sábado, 20 de novembro de 2010

Profecia do Dia

Domingo, dia 21 de Novembro de 2010
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO - Solenidade

XXXIV Domingo do Tempo Comum - Cristo-Rei (semana II do saltério)
Apresentação de Nossa Senhora no Templo



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Gregório de Nissa : «Pilatos disse: "Aqui está o vosso Rei"» (Jo 19,14).

Leituras

2 Sam. 5,1-3.
Todas as tribos de Israel foram ter com David a Hebron e disseram-lhe:
«Aqui nos tens: não somos nós da tua carne e do teu sangue?
Tempos atrás, quando Saul era nosso rei, eras tu quem dirigia as campanhas
de Israel e o Senhor disse-te: ‘Tu apascentarás o meu povo de Israel
e serás o seu chefe.’»
Vieram, pois, todos os anciãos de Israel ter com o rei a Hebron. David fez
com eles uma aliança diante do Senhor, e eles sagraram-no rei de Israel.


Salmos 122(121),1-2.4-5.
Que alegria, quando me disseram: «Vamos para a casa do SENHOR!»
Os nossos pés detêm-se às tuas portas, ó Jerusalém!
Para lá sobem as tribos, as tribos do SENHOR, segundo o costume de Israel,
para louvar o nome do SENHOR.
Nela estão os tribunais da justiça, os tribunais da casa de David.


Coloss. 1,12-20.
dai graças ao Pai, que vos tornou capazes de tomar parte na herança dos
santos na luz.
Foi Ele que nos libertou do poder das trevas e nos transferiu para o Reino
do seu amado Filho,
no qual temos a redenção, o perdão dos pecados.
É Ele a imagem do Deus invisível, o primogénito de toda a criatura;
porque foi nele que todas as coisas foram criadas, no céu e na terra, as
visíveis e as invisíveis, os Tronos e as Dominações, os Poderes e as
Autoridades, todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele.
Ele é anterior a todas as coisas e todas elas subsistem nele.
É Ele a cabeça do Corpo, que é a Igreja. É Ele o princípio, o primogénito
de entre os mortos, para ser Ele o primeiro em tudo;
porque foi nele que aprouve a Deus fazer habitar toda a plenitude
e, por Ele e para Ele, reconciliar todas as coisas, pacificando pelo sangue
da sua cruz, tanto as que estão na terra como as que estão no céu.


Lucas 23,35-43.
O povo permanecia ali, a observar; e os chefes zombavam, dizendo: «Salvou
os outros; salve-se a si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.»
Os soldados também troçavam dele. Aproximando-se para lhe oferecerem
vinagre,
diziam: «Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!»
E por cima dele havia uma inscrição: «Este é o rei dos judeus.»
Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-o, dizendo:
«Não és Tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também.»
Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Nem sequer temes a Deus, tu
que sofres o mesmo suplício?
Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções
mereciam; mas Ele nada praticou de condenável.»
E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.»
Ele respondeu-lhe: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge e bispo
5.º Sermão da Santa Páscoa (PG 46, 683; Leccionário, p. 367 rev.)

«Pilatos disse: "Aqui está o vosso Rei"» (Jo 19,14).

Bendito seja Deus! Festejemos o Filho único, o Criador dos céus, que lá
ascendeu após ter descido às profundezas do inferno, e que envolve a terra
inteira com os raios da Sua luz. Festejemos o sepultamento do Filho único e
a Sua Ressurreição de vencedor, o júbilo do mundo inteiro e a vida de todos
os povos. [...]


Tudo isto nos foi obtido assim que o Criador ressurgiu dos mortos, ao
rejeitar a ignomínia e transformando, no Seu esplendor divino, o perecível
em imperecível. E qual foi a ignomínia rejeitada? Isaías dá-nos a resposta:
«Sem figura nem beleza, vimo-Lo sem aspecto atraente, desprezado e
abandonado pelos homens» (53, 2-3). E quando ficou Ele sem a Sua glória?
Quando carregou aos ombros a madeira da cruz como troféu da Sua vitória
sobre o diabo. Assim que Lhe foi posta na cabeça uma coroa de espinhos, a
Ele, que coroa os Seus fiéis. Assim que foi revestido de púrpura Aquele que
reveste de imortalidade os que renascem da água e do Espírito Santo. Assim
que pregaram à madeira o Senhor da vida e da morte. [...]


Aquele, porém, que ficou sem a Sua glória foi transfigurado na luz, e o
júbilo do mundo despertou com o Seu corpo. [...] «O Senhor é Rei, vestido
de majestade» (Sl 93 (92), 1). De que majestade Se vestiu Ele? De
incorruptibilidade, de imortalidade, do chamamento dos Apóstolos, da coroa
da Igreja. [...] São Paulo é disso testemunho, ao dizer: «É, de facto,
necessário que este ser mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15, 53). E
o salmista diz também: «O Teu trono, Senhor, está firme desde sempre, e Tu
existes desde a eternidade; o Teu reino é um reino para toda a eternidade,
e o Teu domínio estende-se por todas as gerações» (Sl 93 (92), 2; 145
(144), 13). E ainda: «O Senhor é Rei: alegre-se a terra e rejubile a
multidão das ilhas!» (Sl 97 (96), 1). A Ele a glória e o poder, amen!




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