quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 23 de Dezembro de 2010
Últimos dias feriais do Advento - 23 de Dezembro

S. João Câncio, presbítero, professor, +1473, Santo Ivo, presbítero, advogado, +1303, Santa Vitória, mártir, séc. III



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Liturgia bizantina : Começou a falar, bendizendo a Deus.

Leituras

Malaquias 3,1-4.23-24.
«Eis que Eu vou enviar o meu mensageiro, a fim de que ele prepare o caminho
à minha frente. E imediatamente entrará no seu santuário o Senhor, que vós
procurais, e o mensageiro da aliança, que vós desejais. Ei-lo que chega! –,
diz o Senhor do universo.
Quem suportará o dia da sua chegada? Quem poderá resistir, quando ele
aparecer? Porque ele é como o fogo do fundidor e como a barrela das
lavadeiras.
Ele sentar-se-á como fundidor e purificador. Purificará os filhos de Levi e
os refinará, como se refinam o ouro e a prata. E assim eles serão para o
Senhor os que apresentam a oferta legítima.
Então, a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor como nos
dias antigos, como nos anos de outrora.
Eis que vou enviar-vos o profeta Elias, antes que chegue o Dia do Senhor,
dia grande e terrível.
Ele fará com que o coração dos pais se aproxime dos filhos, e o coração dos
filhos se aproxime dos seus pais, para que Eu não tenha de vir castigar a
terra com o anátema.»


Salmos 25(24),4-5.8-9.10.14.
Mostra me, SENHOR, os teus caminhos e ensina me as tuas veredas.
Dirige me na tua verdade e ensina me, porque Tu és o Deus meu salvador. Em
ti confio sempre.
O SENHOR é bom e justo; por isso ensina o caminho aos pecadores,
guia os humildes na justiça e dá lhes a conhecer o seu caminho.
Todos os caminhos do SENHOR são amor e fidelidade, para os que guardam a
sua aliança e os seus preceitos.
O SENHOR comunica os seus segredos aos que o temem e dá lhes a conhecer a
sua aliança.


Lucas 1,57-66.
Entretanto, chegou o dia em que Isabel devia dar à luz e teve um filho.
Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua
misericórdia, rejubilaram com ela.
Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai,
Zacarias.
Mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não; há-de chamar se João.»
Disseram-lhe: «Não há ninguém na tua família que tenha esse nome.»
Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse.
Pedindo uma placa, o pai escreveu: «O seu nome é João.» E todos se
admiraram.
Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a
falar, bendizendo a Deus.
O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos, e por toda a montanha da
Judeia se divulgaram aqueles factos.
Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam para si próprios: «Quem
virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Liturgia bizantina
Lucernário das Grandes Vésperas da festa da Natividade de João Baptista (a partir da trad. Chevetogne)

Começou a falar, bendizendo a Deus.

Pelo seu nascimento, São Joãopôs fim ao silêncio de Zacarias:a
partir desse momento, não pôde mais calar-seaquele que gerou a voz
que brada no deserto (Mt 3, 3),anunciando a vinda de Cristo.Mas, como a incredulidadecomeçara por prender a língua do pai,a manifestação devolveu-lhe a liberdade;e foi assim anunciada, e
depois trazida à luza voz do Verbo, o Precursor da Claridade,que intercede pelas nossas almas.Neste dia, a Voz do
Verbo libertaa voz paternal, prisioneira da sua falta de fé;da
Igreja manifesta a fecundidade,fazendo cessar a maternal
esterilidade.À frente da luz avança o candelabrodo Sol da
Justiça recebe o reflexo (Mal 3, 20)o raio que anuncia a Sua vindapara a restauração universal e a salvação das nossas almas.Eis que avança, vindo de um seio estéril,o mensageiro
do Verbo Divino,que haveria de nascer de um seio virginalo
maior de todos os filhos dos homens (Mt 11, 11),o profeta que não tem
igual;porque as coisas divinas precisam de um começo maravilhoso,seja a fecundidade numa idade avançada (Lc 1, 7),ou a concepção
operada sem semente.Glória a Ti, ó Deus, que fazes maravilhas pela
nossa salvação. [...]Apóstolo universal,objecto do
anúncio de Gabriel (Lc 1, 36),ramo nascido da estéril e mais bela
flor do deserto,amigo íntimo do Esposo (Jo 3, 29),profeta digno
de aclamação,pede a Cristo que tenha piedade das nossas almas.




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33catolico a serviço da Igreja

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Liturgia Diária 22/12/2010 - Igreja Católica

Posted: 22 Dec 2010 01:52 AM PST

Liturgia Diária 22/12/2010 - Igreja Católica
4ª Semana do Advento – QUARTA-FEIRA
4ª Semana do Saltério - Ano Litúrgico "A"
Prefácio do Advento II – Ofício do dia

Comunicamos aos amigos que acompanham o 33catolico que estamos efetuando várias alterações no blog para que em 2011 vocês tenham um melhor acesso, mais rápido e com mais conteúdo, ou seja, ano novo, vida nova. Por esse motivo não tivemos tempo de preparar nossa liturgia e estamos usando o do "Dom Total", a quem desde já agradecemos.

Antífona da entrada: Ó portas, levantai vossos frontões! Levantai-vos, portas eternas: que ele entre, o rei da glória! (Sl 23,7).
Oração do dia
Deus de misericórdia, vendo o ser humano entregue à morte, quisestes salvá-lo pela vinda do vosso Filho; fazei que, ao proclamar humildemente o mistério da encarnação, entremos em comunhão com o Redentor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 Samuel 1,24-28)
Leitura do primeiro livro de Samuel.
24 Após tê-lo desmamado, tomou-o consigo, e levando também três touros, um efá de farinha e um odre de vinho, conduziu-o à casa do Senhor em Silo. O menino era ainda muito criança.
25 Imolaram o touro e conduziram o menino a Heli.
26 Ana disse-lhe: "Ouve, meu Senhor, por tua vida, eu sou aquela mulher que esteve aqui em tua presença orando ao Senhor.
27 Eis aqui o menino por quem orei; o Senhor ouviu o meu pedido.
28 Portanto, eu também o dou ao Senhor: ele será consagrado ao Senhor para todos os dias de sua vida". E prostraram-se naquele lugar diante do Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 1 Sm 2
Meu coração exultou no meu Senhor salvador.

Exulta no Senhor meu coração,
e se eleva a minha fronte no meu Deus.
Minha boca desafia os meus rivais
porque me alegro com a vossa salvação.

O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado,
mas os fracos se vestiram de vigor.
Os saciados se empregaram por um pão,
mas os pobres e os famintos se fartaram.
Muitas vezes deu à luz a que era estéril,
mas a mãe de muitos filhos definhou.

É o Senhor quem dá a morte e dá a vida,
faz descer à sepultura e faz voltar;
é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico,
é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.

O Senhor ergue do pó o homem fraco,
e do lixo ele retira o indigente,
para fazê-los assentar-se com os nobres
num lugar de muita honra e distinção.
Evangelho (Lucas 1,46-56)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ó rei e Senhor das nações e pedra angular da Igreja, vinde salvar a mulher e o homem, que, um dia, formastes do barro.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naqueles dias, 46 Maria disse: "Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre".
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A ESPIRITUALIDADE DE MARIA
O louvor brotado dos lábios de Maria respondendo à exultação de sua prima Isabel, revela o centro de sua espiritualidade, sintonizada com a fé do povo de Israel. A piedade refletida no Magnificat é a de uma judia fiel à mais pura tradição religiosa de seu povo.
Reconhecendo-se humilde servidora, ela comunga com os pobres de todos os tempos, cuja confiança estava depositada integralmente em Deus. Ela partilha, também, da bem-aventurança da pobreza proclamada por Jesus, na condição de serva de Javé.
Sua espiritualidade estava em consonância com a dos antigos profetas, em luta intransigente pela causa da justiça e pela transformação das relações interpessoais. Maria acreditava em Deus que não pactua com a injustiça, e está sempre pronto a arrancar de seus tronos, erguidos às custas do suor alheio, os ricos prepotentes. Pelo contrário, coloca-se ao lado dos pobres, tomando as dores dos perseguidos e injustiçados, e reerguendo-os de sua humilhação.
Sobretudo, Maria sabia-se toda entregue ao Deus-misericórdia, sempre pronto a realizar grandes coisas em favor de seus fiéis, de acordo com as suas promessas. Embora se sucedam as gerações, o amor de Deus permanece inalterado. Têm ainda plena vigência as promessas feitas aos patriarcas, pois sua palavra divina é imutável para sempre.
Tudo isto era motivo de alegria para a mãe do Filho de Deus.
Oração Pai, faze-me sensível à espiritualidade daquela que escolheste para ser mãe de teu Filho, porque ela penetrou, de modo admirável, em teu mistério de amor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).

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Comunidade São Paulo Apóstolo

“Noite Feliz” Origem da música – Igreja Católica

Posted: 21 Dec 2010 06:08 AM PST

Em 24 de dezembro de 1818, a canção "Stille Nacht" ("Noite Feliz") foi ouvida pela primeira vez na aldeia de Oberndorf (Áustria). Foi na Missa de Galo na minúscula capelinha de São Nicolau. Estavam presentes o pároco Padre José Mohr, o músico e compositor Franz Xaver Gruber com seu violão, e o pequeno coro da esquecida aldeia. No fim de cada estrofe, o coro repetia os dois últimos versos.

Naquela véspera de Natal nasceu a música que passou a ser como um hino oficial do Natal no mundo todo. Hoje se canta nas capelas dos Andes e no Tibete, ou nas grandes catedrais da Europa. Há muitas histórias sobre a origem dessa canção. Entretanto, a verdadeira é simples e risonha como a canção ela própria.

O Padre Joseph Mohr, jovem sacerdote, compôs a letra em 1816. Ele estava encarregado da igreja rural de Mariapfarr, Áustria. Seu avô morava perto e é fácil imaginar que ele criou o texto enquanto caminhava para visitar seu ancião parente. Nenhum evento particular inspirou o Padre José para escrever a poética canção do nascimento de Jesus.
Em 1817 ele foi transferido para Oberndorf. Na véspera do Natal de 1818 o Padre José visitou seu amigo, o professor de música Franz Gruber, que morava num apartamentinho acima da escolinha da vizinha aldeia de Arnsdorf. Mostrou-lhe o poema e pediu-lhe uma melodia para a Missa de Galo daquela noite. Quando aqueles dois homens acompanhados pelo coro cantavam por vez primeira em pé diante do altarzinho da capela de São Nicolau, o Stille Nacht! Heiligen Nacht! não faziam idéia da repercussão que o fato teria no mundo.

Karl Mauracher, mestre construtor e reparador de órgãos viajou várias vezes a Oberndorf para consertar o órgão. Numa das viagens obteve a partitura e a levou para sua terra. Foi assim, também despretensiosamente, que começou a difusão. De início, nem tinha nome e era chamada de "canção folclórica tirolesa".

Duas famílias que viajavam cantando canções populares do vale de Ziller incorporaram a peça a seu repertório e a entoaram em dezembro de 1832 em Leipzig num concerto de música folclórica. A partir de então a difusão progrediu como mancha de azeite. Por fim, a família Rainer cantou o Stille Nach na presença do imperador da Áustria Francisco I e do czar da Rússia Alexandre I. A canção natalina passou a ser a preferida do rei Frederico Guilherme IV da Prússia.

O Padre José morreu pobremente na cidadinha de Wagrain, nos Alpes, como pároco. Ele doou todos os seus bens para a educação das crianças. O inspetor escolar de São Johann, num relatório ao bispo, descreve o Padre José como um amigo dos fiéis, sempre perto dos pobres e um pai protetor. Seu nome foi esquecido por todos até ser recuperado posteriormente.

A família de Franz Xaver Gruber conservou alguns dos humildes móveis do músico e o violão daquela noite abençoada, hoje peça histórica. O túmulo de Franz é decorado com uma árvore de Natal todos os meses de dezembro. A imagem dos dois co-autores está nos vitrais da capelinha de São Nicolau.

Assim é a riqueza insondável da Igreja: faz nascer no coração dos humildes e despretensiosos frutos de graça, perfeição e beleza que os gênios naturalmente mais dotados do mundo jamais conseguem superar.

Essa é a causa sobrenatural do insondável mistério que faz da Civilização Cristã a obra prima por excelência sobre a face da Terra e o bem supremo dos homens logo abaixo, e só abaixo, da Igreja Católica, Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo, única Igreja verdadeira.

Fonte: Valores inegociáveis

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Comunidade São Paulo Apóstolo


 


Sinal da Cruz – Igreja Católica

Posted: 21 Dec 2010 05:15 AM PST

É quase que automático a maneira como fazemos o sinal da Cruz, de tão acostumados que estamos já não lembramos a real dimensão do gesto. Fazemos esse sinal ao passamos diante de uma Igreja, em alguns momentos da liturgia, quando nos deparamos com um fato que indica perigo e por ai vai. Vamos parar um pouco e refletir o que realmente significa o Sinal da Cruz. O texto a seguir foi escrito por Márcio Carvalho e postado no site movimentoliturgico.com.br em agosto de 2009.

O SIGNIFICADO DO SINAL DA CRUZ

O Sinal da Cruz bem feito é riquíssimo em significado. Por Ele expressamos três verdades ou dogmas fundamentais da nossa fé:
·         o Dogma da Santíssima Trindade,
·         da Encarnação
·         e da Morte de Jesus Cristo.

1.    Quando se diz: "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", você está proclamando o Mistério da Santíssima Trindade.
2.    Quando você leva à testa a mão direita, dizendo: "Em nome do Pai" e desce com a mão na vertical e toca na altura do estômago continuando: "e do Filho", você está indicando o mistério da Encarnação: o Filho de Deus desceu ao seio da virgem Maria.
3.    Depois, levando a mão direita para o ombro esquerdo completando a cruz tocando o ombro direito, está se indicando a morte de Jesus na Cruz.

Na proclamação do Evangelho, aquele que proclama faz uma cruz com o polegar no livro dos evangelhos e três cruzes sobre si, na testa, na boca e no peito. A assembléia também faz as três cruzes sobre si.
·         A cruz na testa lembra que o Evangelho deve ser entendido, estudado, conhecido;
·         a cruz nos lábios lembra que o Evangelho deve ser proclamado, anunciado (missão de todo cristão);
·         e a cruz no peito, à altura do coração, nos indica que o Evangelho, acima de tudo, deve ser vivido, pregado e testemunhado.

A piedade popular também explica que:
·         a cruz na testa é para nos livrar dos maus pensamentos;
·         na boca, para nos livrar das más palavras;
·         e, no peito, para nos livrar das más ações.

Texto: Márcio Carvalho
Fonte: movimentoliturgico.com.br

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