própria morte corporal, de que o homem seria isento se
não tivesse pecado, acabará por ser vencida, quando o homem for, pelo
omnipotente e misericordioso Salvador, restituído à salvação que por sua
culpa perdera. Com efeito, Deus chamou e chama o homem a unir-se a Ele com
todo o seu ser na perpétua comunhão da incorruptível vida divina. Esta
vitória alcançou-a Cristo ressuscitado, libertando o homem da morte com a
própria morte. Portanto, a fé, que se apresenta à reflexão do homem apoiada
em sólidos argumentos, dá uma resposta à sua ansiedade acerca do seu
destino futuro; e ao mesmo tempo oferece a possibilidade de comunicar, em
Cristo, com os irmãos queridos que a morte já levou, fazendo esperar que
eles tenham alcançado a verdadeira vida junto de Deus.




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