sábado, 4 de dezembro de 2010

Profecia do Dia

Domingo, dia 05 de Dezembro de 2010
2º Domingo do Advento - Ano A

2º Domingo do Advento (semana II do saltério)
S. Geraldo, bispo, +1108, S. Martinho de Dume, bispo, +579, S. Frutuoso, bispo, +665, S. Sabas



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Orígenes : «Preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas»

Leituras

Is. 11,1-10.
Brotará um rebento do tronco de Jessé, e um renovo brotará das suas raízes.

Sobre ele repousará o espírito do SENHOR: espírito de sabedoria e de
entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de ciência e de
temor do SENHOR.
Não julgará pelas aparências nem proferirá sentenças somente pelo que ouvir
dizer;
mas julgará os pobres com justiça, e com equidade os humildes da terra;
ferirá os tiranos com os decretos da sua boca, e os maus com o sopro dos
seus lábios.
A justiça será o cinto dos seus rins, e a lealdade circundará os seus
flancos.
Então o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo deitar-se-á ao lado do
cabrito; o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá.
A vaca pastará com o urso, e as suas crias repousarão juntas; o leão comerá
palha como o boi.
A criancinha brincará na toca da víbora e o menino desmamado meterá a mão
na toca da serpente.
Não haverá dano nem destruição em todo o meu santo monte, porque a terra
está cheia de conhecimento do SENHOR, tal como as águas que cobrem a
vastidão do mar.
Naquele dia, a raiz de Jessé, estandarte dos povos, será procurada pelas
nações e será gloriosa a sua morada.


Salmos 72(71),1-2.7-8.12-13.17.
Ó Deus, concede ao rei a tua rectidão e a tua justiça ao filho do rei,
para que julgue o teu povo com justiça e os teus pobres com equidade.
Em seus dias florescerá a justiça e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Dominará de um ao outro mar, do grande rio até aos confins da terra.
Ele socorrerá o pobre que o invoca e o indigente que não tem quem o ajude.
Terá compaixão do humilde e do pobre e salvará a vida dos oprimidos.
O seu nome permanecerá pelos séculos e durará enquanto o Sol brilhar; todos
nele se sentirão abençoados;


Romanos 15,4-9.
E a verdade é que tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nossa
instrução, a fim de que, pela paciência e pela consolação que nos dão as
Escrituras, tenhamos esperança.
Que o Deus da paciência e da consolação vos conceda toda a união nos mesmos
sentimentos, uns com os outros, segundo a vontade de Cristo Jesus,
para que, numa só voz, glorifiqueis a Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Unidos no mesmo louvor
Por conseguinte, acolhei-vos uns aos outros, na medida em que também Cristo
vos acolheu, para glória de Deus.
Efectivamente, digo que foi por causa da fidelidade de Deus que Cristo se
tornou servidor dos circuncisos, confirmando, assim, as promessas feitas
aos patriarcas;
por sua vez, os gentios, dão glória a Deus por causa da sua misericórdia,
conforme está escrito: Por isso te louvarei entre as nações e cantarei em
honra do teu nome.


Mateus 3,1-12.
Naqueles dias, apareceu João, o Baptista, a pregar no deserto da Judeia.
Dizia: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.»
Foi deste que falou o profeta Isaías, quando disse: Uma voz clama no
deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
João trazia um traje de pêlos de camelo e um cinto de couro à volta da
cintura; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
Iam ter com ele os de Jerusalém, os de toda a Judeia e os da região do
Jordão,
e eram por ele baptizados no Jordão, confessando os seus pecados.
Vendo, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu baptismo,
disse-lhes: «Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da cólera que está
para vir?
Produzi, pois, frutos dignos de conversão
e não vos iludais a vós mesmos, dizendo: 'Temos por pai a Abraão!' Pois,
digo-vos: Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão.
O machado já está posto à raiz das árvores, e toda a árvore que não dá bom
fruto é cortada e lançada no fogo.
Eu baptizo-vos com água, para vos mover à conversão; mas aquele que vem
depois de mim é mais poderoso do que eu e não sou digno de lhe descalçar as
sandálias. Ele há-de baptizar vos no Espírito Santo e no fogo.
Tem na sua mão a pá de joeirar; limpará a sua eira e recolherá o trigo no
celeiro, mas queimará a palha num fogo inextinguível.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre São Lucas 22, 4 (a partir da trad. SC 87, p. 303 rev.)

«Preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas»

João baptista dizia: «Toda a ravina será preenchida» (Lc 3,5), mas não foi
ele quem preencheu todos os vales, foi o Senhor, nosso Salvador. [...] «E
os caminhos tortuosos ficarão direitos». Cada um de nós era tortuoso [...]
e foi a vinda de Cristo, realizada na nossa alma, que endireitou tudo o que
o era. Nada havia de mais irremediável do que vós. Considerai os desejos
desregrados de outrora, o vosso arrebatamento e todas as outras más
inclinações, e vede se desapareceram de vez – compreendereis que nada havia
de mais impraticável do que vós ou até, para usar uma expressão mais forte,
de mais tosco. A vossa conduta era tosca, assim como as vossas palavras e
obras.


Mas o Senhor, o meu Jesus, veio aplainar as vossas rugosidades e
transformar todo esse caos numa estrada plana para fazer de vós um caminho
sem sobressaltos, perfeitamente liso e todo cuidado, para que Deus Pai
possa andar em vós e Cristo Senhor possa em vós morar e dizer: «O Meu Pai e
Eu viremos a ele e nele faremos morada» (Jo 14, 23).





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33catolico a serviço da Igreja

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Árvore de Natal - Igreja Católica

Posted: 03 Dec 2010 04:48 PM PST

ÁRVORE DE NATAL

JESUS

União
Alegrias
Esperanças
Amor. Sucesso
RealizaçõesLuz
RespeitoHarmonia
Saúde  Solidariedade
Felicidade Humildade
ConfraternizaçãoPureza
Amizade Sabedoria.Perdão
IgualdadeLiberdade. Boa - Sorte
SinceridadePaz, PazFraternidade
EquilíbrioDignidadeBenevolência
FéBondade.Paciência.Gratidão
Força
JESUSJESUSJESUS


Colaboração: José Maria Barbosa

33catolico a serviço da Igreja
Comunidade São Paulo Apóstolo

Campanha Natal Solidário - Pastoral Familiar de São Gerardo

Posted: 03 Dec 2010 04:25 PM PST

A PASTORAL FAMILIAR CONVIDA:
DÊ UM SENTIDO TODO ESPECIAL AO SEU NATAL!
PARTICIPE CONOSCO DA CAMPANHA
"NATAL SOLIDÁRIO."

ESTAMOS ARRECADANDO: Brinquedos novos e usados, Arroz, Maizena, Farinha láctea, Mucilon de Arroz ou Milho, lanchinho; Fraldas descartáveis (tam.xg).

Esta campanha é em prol do "LAR AMIGOS DE JESUS."  É uma casa de apoio a crianças do interior, vítimas de câncer, que vêm para Fortaleza fazer seu tratamento, mas não têm onde ficar. Endereço: Rua Ildefonso Albano, 3052 Joaquim Távora- Fone: 3226 3447. Esta campanha se estenderá até o dia 15 de dezembro. Participe!

Procure a PASTORAL FAMILIAR: Glaubo e  Neide: 3232 6461 / 8879 9600 - Paiva e Cristina: 3287 0003 / 8714 2674 - Faça a sua doação e tenha um FELIZ NATAL!

"Meu filho, não se recuse a ajudar o pobre, e não seja insensível ao olhar dos necessitados. Não faça sofrer aquele que tem fome, e não piore a situação de quem está em dificuldade". (Eclo 4, 1-2)

33catolico a serviço da Igreja
Comunidade São Paulo Apóstolo

Liturgia Diária 04/12/2010 - Igreja Católica

Posted: 03 Dec 2010 04:01 PM PST

Liturgia Diária 04/12/2010 - Igreja Católica
1ª Semana do Advento – SÁBADO
1ª Semana do Saltério - Ano Litúrgico "A"
Prefácio do Advento I – Ofício do dia

Santo do Dia: São João Damasceno

Meditando: Salmo 79,4.2 - Vinde, Senhor, que estais acima dos querubins; Mostrai-nos a vossa face e seremos salvos

Oração do Dia: Ó Deus, que enviastes a este mundo o vosso unigênito para libertar da antiga escravidão o gênero humano, concedei aos que esperam vossa misericórdia chegar à verdadeira liberdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Intenções do mês de DEZEMBRO:

Geral: Para que a experiência do sofrimento seja ocasião de compreender situações difíceis e dolorosas pelas quais passam as pessoas sozinhas, os idosos e os enfermos, estimulando todos a ir generosamente ao encontro deles. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Missionária: Para que os povos da terra abram suas portas a Cristo e a seu evangelho de paz, fraternidade e justiça.  Amém.

Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

Tempo do Advento: O Advento é um tempo de preparação com dupla finalidade:
1.    Recordar a primeira vinda de Jesus trazendo a salvação para a humanidade, por isso Advento é tempo de alegria.
2.    Anunciar a segunda vinda gloriosa de Jesus, por isso, Advento é também tempo de expectativa, é tempo de redobrarmos a oração, de exercitarmos a nossa fé para não nos desviarmos do caminho de Deus.

Advento é tempo de conversão, devemos nos fazer pequenos e pobres, para podermos reconhecer Jesus como único Senhor e devemos nos esvaziar de tudo que nos afasta de Deus para poder nos encher com sua misericórdia.

O Tempo do Advento começa nas primeiras Vésperas do domingo que sucede ao dia 30 de novembro - ou o mais próximo desta data - e termina antes das primeiras Vésperas do Natal. Devido a variação na data de início do Tempo do Advento a duração do mesmo pode ser de 3 ou 4 semanas. O período de 17 a 24 de dezembro estabelece uma maior preparação para o Natal.

Primeira Leitura: Livro do Profeta Isaías 30,19-21.23-26
O Senhor se comoverá à voz do teu clamor
Assim fala o Senhor, o Santo de Israel: Povo de Sião, que habitas em Jerusalém, não terás motivo algum para chorar: ele se comoverá à voz do teu clamor; logo que te ouvir, ele atenderá. O Senhor decerto dará a todos o pão da angústia e a água da aflição, não se apartará mais de ti o teu mestre; teus olhos poderão vê-lo e teus ouvidos poderão ouvir a palavra de aviso atrás de ti: "o caminho é este para todos, segui por ele", sem desviar-vos à direita ou à esquerda.

Ele te dará chuva para a semente que tiveres semeado na terra, e o fruto da terra será abundante e rico; nesse dia, o teu rebanho pastará em vastas pastagens, teus bois e os animais que lavram a terra comerão forragem salgada, limpa com pá e peneira. Haverá em toda montanha alta e em toda colina elevada arroio de água corrente, num dia em que muitos serão mortos com o desabamento de seus torreões. A lua brilhará como a luz do sol e o sol brilhará sete vezes mais, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor curar a ferida de seu povo e fizer sarar a lesão de sua chaga. - Palavra do Senhor.

Salmo: 146 (147)
Felizes são aqueles, que esperam no Senhor!

Louvai o Senhor Deus, porque ele é bom,
cantai ao nosso Deus, porque é suave:
ele é digno de louvor, ele o merece!
O Senhor reconstruiu Jerusalém,
e os dispersos de Israel juntou de novo.

ele conforta os corações despedaçados,
ele enfaixa suas feridas e as cura;
fixa o número de todas as estrelas
e chama a cada uma por seu nome.

É grande e onipotente o nosso Deus,
seu saber não tem medida nem limites.
O Senhor Deus é o amparo dos humildes,
mas dobra até o chão os que são ímpios.

Evangelho segundo São Mateus 9,35 - 10,1.6-8
Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas
Naquele tempo, Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o evangelho do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade. Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: "A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!"

E, chamando os seus doze discípulos deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. Enviou-os com as seguintes recomendações: "Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!" - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho: Todo pastor sabe disso: as ovelhas costumam tresmalhar. Todo boiadeiro já passou por isso: um novilho desgarrar e se embrenhar no matagal, ou atolar-se no brejo. Mas nenhum pastor que se preze fica indiferente ao desastre. Como aquele do Evangelho – o que tinha cem ovelhas – e preferiu deixar as noventa e nove no ermo para sair em busca da que se perdeu.

Vivemos um tempo de ovelhas desgarradas. Sim, eu sei que o ser humano é errático: seu trilho neste mundo lembra de perto a rota das formigas, que parecem desconhecer a linha reta entre dois pontos. Homo viator, perpétuo peregrino, vagamos de lá para cá, em sufocantes engarrafamentos a cada feriado "enforcado", sempre em busca de uma felicidade "que está sempre apenas onde a pomos, e nunca a pomos onde nós estamos" (Vicente de Carvalho).

Mas isto não justifica nossa indiferença diante daqueles que saíram da estrada real e se perderam nas trilhas do erro e do mal. Somos todos responsáveis uns pelos outros. Os pais pelos filhos. Os mestres pelos alunos. Os médicos pelos pacientes. Os governantes pelo povo. Os pastores por suas ovelhas espirituais.

Quando Jesus andou pela Palestina, pôde contemplar o povo faminto de Deus, a multidão de párias pelas encruzilhadas, mendigos e leprosos, refugiados e sem-terra. E Jesus chorou sobre eles. Mas não se limitou a chorar: enviou ao povo os seus discípulos com um mandato bem específico: "Ide às ovelhas desgarradas!"

Esta missão inclui cuidados espirituais (anunciar o Reino que se fez próximo, expulsar demônios), mas também cuidados materiais (curar enfermos, reanimar mortos, limpar leprosos (cf. Mt 10, 8). Aquilo que recebemos como dom gratuito (fé, alegria, paz, saber, habilidades) deve ser levado àqueles que ainda jazem na descrença, mergulhados na tristeza e na ignorância.

E quando os desprezados deste mundo perceberem que alguém se interessa por eles, saberão que Deus não os esqueceu e enviou seus profetas para mostrar-lhes o Sol nascente. Naturalmente, um sistema baseado no lucro e na competição há de estranhar a "loucura" desses pastores, que abrem mão da própria terra, da própria cultura e – pasmem! – até mesmo de constituir uma família, porque seus filhos e irmãos são os pequeninos deste mundo!

Ouvimos o chamado do Senhor? Cuidamos das ovelhas que ele nos confiou?

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano – Com. Católica Nova Aliança
Comentário do Evangelho: Antonio Carlos Santini

Adaptação: 33catolico a serviço da Igreja
Comunidade São Paulo Apóstolo

São João Damasceno – Igreja Católica

Posted: 03 Dec 2010 04:06 PM PST

São João Damasceno – Igreja Católica

  • João Damasceno (João Mansur)
  • Nasceu em 675, em Damasco, na Síria.
  • Faleceu em 749, segundo a tradição, no Mosteiro de São Sabas.
  • O Papa Leão XIII o proclamou doutor da Igreja.
  • Sua festa litúrgica celebra-se em 4 de dezembro.
  • Deu início à teologia mariana.



VIDA:

João Damasceno é considerado o último dos santos Padres orientais da Igreja, antes que o Oriente se separasse definitivamente de Roma, no ano 1054. Uma das grandes figuras do cristianismo, não só da época em que viveu, mas de todos os tempos, especialmente pela obra teológica que nos legou.

Seu nome de batismo era João Mansur. Nasceu no seio de uma família árabe cristã no ano 675, em Damasco, na Síria. Veio daí seu apelido "Damasceno" ou "de Damasco". Nessa época a cidade já estava dominada pelos árabes muçulmanos, que acabavam de conquistar, também, a Palestina. No início da ocupação, ainda se permitia alguma liberdade de culto e organização dos cristãos, dessa forma o convívio entre as duas religiões era até possível. A família dos Mansur ocupava altos postos no governo da cidade, sob a administração do califa muçulmano, espécie de prefeito árabe.

Dessa maneira, na juventude, João, culto e brilhante, se tornou amigo do califa, que depois o nomeou seu conselheiro, com o título de grão-visir de Damasco. Mas como era, ao mesmo tempo, um cristão reto e intransigente com a verdadeira doutrina, logo preferiu se retirar na Palestina. Foi ordenado sacerdote e ingressou na comunidade religiosa de São Sabas, e desde então viveu na penitência, na solidão, no estudo das Sagradas Escrituras, dedicado à atividade literária e à pregação.

Saía do convento apenas para pregar na igreja do Santo Sepulcro, para defender o rigor da doutrina. Suas homilias, depois, eram escritas e distribuídas para as mais diversas dioceses, o que o fez respeitado no meio do clero e do povo. Também a convite de João V, bispo de Jerusalém, participou, ao seu lado, no Concílio ecumênico de Nicéia, defendendo a posição da Igreja contra os hereges iconoclastas. O valor que passou para a Igreja foi através da santidade de vida, da humildade e da caridade, que fazia com que o povo já o venerasse como santo ainda em vida. Além disso, por sua obra escrita, sintetizando os cinco primeiros séculos de tentativas e esforços de sedimentação do cristianismo.

Suas obras mais importantes são "A fonte da ciência", "A fé ortodoxa", "Sacra paralela" e "Orações sobre as imagens sagradas", onde defende o culto das imagens nas igrejas, contra o conceito dos iconoclastas. Por causa desse livro, João Damasceno foi muito perseguido e até preso pelos hereges. Até mesmo o califa foi induzido a acreditar que João Damasceno conspirava, junto com os cristãos, contra ele. Mandou prendê-lo a aplicar-lhe a lei muçulmana: sua mão direita foi decepada, para que não escrevesse mais.

Mas pela fé e devoção que dedicava à Virgem Maria tanto rezou que a Mãe recolocou a mão no lugar e ele ficou curado. E foram inúmeras orações, hinos, poesias e homilias que dedicou, especialmente, a Nossa Senhora. Através de sua obra teológica foi ele quem deu início à teologia mariana. Morreu no ano 749, segundo a tradição, no Mosteiro de São Sabas. Tão importante foi sua contribuição para a Igreja que o papa Leão XIII o proclamou doutor da Igreja em 1890 e os críticos e teólogos o declararam "são Tomás do Oriente". Sua celebração, no novo calendário litúrgico da Igreja, ocorre no dia 4 de dezembro.

ORAÇÃO:

São João Damasceno, intercedei junto a Deus por nós para que perdoe nossos pecados, purifique nossa mente e nosso coração. Sede para nós uma lâmpada acesa que nos faça caminhar pelo caminho reto e que nossas obras sejam feitas em conformidade aos desejos de Nosso Senhor. Amém.

FONTE:
·         Edições Paulinas

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Comunidade São Paulo Apóstolo

Não se pode ser teólogos na solidão – Bento XVI – Igreja Católica

Posted: 03 Dec 2010 02:54 PM PST

Bento XVI: Não se pode ser teólogo na solidão, mas somente na comunhão.

"Não se pode ser teólogos na solidão": foi o que disse o Papa recebendo em audiência, ao meio-dia desta sexta-feira, na Sala do Consistório, no Vaticano, os membros da Comissão Teológica Internacional, ao término de sua plenária.

O Pontífice ressaltou que os ideais de justiça e igualdade democrática morrem se se corta a raiz da qual nasceram: o Cristianismo.

A teologia é verdadeira somente a partir do encontro com o Cristo ressuscitado, porque "nenhum sistema teológico pode subsistir se não é permeado pelo amor". De fato – afirmou o Santo Padre – "quem descobriu em Cristo o amor de Deus, infundido pelo Espírito Santo em nossos corações, deseja conhecer melhor Aquele por quem é amado e que ama":

"Conhecimento e amor sustentam-se reciprocamente. Como afirmaram os Padres da Igreja, quem ama Deus é impelido a tornar-se, num certo sentido, teólogo, alguém que fala com Deus, que pensa sobre Deus e busca pensar com Deus."

Bento XVI prosseguiu afirmando que a reflexão teológica ajuda o "diálogo com os fiéis de outras religiões e também com os não-fiéis", graças à sua racionalidade. De fato, "podemos pensar em Deus e comunicar aquilo que pensamos porque Ele dotou-nos de uma razão em harmonia com a sua natureza".

Todavia, é necessário que "a mesma racionalidade da teologia" ajude "a purificar a razão humana livrando-a de certos preconceitos e idéias que podem exercer uma forte influência no pensamento de todos os tempos".

Ademais, "conhecer Deus em sua verdadeira natureza", ou seja, como "fonte de perdão", é também "o modo seguro para assegurar a paz" no mundo – explicou.

Em tudo isso, os teólogos – para que o seu método seja verdadeiramente científico, além de proceder de modo racional – devem ser fiéis à natureza da fé eclesial, "sempre em continuidade e em diálogo com os fiéis e os teólogos que vieram antes de nós", porque "o teólogo jamais começa do zero".

Em seguida, o Papa ressaltou "a unidade indispensável que deve reinar entre teólogos e Pastores":

"Não se pode ser teólogos na solidão: os teólogos precisam do ministério dos Pastores da Igreja, como o Magistério precisa de teólogos que façam plenamente o seu serviço, com toda a ascese que isso implica."

"Cristo morreu por todos, embora nem todos o saibam ou o aceitem" – observou o Pontífice. Essa fé "nos leva ao serviço aos outros em nome de Cristo; em outras palavras, o compromisso social dos cristãos deriva necessariamente da manifestação do amor divino".

Bento XVI concluiu ressaltando que "a contemplação do Deus revelado e a caridade em favor do próximo não podem ser separadas, embora sejam vividas segundo carismas diferentes":

"Num mundo que comumente aprecia muitos dons do Cristianismo, como – por exemplo – a idéia de igualdade democrática... sem entender a raiz dos próprios ideais, é particularmente importante mostrar que os frutos morrem se a raiz da árvore for cortada. De fato, não há justiça sem verdade, e a justiça não se desenvolve plenamente se o seu horizonte é limitado ao mundo material. Para nós cristãos a solidariedade social tem sempre uma perspectiva de eternidade." (RL)

Fonte: Rádio Vaticano

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Por que as crianças e os inocentes sofrem? – Igreja Católica

Posted: 03 Dec 2010 02:47 PM PST

Muitos perguntam por que as crianças, tão inocentes, sofrem e se Deus não estaria sendo injusto por permitir isso.

Deus não pode ser injusto, senão não seria Deus. As crianças e os inocentes sofrem porque participam da dignidade humana e compartilham a sorte da humanidade. Não é preciso inventar teorias complicadas para explicar o sofrimento; nem mesmo culpar a Deus pelo erro que é nosso.

O Todo-poderoso não interfere no sofrimento da criança, fazendo milagres para impedir o mal a todo instante, a fim de não destruir a ordem natural que Ele mesmo criou. O Senhor não quis fazer o homem e o mundo como um teatro de marionetes, teleguiado por Ele, não. Ele lhe impôs leis que regulam a vida e a natureza.

Em conseqüência do pecado, o sofrimento e a morte fazem parte da história de todos os homens, inocentes ou pecadores. Muitas vezes, um inocente morre por causa de um pecador. Os acidentes das estradas comprovam isso todos os dias; e ninguém pode culpar ao Senhor por isso, mas sim, aos verdadeiros culpados, que são os maus.
São Paulo ensina que "o salário do pecado é a morte" (cf. Rm 6,23); e esta pode atingir a todos, inocentes e culpados, porque a humanidade é solidária; é unida. Cada pecado atinge todos os homens; assim como cada ato bom também os atinge.

A fé ensina que Deus Pai, pelo sofrimento redentor de Jesus Cristo, resgatará todo sofrimento da criança inocente e fará cada uma ressuscitar um dia com Cristo.

Não devemos nos esquecer de que os primeiros mártires da Igreja são os inocentes que morreram pelas mãos de Herodes, em Belém (cf. Jr 31,15). Hoje são santos mártires da Igreja. O sofrimento destes não foi em vão. Não podemos olhar os fatos só com os olhos deste mundo; é preciso vê-los à luz da fé.

A Paixão e Morte de Jesus Cristo resgatou o mundo. Ouvi uma história muito bela que não sei se é verídica, mas que nos faz pensar.

Em algumas cidades americanas há aquelas pontes sobre um largo rio, formadas por duas partes que se abrem e levantam quando passam sob elas os navios. Havia uma dessas construções, que além de tudo, continha uma estrada de ferro sobre ela. Um homem a operava. Quando vinha o trem ele baixava a ponte para este passar, quando vinha um navio, ele a levantava comandando máquinas e engrenagens enormes, que ficavam sob os seus pés. Certo dia, o seu filho, pequeno, foi visitá-lo, com uma bola nas mãos. Ao brincar com esse objeto, este escapou-lhe e caiu lá no meio das engrenagens. Logo o garoto desceu os degraus para pegar a bola, sem que o pai pudesse impedi-lo, e se meteu no meio das grandes engrenagens. E eis que o trem estava vindo; e ele teria de baixar logo a ponte sabendo que o filho estava lá em baixo correndo risco. Gritou desesperado, para que o filho deixasse a bola e subisse, mas este não o ouvia. Eis que o trem se aproximava rápido, e o homem sentiu que não teria tempo de ir buscar o garoto antes de o trem passar… Ficou com o coração na mão… O dilema era enorme: se baixasse a ponte as engrenagens matariam o seu filho, se não a baixasse seria uma enorme tragédia e muitas pessoas pereceriam no acidente. Não teve alternativa, com o coração sangrando e os olhos cheios de lágrimas, baixou a ponte… o trem passou, e as pessoas, como faziam de costume, lhe abanavam os lenços e lhe davam adeus e sorrisos…

O Pai entregou Jesus por nós assim… Ainda duvidaremos do Seu amor? Por isso, diante da dor e da morte, mesmo de uma criança inocente, façamos silêncio e jamais ousemos culpar a Deus; não somos dignos nem capazes de compreender os Seus santos desígnios. É melhor não crer em Deus do que crer em um Deus que seja malvado.

Texto: Prof. Felipe Aquino
Fonte: Canção Nova

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Advento: Conversão na alegria – Igreja Católica

Posted: 03 Dec 2010 02:24 PM PST

No segundo domingo do Advento, um apelo é dirigido a todos e cada um de nós: "Convertam-se porque o Reino está próximo". O grande profeta João Batista proclama que a salvação é universal, oferecida a todos, sem exceção. A condição essencial é a conversão a Deus. A mensagem de João Batista é ainda hoje tão necessária quanto antigamente. Para ele, a salvação consiste em romper as barreiras, abrir-se para a revelação, no amor de filhos de Deus.

A mensagem de João Batista é a mensagem da Igreja e de todos os profetas que produzem frutos de penitência e conversão. A voz de João Batista faz tremer todo o povo de Israel, indo ressoar em cada coração. Ninguém lhe fica indiferente. Sua mensagem traz uma grande verdade: os caminhos de libertação do homem são obras de Deus.

Preparar os caminhos do Senhor é um empenho que nasce do coração de todo homem e coincide com as mais profundas aspirações de superar toda forma de escravidão a que nos submetemos ou que criamos.

Convertemo-nos a Jesus Cristo em comunidade, mediante a prática da justiça que aponta para a realeza de Deus na terra. Convertemo-nos ao Espírito, que sopra onde quer e sonhamos com o dia em que o mundo todo estará unido em torno de uma única causa, independentemente de raça, língua ou credo: a causa da justiça.

Texto: Dom Eurico dos Santos Veloso
Fonte: CNBB

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