terça-feira, 30 de novembro de 2010

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 01 de Dezembro de 2010
Quarta-feira da 1a semana do Advento

Santo Elói, bispo, +660, Beato Carlos de Foucauld



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Didaqué : «A Tua Igreja seja reunida desde os confins da terra no Teu reino»

Leituras

Is. 25,6-10.
No monte Sião, o SENHOR do universo prepara para todos os povos um banquete
de carnes gordas,acompanhadas de vinhos velhos, carnes gordas e saborosas,
vinhos velhos e bem tratados.
Neste monte, Ele arrancará o véu de luto que cobre todos os povos, o pano
que encobre todas as nações.
Aniquilará a morte para sempre. O Senhor DEUS enxugará as lágrimas de todas
as faces, e eliminará o opróbrio que pesa sobre o seu povo, sobre toda a
nação. Foi o SENHOR quem o proclamou.
Dir-se-á naquele dia: «Este é o nosso Deus, nele confiámos e Ele nos salva.
Este é o SENHOR em quem confiámos. Congratulemo-nos e rejubilemos com a sua
salvação.
A mão do SENHOR repousará sobre este monte.» Moab, porém, a rebelde, será
pisada no seu próprio terreno, como se pisa a palha na lixeira.


Salmos 23(22),1-6.
O SENHOR é meu pastor: nada me falta.
Em verdes prados me faz descansar e conduz me às águas refrescantes.
Reconforta a minha alma e guia me por caminhos rectos, por amor do seu
nome.
Ainda que atravesse vales tenebrosos, de nenhum mal terei medo porque Tu
estás comigo. A tua vara e o teu cajado dão me confiança.
Preparas a mesa para mim à vista dos meus inimigos; ungiste com óleo a
minha cabeça; a minha taça transbordou.
Na verdade, a tua bondade e o teu amor hão de acompanhar me todos os dias
da minha vida, e habitarei na casa do SENHOR para todo o sempre.


Mateus 15,29-37.
Partindo dali, Jesus foi para junto do mar da Galileia. Subiu ao monte e
sentou-se.
Vieram ter com Ele numerosas multidões, transportando coxos, cegos,
aleijados, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os,
de modo que as multidões ficaram maravilhadas ao ver os mudos a falar, os
aleijados escorreitos, os coxos a andar e os cegos com vista. E davam
glória ao Deus de Israel.
Jesus, chamando os discípulos, disse-lhes: «Tenho compaixão desta gente,
porque há já três dias que está comigo e não tem que comer. Não quero
despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam pelo caminho.»
Os discípulos disseram-lhe: «Onde iremos buscar, num deserto, pães
suficientes para saciar tão grande multidão?»
Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Responderam: «Sete, e alguns
peixinhos.»
Ordenou à multidão que se sentasse.
Tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e dava-os aos
discípulos, e estes, à multidão.
Todos comeram e ficaram sacia-dos; e, com os bocados que sobejaram,
encheram sete cestos.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Didaqué (entre 60-120), catequese judaico-cristã
§§ 9-10

«A Tua Igreja seja reunida desde os confins da terra no Teu reino»

Celebrem a eucaristia deste modo. Digam primeiro sobre o cálice: «Nós te
agradecemos, Pai nosso, por causa da santa vinha do Teu servo David, que
nos revelaste por meio do Teu servo Jesus. A Ti a glória para sempre.»
Depois, digam sobre o pão partido: «Nós Te agradecemos, Pai nosso, por
causa da vida e do conhecimento que nos revelaste por meio do Teu servo
Jesus. A Ti a glória para sempre. Assim como este pão partido tinha sido
semeado sobre as colinas, e depois recolhido para se tornar um, assim
também a Tua Igreja seja reunida desde os confins da terra no Teu reino,
porque Tua é a glória e o poder, por meio de Jesus Cristo, para sempre.»
Ninguém coma nem beba da eucaristia se não tiver sido baptizado em nome do
Senhor. [...]


Depois de saciados, agradeçam deste modo: «Nós Te agradecemos, Pai santo,
por Teu santo nome, que fizeste habitar em nossos corações, e pelo
conhecimento, pela fé e imortalidade que nos revelaste por meio do Teu
servo Jesus. A Ti a glória para sempre. Tu, Senhor todo-poderoso, criaste
todas as coisas por causa do Teu nome, e deste aos homens o prazer do
alimento e da bebida, para que Te agradeçam. A nós, porém, deste uma comida
e uma bebida espirituais, e uma vida eterna por meio do Teu servo Jesus.»




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33catolico a serviço da Igreja

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Vamos conversar com Deus? – Igreja Católica

Posted: 29 Nov 2010 06:03 AM PST

10 maneiras de falar com Deus

1ª Maneira: Tomar um livro espiritual (Novo Testamento ou Imitação de Cristo) – ler algumas linhas com intervalos – meditar um pouco no que se leu, procurar entender o seu significado e gravá-lo no espírito. – Tirar daí qualquer afeto santo, amor ou penitência, etc., e propor praticar uma virtude que mais agrade. Não ler muito, nem meditar muito. – Demorar-se em cada pausa, enquanto o espírito nela encontrar entretenimento agradável e útil.

2ª Maneira: Tomar qualquer expressão da Sagrada Escritura, ou qualquer oração vocal: Pai Nosso, Ave Maria, Credo, por exemplo, pronunciá-la, demorar-se em cada palavra, tirar dela diversos sentimentos de piedade, nos quais se demore, enquanto nele se achar gosto. No fim, pedir a Deus alguma graça ou virtude, conforme o assunto meditado. Não se demorar numa palavra, quando nela já não se encontrar com que deleitar-se. Passar serenamente para outra. – Quando se sentir tocado por algum sentimento bom, demorar-se enquanto ele dura, sem querer passar adiante. Não é necessário fazer sempre atos novos, basta algumas vezes conservar-se perante Deus, saboreando em silêncio as palavras já meditadas, ou os sentimentos que elas produziram no coração.
3ª Maneira: Quando o assunto preparado não fornece entretenimento suficiente, fazer atos de fé, adoração, ação de graças, esperança, amor, etc., dando-lhes a extensão que se quiser, e demorando-se, um pouco, em cada um para o saborear.

4ª Maneira: Quando não se conseguir meditar, nem produzir afetos, afirmar diante de Deus que se tem a intenção de fazer tantos atos de contrição, por exemplo, quantas vezes se respirar, se fizerem passar as contas de terço entre os dedos ou se pronunciar com a boca qualquer oração curta. Renovar, de quando em quando, este propósito. Se Deus der outro qualquer bom sentimento, recebê-lo com humildade e demorar-se nele.

5ª Maneira: Nas penas e aridezes, abandonar-se, generosamente, ao sofrimento sem se inquietar nem fazer esforço para sair dele, sem fazer outros atos senão este abandono de si mesmo nas mãos de Deus para sofrer essa provação e todas aquelas que a Ele aprouver. Ou então, unir-se à Agonia de Nosso Senhor no Horto e ao seu desamparo na Cruz. Persuadindo-se que nela está cravado com o próprio Salvador e, com o seu exemplo, desejando conservar-se lá e sofrer até à morte.

6ª Maneira: Exame interior. – Reconhecer as próprias faltas, paixões, fraquezas, enfermidades, impotência, misérias, nada. – Adorar os juízos de Deus acerca do estado em que a pessoa se encontra. – Submeter-se à sua santa vontade. – Bendizê-lo, igualmente, tanto pelos castigos da sua justiça como pelos favores da sua misericórdia. – Humilhar-se perante a sua suprema Majestade. – Confessar-lhe, sinceramente, as nossas infidelidades e pecados, e pedir-lhe perdão. – Detestar todo o mal que se fez e propor corrigir-se para o futuro. Esta oração é livre e recebe toda a espécie de afetos; pode-se fazer em qualquer ocasião, sobretudo, após uma queda inesperada, para se submeter aos castigos da justiça de Deus, ou após o embaraço da ação, para voltar ao recolhimento.

7ª Maneira: Meditação sobre os fins últimos. Considerar-se na agonia, entre o tempo e a eternidade – entre a vida passada e o julgamento de Deus. – Que queria ter feito? – Como queria ter vivido? – Recordar-se dos pecados, desregramentos, abuso das graças. – Lamentar o mal feito. Propor remediar o que cause motivos de temor. Imaginar-se no cemitério, esquecido e todos, – diante do Tribunal de Jesus Cristo, no Purgatório, no Inferno. Quanto mais viva for a representação, tanto mais proveitosa a meditação. É necessária esta morte mística para descarnar a alma e ressuscitá-la, isto é, libertá-la da corrupção do vício. É preciso passar por este purgatório para se chegar ao gozo de Deus nesta vida.

8ª Maneira: Aplicação do espírito a Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento. Saudar Nosso Senhor, com todo o respeito que a presença real exige, unir-se a Ele e a todas as suas divinas operações na eucaristia, onde, como Vítima, não cessa de adorar, louvar e amar o Pai, em nome de todos os homens. Pensar no seu recolhimento, vida oculta, obediência, humilde, etc. – Excitar o desejo dessas virtudes. Oferecer Jesus Cristo ao Pai Eterno, como única vítima digna d'Ele, e pela qual podemos render-lhe homenagem, reconhecer os seus benefícios, satisfazer a sua justiça e obter misericórdia. Oferecer-se a si mesmo para lhe sacrificar o ser, vida, empregos. Apresentar-lhe um ato de virtude que se proponha fazer, uma mortificação a praticar, pelos mesmos fins pelos quais Nosso Senhor se imola no Santíssimo Sacramento. – Fazer esta oblação com um desejo ardente de aumentar, tanto quanto se for capaz, a glória que Ele presta a seu Pai neste augusto mistério. Terminar fazendo a comunhão espiritual. Tornar freqüentes estas visitas, porque a nossa felicidade nesta vida depende da nossa união a Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.

9ª Maneira: Faz-se em nome de Jesus Cristo. – Aumenta a nossa confiança em Deus e faz-nos entrar no espírito e nos sentimentos de Nosso Senhor. Funda-se na nossa aliança com o Filho de Deus, em sermos seus irmãos, membros do seu corpo místico; no fato de Ele nos ceder todos os seus méritos e nos legar todas as recompensas que o seu Pai lhe deve pelos seus trabalhos e morte. É isto que nos torna capazes de honrar a Deus com um culto digno de Deus e nos dá o direito de tratar com Deus e de exigir, de algum modo, as suas graças como por justiça. – Não temos esse direito como criaturas, menos ainda como pecadores, porque há desproporção infinita entre Deus e a criatura e oposição infinita entre Deus e o pecador. Mas na qualidade de aliados do Verbo Encarnado, de seus irmãos, de seus membros, podemos aparecer diante de Deus com confiança, tratar familiarmente com Ele e obrigá-lo a escutar-nos, favoravelmente, a ouvir as nossas súplicas e a conceder-nos as suas graças, devido à aliança e à união que temos com o seu filho. Portanto, aparecer perante Deus, para O adorar, amar, ou louvar, por intermédio de Jesus Cristo, operando em nós como a Cabeça nos seus membros e elevando-nos, pelo seu espírito, a um estado todo divino; ou para pedir qualquer favor, em virtude dos méritos do seu Filho. E, com este fim, apresentar-lhe os serviços que o seu Filho lhe prestou, a sua vida, a sua morte, os seus sofrimentos.

10ª Maneira: Simples atenção à presença de Deus e meditação. Antes de se aplicar em meditar o assunto preparado, pôr-se na presença de Deus, afastando qualquer pensamento distinto, e excitando o respeito e amor a Deus que a sua presença inspira. – Conservar-se, assim, diante de Deus, em silêncio, neste simples repouso de espírito enquanto nele se encontrar gosto. – Em seguida, meditar segundo a maneira ordinária. Bom é começar, assim, todas as meditações, e útil o fazê-lo depois de cada ponto. – Repousar nesta simples atenção a Deus ajuda a estabelecer o recolhimento interior. – O espírito fixa-se em Deus e prepara-se para a contemplação. – Mas não se deve conservar assim por pura preguiça e para não se ter o trabalho de meditar.

Fonte: Assoc. Apostolado do Sagrado Coração de Jesus

33catolico a serviço da Igreja
Comunidade São Paulo Apóstolo

Liturgia Diária 29/11/2010 - Igreja Católica

Posted: 29 Nov 2010 05:16 AM PST

Liturgia Diária 29/11/2010 - Igreja Católica
1ª Semana do Advento – SEGUNDA-FEIRA
1ª Semana do Saltério - Ano Litúrgico "A"
Prefácio do Advento I – Ofício do dia


Meditando: Jeremias 31,10 / Isaias 35,4 - Ó nações, escutai a palavra do Senhor; levai a boa nova até os confins da terra! Não tenhais medo: eis que chega o nosso salvador.

Oração do Dia: Senhor Deus, dais-nos esperar solícitos a vinda do Cristo, vosso Filho. Que ele, ao chegar, nos encontre vigilantes na oração e proclamando o seu louvor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Oração para o mês de NOVEMBRO: Para que todos os que são vitimas da droga e de qualquer outra forma de dependência encontrem no poder de Deus salvador, graças ao apoio da comunidade cristã, a força para mudar radicalmente de vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Intenção do mês de NOVEMBRO: Para que as igrejas na América Latina continuem com "a missão continental" proposta pelos seus bispos, inserindo-a na tarefa missionária universal do povo de Deus.  Amém.

Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

Tempo do Advento: O Advento é um tempo de preparação com dupla finalidade:
1.    Recordar a primeira vinda de Jesus trazendo a salvação para a humanidade, por isso Advento é tempo de alegria.
2.    Anunciar a segunda vinda gloriosa de Jesus, por isso, Advento é também tempo de expectativa, é tempo de redobrarmos a oração, de exercitarmos a nossa fé para não nos desviarmos do caminho de Deus.

Advento é tempo de conversão, devemos nos fazer pequenos e pobres, para podermos reconhecer Jesus como único Senhor e devemos nos esvaziar de tudo que nos afasta de Deus para poder nos encher com sua misericórdia.

O Tempo do Advento começa nas primeiras Vésperas do domingo que sucede ao dia 30 de novembro - ou o mais próximo desta data - e termina antes das primeiras Vésperas do Natal. Devido a variação na data de início do Tempo do Advento a duração do mesmo pode ser de 3 ou 4 semanas. O período de 17 a 24 de dezembro estabelece uma maior preparação para o Natal.

Primeira Leitura: Livro do Profeta Isaías 4,2-6
Haverá grande alegria para os sobreviventes de Israel.
Naquele dia, o povo do Senhor terá esplendor e glória, e o fruto da terra será de grande alegria para os sobreviventes de Israel. Então, os que forem deixados em Sião, os sobreviventes de Jerusalém, serão chamados santos, a saber, todos os destinados à vida em Jerusalém.

Quando o Senhor tiver lavado as imundícies das filhas de Sião, e limpado as manchas de sangue dentro de Jerusalém, com espírito de justiça e de purificação, ele criará em todo o lugar do monte Sião e em suas assembléias uma nuvem durante o dia, e fumaça e clarão de chamas durante a noite: e será proteção para toda a sua glória, uma tenda para dar sombra contra o calor do dia, abrigo e refúgio contra a ventania e a chuva. - Palavra do Senhor.

Comentando a Liturgia: A vinda de Cristo é o ponto central de toda a história, o evento verdadeiramente único, para cada pessoa, para a humanidade e, sobretudo para a Igreja. A sua celebração, mais que recordação, é tomada de consciência de uma realidade em fase de realização. Aquele "germe" surge sobre a rocha, aquele "resto" foi purificado pelo sofrimento. A este preço o "Espírito de Justiça" e de "extermínio" produz nova alegria de vida, de santidade e de amizade com Deus.

As promessas de fertilidade, que contrastam com o duro trabalho com que o homem rasga a terra para seu sustento, dizem então que esta renovação é um dom. Cabe a nós, hoje, amanhã e sempre, aceitar esta dinâmica. A vida do cristão é meio para a glorificação final, mas se desdobra no empenho cotidiano de renúncia, de arrependimento, de purificação, de si próprio, da sociedade e da Igreja, para que o Natal não se reduza a cerimônias, mas seja uma real celebração do acontecimento salvífico da vinda de Cristo.

Salmo: 121 (122)
Que alegria, quando me disseram: 'Vamos à casa Senhor!

Que alegria, quando ouvi que me disseram:
'Vamos à casa do Senhor!'
E agora nossos pés já se detêm,
Jerusalém, em tuas portas.

Jerusalém, cidade bem edificada
num conjunto harmonioso;
para lá sobem as tribos de Israel,
as tribos do Senhor.

Para louvar, segundo a lei de Israel,
o nome do Senhor.
A sede da justiça lá está
e o trono de Davi.

Rogai que viva em paz Jerusalém,
e em segurança os que te amam!
Que a paz habite dentro de teus muros,
tranqüilidade em teus palácios!

Por amor a meus irmãos e meus amigos,
peço: 'A paz esteja em ti!'
Pelo amor que tenho à casa do Senhor,
eu te desejo todo bem!

Evangelho segundo São Mateus 8,5-11
Muitos virão do Oriente e do Ocidente para o Reino do Céu
Naquele tempo, quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: "Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia".

Jesus respondeu: "Vou curá-lo". O oficial disse: "Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: 'Vai!, e ele vai; e a outro: 'Vem!, e ele vem; e digo a meu escravo: 'Faze isto!, e ele o faz".

Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: "Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó". - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho: Neste Evangelho, Jesus se encontra com um centurião romano, um oficial que capitaneava 100 legionários. No exército, o superior dá ordens aos subordinados. Uma palavra, e eles obedecem. É uma questão de hierarquia, de autoridade. Quando esse centurião – um pagão, estranho ao Povo Escolhido – se aproxima de Jesus, busca a cura de um servo muito estimado, que jaz em casa, paralítico. Para surpresa do militar, Jesus ouve o pedido e prontamente se dispõe a visitar o doente em casa. Era muito mais do que o suplicante esperava obter.

Daí seu espanto e suas escusas: mesmo como oficial subalterno, submisso ao general, ele conhecia o poder de uma palavra de mando. Com breves imperativos – Vai! Vem! Faz! -, o centurião via suas ordens prontamente realizadas.

Aqui se manifesta o seu notável ato de fé: Jesus não precisa ir pessoalmente a sua casa, basta uma palavra pronunciada à distância! É a fé mesclada de humildade: "Eu, reles pagão – aquele que os judeus chamam de "cão" e de impuro –, não sou digno de que o Rabi entre sob meu teto. Mas se disser uma simples palavra de comando, a enfermidade deixará meu servo!" Assim, o oficial manifesta sua fé no poder de Jesus (algo exclusivo de Deus!) sobre a matéria, as doenças, poder de curar e salvar. Fica evidente o contraste entre a inesperada fé manifestada pelos pagãos (como o samaritano que volta para agradecer, e o outro militar romano aos pés da cruz) face à descrença pétrea dos compatriotas de Jesus.

Ainda hoje a Igreja se admira desse ato de fé. Não por acaso, quis incluí-lo no momento nobre da liturgia eucarística, logo antes da Comunhão. Tais estrangeiros são como que primícias daqueles que viriam "do Oriente e do Ocidente" para formar o novo Israel, a Igreja de Cristo.

"Vai! Faça-se conforme a tua fé!" A frase final de Jesus parece mostrar que o poder de Deus se "acomoda" à nossa disposição para sua acolhida, que a ausência de fé no coração humano paralisa o próprio Senhor. Não admira que, em outro Evangelho, Jesus "não tenha feito ali nenhum milagre, devido à falta de confiança" dos moradores do lugar (cf. Mc 6, 5-6).

E nós? Apostamos na Palavra de Jesus?

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano – Com. Católica Nova Aliança
Comentário do Evangelho: Antonio Carlos Santini
Adaptação: 33catolico a serviço da Igreja
Comunidade São Paulo Apóstolo

São Saturnino de Toulouse – Igreja Católica

Posted: 29 Nov 2010 04:54 AM PST

De origem grega, São Saturnino é uma das devoções mais populares na França e na Espanha. A confirmação de sua vida emergiu junto com a descoberta de importantes escritos do cristianismo produzidos entre os anos 430 e 450. Conhecidos como a "Paixão de Saturnino", trouxeram dados enriquecedores sobre a primitiva Igreja de Cristo na Gália, futura França.

Esses documentos apontam Saturnino como primeiro bispo de Toulouse nos anos 250, sob o consulado de Décio. Era uma época em que a Igreja, naquela região, contava com poucas comunidades cristãs. Estava desorganizada desde 177, com o grande massacre dos mártires de Lyon. O número de fiéis diminuía sempre mais, enquanto nos dos templos pagãos as filas para prestar sacrifícios aos deuses parecia aumentar.

O relato continua dizendo que Saturnino, após uma peregrinação pela Terra Santa, iniciara a sua missão de evangelização no Egito, onde converteu um bom número de pagãos. Foi, então, para Roma e, fazendo uma longa viagem por vales e montanhas, atingiu a Gália.

Por onde andou, pregava com fervor, convertendo quase todos os habitantes que encontrava ao cristianismo. Consta que ele ordenou o futuro são Honesto e juntos foram para a Espanha, onde teria, também, batizado o agora São Firmino. Depois, regressou para Toulouse, mas antes consagrou o primeiro como bispo de Pamplona e o segundo para assumir a diocese de Amiens.

Saturnino fixou-se em Toulouse e logo foi consagrado como seu primeiro bispo. Embora houvesse um decreto do imperador proibindo e punindo com a morte quem participasse de missas ou mesmo de simples reuniões cristãs, Saturnino liderou os que o ignoravam. Continuou com o santo sacrifício da missa, a comunhão e a leitura do Evangelho.

Assim, ele e outros quarenta e oito cristãos acabaram descobertos reunidos e celebrando a missa num domingo. Foram presos e julgados no Capitólio de Toulouse. O juiz ordenou que o bispo Saturnino, uma autoridade da religião cristã, sacrificasse um touro em honra a Júpiter, deus pagão, para convencer os demais. Como se recusou, foi amarrado pelos pés ao pescoço do animal, que o arrastou pela escadaria do templo. Morreu com os membros esfacelados.

O seu corpo foi recolhido e sepultado por duas cristãs. No local, um século mais tarde, São Hilário construiu uma capela de madeira, que logo foi destruída. Mas as suas relíquias foram encontradas, no século VI, por um duque francês, que mandou, então, erguer a belíssima igreja dedicada a ele, chamada, em francês, de Saint Sernin du Taur, que existe até hoje com o nome de Nossa Senhora de Taur. O culto ao mártir São Saturnino, bispo de Toulouse, foi confirmado e mantido pela Igreja em 29 de novembro.

ORAÇÃO:

Ó Deus, Pai de bondade, Pai de misericórdia, nós Vos rogamos que pela intercessão de São Saturnino, sejamos capazes de vencer o egoísmo e de amar a todos com coração sincero. Ouvi-nos, Senhor. Amém.

FONTE:
·         Edições Paulinas

33catolico a serviço da Igreja
Comunidade São Paulo Apóstolo