domingo, 26 de dezembro de 2010

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 27 de Dezembro de 2010
S. JOÃO, APÓSTOLO E EVANGELISTA (Festa)

São João, Apóstolo e Evangelista



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : O ensinamento do apóstolo São João

Leituras

1 João 1,1-4.
O que existia desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos
olhos, o que contemplámos e as nossas mãos tocaram relativamente ao Verbo
da Vida,
– de facto, a Vida manifestou-se; nós vimo-la, dela damos testemunho e
anunciamo-vos a Vida eterna que estava junto do Pai e que se manifestou a
nós –
o que nós vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também vós
estejais em comunhão connosco. E nós estamos em comunhão com o Pai e com
seu Filho, Jesus Cristo.
Escrevemo-vos isto para que a nossa alegria seja completa.


Salmos 97(96),1-2.5-6.11-12.
O SENHOR é rei: alegre se a terra e rejubile a multidão das ilhas!
Ele está rodeado de nuvens e escuridão; a justiça e o direito são a base
do seu trono.
As montanhas derretem se, como cera, diante do Senhor de toda a terra.
Os céus proclamam a justiça de Deus e todos os povos contemplam a sua
grandeza.
A luz desponta para os justos, e a alegria, para os rectos de coração.
Alegrai-vos, justos, no SENHOR, proclamai que o seu nome é santo!


João 20,2-8.
Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus
amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o
puseram.»
Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e
chegou primeiro ao túmulo.
Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam
espalmados no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e
ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão,
ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no
chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra
posição.
Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao
túmulo. Viu e começou a crer,


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Audiência geral de 9/8/06 (trad. DC n° 2365, p. 821 © Libreria Editrice Vaticana)

O ensinamento do apóstolo São João

Se existe um assunto característico que mais sobressai nos escritos de
João, é o amor. [...] Certamente João não é o único autor das origens
cristãs que fala do amor. Sendo este um elemento essencial do cristianismo,
todos os escritores do Novo Testamento falam dele, mesmo se com acentuações
diferentes. Se agora nos detemos a reflectir sobre este tema em João, é
porque ele nos traçou com insistência e de modo incisivo as suas linhas
principais. Portanto, confiemo-nos às suas palavras. Uma
coisa é certa: ele não reflecte de modo abstracto, filosófico, ou até
teológico, sobre o que é o amor. Não, ele não é um teórico. De facto, o
verdadeiro amor, por sua natureza, nunca é meramente especulativo, mas faz
referência directa, concreta e verificável, a pessoas reais. Pois bem,
João, como apóstolo e amigo de Jesus mostra-nos quais são os componentes,
ou melhor, as fases do amor cristão, um movimento que é caracterizado por
três momentos. O primeiro refere-se à própria Fonte do
amor, que o Apóstolo coloca em Deus, chegando [...] a afirmar que «Deus é
amor» (1 Jo 4, 8.16). João é o único autor do Novo Testamento que nos dá
uma espécie de definição de Deus. Ele diz, por exemplo, que «Deus é
Espírito» (Jo 4, 24) ou que «Deus é luz» (1 Jo 1, 5). Aqui proclama com
intuição resplandecente que «Deus é amor». Observe-se bem: não é
simplesmente afirmado que «Deus ama», nem sequer que «o amor é Deus»! Por
outras palavras: João não se limita a descrever o agir divino, mas procede
até às suas raízes. Além disso, não pretende atribuir uma qualidade a um
amor genérico e talvez impessoal; não se eleva do amor até Deus, mas
dirige-se directamente a Deus para definir a Sua natureza com a dimensão
infinita do amor. Com isto João deseja dizer que a componente essencial de
Deus é o amor e, portanto, que toda a actividade de Deus nasce do amor e
está orientada para o amor: tudo o que Deus faz é por amor, mesmo se nem
sempre podemos compreender imediatamente que Ele é amor, o verdadeiro amor.





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Aviso aos navegantes – Humor Católico – Igreja Católica

Posted: 26 Dec 2010 03:16 AM PST

Aviso aos navegantes – Humor Católico

A todos os amigos que me mandaram correntes que prometiam fortuna e dinheiro em 2010 aviso que:
NÃO ESTÃO FUNCIONANDO!!!
Por isso, para 2011, mandem o dinheiro diretamente! Obrigado

Enviado por: Roberta Café

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33catolico - QUEM SOMOS

Posted: 25 Dec 2010 04:59 PM PST


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Posted: 25 Dec 2010 04:53 PM PST


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Homilia de Bento XVI na missa de Natal – Vaticano

Posted: 25 Dec 2010 04:34 PM PST

Amados irmãos e irmãs!

"Tu és meu filho, Eu hoje te gerei" – com estas palavras do Salmo segundo, a Igreja dá início à liturgia da Noite Santa. Ela sabe que esta frase pertencia, originariamente, ao rito da coroação do rei de Israel. O rei, que por si só é um ser humano como os outros homens, torna-se «filho de Deus» por meio do chamamento e entronização na sua função: trata-se de uma espécie de adoção por parte de Deus, uma ata da decisão, pela qual Ele concede a este homem uma nova existência, atraindo-o para o seu próprio ser. De modo ainda mais claro, a leitura tirada do profeta Isaías, que acabamos de ouvir, apresenta o mesmo processo numa situação de tribulação e ameaça para Israel: «Um menino nasceu para nós, um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros» (9,5). A entronização na função régia é como um novo nascimento. E, precisamente como recém-nascido por decisão pessoal de Deus, como menino proveniente de Deus, o rei constitui uma esperança. O futuro assenta sobre os seus ombros. É o detentor da promessa de paz. Na noite de Belém, esta palavra profética realizou-se de um modo que, no tempo de Isaías, teria ainda sido inimaginável. Sim, agora Aquele sobre cujos ombros está o poder é verdadeiramente um menino. N'Ele aparece a nova realeza que Deus institui no mundo. Este menino nasceu verdadeiramente de Deus. É a Palavra eterna de Deus, que une mutuamente humanidade e divindade. Para este menino, são válidos os títulos de dignidade que lhe atribui o cântico de coroação de Isaías: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da paz (9, 5). Sim, este rei não precisa de conselheiros pertencentes aos sábios do mundo. Em Si mesmo traz a sapiência e o conselho de Deus. Precisamente na fragilidade de menino que é, Ele é o Deus forte e assim nos mostra, face aos pretensiosos poderes do mundo, a fortaleza própria de Deus.

Na verdade, as palavras do rito da coroação em Israel não passavam de palavras rituais de esperança, que de longe previam um futuro que haveria de ser dado por Deus. Nenhum dos reis, assim homenageados, correspondia à sublimidade de tais palavras. Neles, todas as expressões sobre a filiação de Deus, sobre a entronização na herança dos povos, sobre o domínio das terras distantes (Sal 2, 8) permaneciam apenas presságio de um futuro – como se fossem painéis sinalizadores da esperança, indicações apontando para um futuro que então era ainda inconcebível. Assim o cumprimento da palavra, que tem início na noite de Belém, é ao mesmo tempo imensamente maior e – do ponto de vista do mundo – mais humilde do que a palavra profética deixava intuir. É maior, porque este menino é verdadeiramente Filho de Deus, é verdadeiramente «Deus de Deus, Luz da Luz, gerado, não criado, consubstancial ao Pai». Fica superada a distância infinita entre Deus e o homem. Deus não Se limitou a inclinar o olhar para baixo, como dizem os Salmos; Ele «desceu» verdadeiramente, entrou no mundo, tornou-Se um de nós para nos atrair a todos para Si. Este menino é verdadeiramente o Emanuel, o Deus-conosco. O seu reino estende-se verdadeiramente até aos confins da terra. Na imensidão universal da Sagrada Eucaristia, Ele verdadeiramente instituiu ilhas de paz. Em todo o lado onde ela é celebrada, temos uma ilha de paz, daquela paz que é própria de Deus. Este menino acendeu, nos homens, a luz da bondade e deu-lhes a força para resistir à tirania do poder. Em cada geração, Ele constrói o seu reino a partir de dentro, a partir do coração. Mas é verdade também que «o bastão do opressor» não foi quebrado. Também hoje marcha o calçado ruidoso dos soldados e temos ainda incessantemente a «veste manchada de sangue» (Is 9, 3-4). Assim faz parte desta noite o júbilo pela proximidade de Deus. Damos graças porque Deus, como menino, Se confia às nossas mãos, por assim dizer mendiga o nosso amor, infunde a sua paz no nosso coração. Mas este júbilo é também uma prece: Senhor, realizai totalmente a vossa promessa. Quebrai o bastão dos opressores. Queimai o calçado ruidoso. Fazei com que o tempo das vestes manchadas de sangue acabe. Realizai a promessa de «uma paz sem fim» (Is 9, 6). Nós Vos agradecemos pela vossa bondade, mas pedimos-Vos também: mostrai a vossa força. Instituí no mundo o domínio da vossa verdade, do vosso amor – o «reino da justiça, do amor e da paz».

«Maria deu à luz o seu filho primogênito» (Lc 2, 7). Com esta frase, São Lucas narra, de modo absolutamente sóbrio, o grande acontecimento que as palavras proféticas, na história de Israel, tinham com antecedência vislumbrado. Lucas designa o menino como «primogênito». Na linguagem que se foi formando na Sagrada Escritura da Antiga Aliança, «primogênito» não significa o primeiro de uma série de outros filhos. A palavra «primogênito» é um título de honra, independentemente do fato se depois se seguem outros irmãs e irmãs ou não. Assim, no Livro do Êxodo, Israel é chamado por Deus «o meu filho primogênito» (Ex 4, 22), exprimindo-se deste modo a sua eleição, a sua dignidade única, o particular amor de Deus Pai. A Igreja nascente sabia que esta palavra ganhara uma nova profundidade em Jesus; que n'Ele estão compendiadas as promessas feitas a Israel. Assim a Carta aos Hebreus chama Jesus «o primogênito» simplesmente para O qualificar, depois das preparações no Antigo Testamento, como o Filho que Deus manda ao mundo (cf. Heb 1, 5-7). O primogênito pertence de maneira especial a Deus, e por isso – como sucede em muitas religiões – devia ser entregue de modo particular a Deus e resgatado com um sacrifício de substituição, como São Lucas narra no episódio da apresentação de Jesus no templo. O primogênito pertence a Deus de modo particular, é por assim dizer destinado ao sacrifício. No sacrifício de Jesus na cruz, realiza-se de uma forma única o destino do primogênito. Em Si mesmo, Jesus oferece a humanidade a Deus, unindo o homem e Deus de uma maneira tal que Deus seja tudo em todos. Paulo, nas Cartas aos Colossenses e aos Efésios, ampliou e aprofundou a ideia de Jesus como primogênito: Jesus – dizem-nos as referidas Cartas – é o primogênito da criação, o verdadeiro arquétipo segundo o qual Deus formou a criatura-homem. O homem pode ser imagem de Deus, porque Jesus é Deus e Homem, a verdadeira imagem de Deus e do homem. Ele é o primogênito dos mortos: dizem-nos ainda aquelas Cartas. Na Ressurreição, atravessou o muro da morte por todos nós. Abriu ao homem a dimensão da vida eterna na comunhão com Deus. Por fim, é-nos dito: Ele é o primogênito de muitos irmãos. Sim, agora Ele também é o primeiro duma série de irmãos, isto é, o primeiro que inaugura para nós a vida em comunhão com Deus. Cria a verdadeira fraternidade: não a fraternidade, deturpada pelo pecado, de Caim e Abel, de Rômulo e Remo, mas a fraternidade nova na qual somos a própria família de Deus. Esta nova família de Deus começa no momento em que Maria envolve o «primogênito» em faixas e O reclina na manjedoura. Supliquemos-Lhe: Senhor Jesus, Vós que quisestes nascer como o primeiro de muitos irmãos, dai-nos a verdadeira fraternidade. Ajudai-nos a tornarmo-nos semelhantes a Vós. Ajudai-nos a reconhecer no outro que tem necessidade de mim, naqueles que sofrem ou estão abandonados, em todos os homens, o vosso rosto, e a viver, juntamente convosco, como irmãos e irmãs para nos tornarmos uma família, a vossa família.

No fim, o Evangelho de Natal narra-nos que uma multidão de anjos do exército celeste louvava a Deus e dizia: «Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens que Ele ama» (Lc 2, 14). A Igreja ampliou este louvor que os anjos entoaram à vista do acontecimento da Noite Santa, fazendo dele um hino de júbilo sobre a glória de Deus. «Nós Vos damos graças por vossa imensa glória». Nós Vos damos graças pela beleza, pela grandeza, pela bondade de Deus, que, nesta noite, se tornam visíveis para nós. A manifestação da beleza, do belo, torna-nos felizes sem que devamos interrogar-nos sobre a sua utilidade. A glória de Deus, da qual provém toda a beleza, faz explodir em nós o deslumbramento e a alegria. Quem vislumbra Deus, sente alegria; e, nesta noite, vemos algo da sua luz. Mas a mensagem dos anjos na Noite Santa também fala dos homens: «Paz aos homens que Ele ama». A tradução latina desta frase, que usamos na Liturgia e remonta a São Jerônimo, interpreta diversamente: «Paz aos homens de boa vontade». Precisamente nos últimos decênios, esta expressão «os homens de boa vontade» entrou de modo particular no vocabulário da Igreja. Mas qual é a tradução justa? Devemos ler, juntas, as duas versões; só assim compreendemos retamente a frase dos anjos. Seria errada uma interpretação que reconhecesse apenas o agir exclusivo de Deus, como se Ele não tivesse chamado o homem a uma resposta livre e amorosa. Mas seria errada também uma resposta moralizante, segundo a qual o homem com a sua boa vontade poder-se-ia, por assim dizer, redimir a si próprio. As duas coisas andam juntas: graça e liberdade; o amor de Deus, que nos precede e sem o qual não O poderemos amar, e a nossa resposta, que Ele espera e até no-la suplica no nascimento do seu Filho. O entrelaçamento de graça e liberdade, o entrelaçamento de apelo e resposta não podemos dividi-lo em partes separadas uma da outra. Ambas estão indivisivelmente entrançadas entre si. Assim esta frase é simultaneamente promessa e apelo. Deus precedeu-nos com o dom do seu Filho. E, sempre de novo e de forma inesperada, Deus nos precede. Não cessa de nos procurar, de nos levantar todas as vezes que o necessitamos. Não abandona a ovelha extraviada no deserto, onde se perdeu. Deus não se deixa confundir pelo nosso pecado. Sempre de novo recomeça conosco. Todavia espera que amemos juntamente com Ele. Ama-nos para que nos seja possível tornarmo-nos pessoas que amam juntamente com Ele e, assim, possa haver paz na terra.

Lucas não disse que os anjos cantaram. Muito sobriamente, escreve que o exército celeste louvava a Deus e dizia: «Glória a Deus nas alturas…» (Lc 2, 13-14). Mas desde sempre os homens souberam que o falar dos anjos é diverso do dos homens; e que, precisamente nesta noite da jubilosa mensagem, tal falar foi um canto no qual brilhou a glória sublime de Deus. Assim, desde o início, este canto dos anjos foi entendido como música vinda de Deus, mais ainda, como convite a unirmo-nos ao canto com o coração em júbilo pelo fato de sermos amados por Deus. Diz Santo Agostinho: Cantare amantis est – cantar é próprio de quem ama. Assim ao longo dos séculos, o canto dos anjos tornou-se sempre de novo um canto de amor e de júbilo, um canto daqueles que amam. Nesta hora, associemo-nos, cheios de gratidão, a este cantar de todos os séculos, que une céu e terra, anjos e homens. Sim, Senhor, nós Vos damos graças por vossa imensa glória. Nós Vos damos graças pelo vosso amor. Fazei que nos tornemos cada vez mais pessoas que amam juntamente convosco e, conseqüentemente, pessoas de paz. Amém.

Papa Bento XVI

33catolico a serviço da Igreja
Comunidade São Pulo Apóstolo

As 3 missas do Natal – Igreja Católica

Posted: 25 Dec 2010 04:16 PM PST

MISSA DA MEIA-NOITE

Mas é tal a grandeza deste mistério que a Igreja não se limitará a oferecer um só Sacrifício. A Chegada de um dom tão precioso e longamente esperado merece ser reconhecida com novas homenagens. Deus Pai dá seu Filho à Terra; o Espírito de Amor opera esta maravilha: convêm que a Terra corresponda à gloriosa Trindade com a homenagem de um triplo Sacrifício. Além disso, Aquele que nasce hoje não se manifestou em três nascimentos? Ele nasce, nessa noite, da Virgem bendita; ele vai nascer, pela sua graça, nos corações dos pastores que são as primícias de toda a cristandade; ele nasce eternamente do seio de seu Pai, nos esplendores dos santos; este triplo nascimento deve ser honrado por uma tripla homenagem.

A primeira missa honra o nascimento segundo a carne. Os três nascimentos são como efusões da luz divina; ora, eis à hora onde o povo que andava nas trevas viu uma grande luz, e onde o dia nasceu sobre aqueles que habitavam a região das sombras da morte. Fora do templo santo onde nos reunimos, a noite é profunda: noite material, por causa da ausência do sol; noite espiritual, por causa dos pecados dos homens, que dormem no esquecimento de Deus, ou que estão acordados para cometer crimes. Em Belém, em torno do estábulo, na cidade, o ambiente é de sombras; e os homens que não encontraram lugar para o Hóspede divino, repousam numa paz grosseira; eles não serão despertados pelo concerto dos anjos.

Entretanto, à meia-noite, a Virgem sentiu que chegava o momento supremo. Seu coração maternal é, de repente, inundado de delícias desconhecidas; ele se liquefaz num êxtase de amor. Súbito, ultrapassando com sua onipotência as barreiras do seio maternal, do mesmo modo que ele penetrará um dia a pedra do sepulcro, o Filho de Deus, Filho de Maria, aparece estendido sobre o solo, sob os olhares de sua mãe, para a qual ele estende os braços. O raio de sol não ultrapassa com mais rapidez o puro cristal, que não o pode impedir. A Virgem Maria adora esse Menino divino que sorri para Ela; Ela ousa abraçá-lo; Ela o envolve de panos que Ela tinha preparado. Ela o deita no presépio. O fiel José adora com Ela; os santos anjos, segundo a profecia de Davi, rendem profundas homenagens a seu criador, no momento de sua entrada nesta Terra. O céu se abre por cima do estábulo, e os primeiros votos do recém-nascido sobem ao Pai dos séculos; seus primeiros gritos, seus doces vagidos chegam aos ouvidos do Deus ofendido, e já preparam a salvação do mundo.

No mesmo momento, a pompa do Sacrifício atrai todos os olhares dos fiéis para o altar; os ministros sagrados partem, o padre sacrificador chega aos degraus do santuário. Enquanto isso, o coro canta o cântico de entrada, o Intróito (Primeiras palavras da missa). É Deus mesmo quem fala; Ele diz a seu Filho que Ele o engendrou hoje. Em vão, as nações tremerão na sua impaciência por causa de seu jugo; este Menino as dominará, e Ele reinará. Pois Ele é o Filho de Deus.

MISSA DA AURORA

Eis que, nesse mesmo momento, os pastores, convidados pelos santos anjos, chegam apressados a Belém; eles se comprimem no estábulo, que era muito pequeno para conter o seu número. Dóceis à advertência do Céu, eles vieram para reconhecer o Salvador que, disseram-lhes, tinha nascido para eles. Eles encontram todas as coisas conforme ao que os anjos lhes tinham anunciado. Quem poderia narrar à alegria dos seus corações, a simplicidade de sua fé? Eles não se espantam de encontrar, sob as aparências de uma pobreza semelhante à sua, Aquele cujo nascimento comove mesmo aos anjos. Seus corações compreenderam tudo; eles adoram e querem muito bem a esse menino. Eles são já cristãos: a Igreja cristã começa com eles; o mistério de um Deus rebaixado é recebido por corações humildes. Herodes tentará matar o menino; a Sinagoga tremerá; seus doutores se elevarão contra Deus e contra o seu Ungido; eles levarão à morte o libertador de Israel; mas a Fé permanecerá firme e inabalável na alma dos pastores, esperando que os sábios e os poderosos por sua vez se abaixassem diante do Presépio e da Cruz.

Que se passou no coração desses homens simples? Cristo nasceu nesses corações, Ele aí habita doravante pela Fé e pelo Amor. Eles são nossos pais na Igreja. E nós devemos nos tornar semelhantes a eles. Chamemos, pois, o divino Menino, para que Ele venha às nossas almas; deixemos um lugar para Ele, e que nada lhe feche a entrada nos nossos corações. Os anjos falam também para nós, eles nos anunciam a boa-nova; este benefício não deve se restringir somente aos habitantes dos campos de Belém. Ora, a fim de honrar o mistério da vinda silenciosa do Salvador nas nossas almas, o padre vai daqui a pouco subir ao santo altar e apresentar, pela segunda vez, o Cordeiro sem mácula aos olhares do Pai Celeste que o envia.

Que nossos olhos estejam, pois fixos sobre o altar, como os olhos dos pastores sobre o Presépio; procuremos aí, como eles, o Menino recém-nascido, envolvido em panos. Entrando no estábulo, eles ainda ignoravam Aquele que eles iriam ver; mas os seus corações estavam preparados. De repente eles o perceberam, e seus olhos se fixaram sobre o Sol Divino. Jesus, do fundo do Presépio, olha para eles com amor; eles são iluminados, o dia nasce em seus corações. Mereçamos que se cumpra em nós esta palavra do Príncipe dos Apóstolos: a lucerna (fresta) que alumia num lugar obscuro, até que venha o dia, e a estrela da manhã nasça em vossos corações (II Pe. I, 19).

Nós chegamos aí, a essa aurora bendita; o divino Oriente apareceu, Aquele que nós esperávamos, e ele não desaparecerá mais em nossa vida: pois nós queremos temer acima de tudo a noite do pecado, noite da qual Ele nos livrou. Nós somos os filhos da luz e os filhos do dia (I Tess. V, 5); nós não conhecemos mais o sono da morte; mas nós sempre velaremos, lembrando-nos que os pastores velavam quando o anjo lhes falou e o céu se abriu sobre as suas cabeças. Todos os cantos dessa Missa da Aurora nos mostrarão de novo o esplendor do Sol de Justiça; desfrutemos deles como se fôssemos cativos presos há muito tempo numa prisão tenebrosa, aos quais uma doce luz vem lhes devolver a vista. O Deus da luz resplandece no fundo do Presépio; seus raios divinos embelezam os traços nobres da Virgem Maria, que o contempla com tanto amor; a face venerável de São José também recebe dele um brilho novo; mas estes raios não são contidos nos estreitos limites da gruta. Eles deixam nas suas trevas merecidas a ingrata Belém, mas eles se espalham pelo mundo inteiro, e acendem em milhões de corações um amor inefável por esta Luz do alto, que arranca o homem dos seus erros e paixões e o eleva em direção ao sublime fim, para o qual ele foi criado.

Iluminura medieval sobre o Natal. Início do Ofício Divino: "Deus in adjutorium meum intende. Domine, ad ad…"

MISSA DO DIA

O mistério que a Igreja honra nessa terceira missa é o do nascimento eterno do Filho de Deus no seio de seu Pai. Ela celebrou, na meia-noite, o Deus-Homem nascendo do seio da Virgem no estábulo; na aurora, o divino Menino nascendo no coração dos pastores; nesse momento, resta-lhe contemplar um nascimento muito mais maravilhoso que os dois outros, um nascimento cuja luz ofusca o olhar dos anjos, e que é o eterno testemunho da fecundidade de nosso Deus. O Filho de Maria é também o Filho de Deus: nosso dever é o de proclamar hoje a glória desta inefável geração, que o produz consubstancial ao Pai, Deus de Deus, Luz da Luz. Elevemos nossos olhares até o Verbo Eterno que era no princípio com Deus, e sem o qual Deus não foi jamais. Pois Ele é a forma de sua substância e o esplendor de sua eterna verdade.

A santa Igreja abre os cantos do terceiro sacrifício pela aclamação ao Rei recém-nascido. Ela celebra o poderoso principado que Ele possui, enquanto Deus, antes de todos os tempos, e que Ele receberá, como homem, por meio da Cruz que um dia Ele deverá carregar sobre seus ombros. Ele é o Anjo do Grande Conselho, quer dizer o enviado do Céu para cumprir o sublime desígnio concebido pela gloriosa Trindade, de salvar o homem pela Encarnação e pela Redenção. Nesse augusto conselho, o Verbo teve sua parte divina. E seu devotamento á glória de seu Pai, junto a seu amor pelos homens, lhe faz tomar sobre si o cumprimento.

Fonte: fsspx.com.br
Fraternidade Sacerdotal São Pio X

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Padre Willame 14 anos a serviço de Deus

Posted: 25 Dec 2010 06:33 AM PST

Nosso querido padre Willame estará comemorando no próximo dia 21, quatorze (14) anos de vida sacerdotal.  Nós paroquianos de São Gerardo, desejamos muitas felicidades e estamos contentes por podermos participar com ele dessa data tão importante.

Padre José Willame Sales Pereira, filho de família tradicionalmente cristã da parte materna. Ingressou no seminário com 28 anos. Aos 25 anos formou-se pela UFC em um dos cursos da área de saúde. Uma vez graduado, trabalhou por 3 anos na profissão.

Foi ordenado na congregação dos filhos do beato Padre Piamarta. Deixou a congregação e hoje é diocesano. Permaneceu quase 10 anos na Igreja de Fátima, 7 meses em Caucaia e agora a 2 anos na paróquia de São Gerardo.

Palavras do Padre Willame: "Amo o que faço, amo minha vocação e sou muito feliz nesta  minha missão atual. Agradeço aos fiéis de São Gerado por terem me acolhido tão bem e desejo a todos um Santo e feliz Natal e um ano novo repletos das bênçãos do céu."

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