sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 01 de Outubro de 2011
Sábado da 26ª semana do Tempo Comum

Santa Teresa do Menino Jesus, virgem, doutora da Igreja (+ Lisieux, França, 1897)



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo : «Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo»

Leituras

Baruc 4,5-12.27-29.


Coragem, povo meu, que trazes o nome de Israel!
Fostes vendidos às nações, mas não para serdes aniquilados. Porque provocastes a ira de Deus, fostes entregues aos inimigos.
Irritastes o vosso criador, oferecendo sacrifícios aos demónios e não a Deus.
Esquecestes o vosso criador, o Deus eterno, e contristastes Jerusalém, que vos alimentou.
Quando viu precipitar-se sobre vós o castigo de Deus, disse: «Escutai, nações vizinhas de Sião! Deus enviou-me um grande tormento.
Vi o cativeiro dos meus filhos e filhas, que o Eterno lhes infligiu.
Eu tinha-os criado com alegria e despedi-os com lágrimas e tristeza.
Que ninguém se regozije com a minha viuvez e o meu desamparo! Se estou deserta, é por causa dos pecados dos meus filhos, porque se afastaram da Lei de Deus,
Coragem, meus filhos, clamai ao Senhor, porque aquele mesmo que vos provou, há-de lembrar-se de vós.
Se um dia quisestes afastar-vos de Deus, convertei-vos, agora, e procurai-o com um empenho dez vezes maior;
pois aquele que vos enviou o castigo vos trará a alegria eterna da vossa salvação.»


Salmos 69(68),33-35.36-37.


Que os humildes vejam isto e se alegrem,
e os que buscam a Deus se encham de coragem,
porque o Senhor escuta os necessitados e não despreza o seu povo cativo.
Louvem-nO o céu e a terra,
os mares e quanto neles se move.

Sim, Deus há-de salvar Sião, reconstruir as cidades de Judá;
eles ali habitarão e tomarão posse dela.
Os descendentes dos seus servos hão-de recebê-la em herança,
e os que amam o seu nome serão os seus moradores.



Lucas 10,17-24.


Naquele tempo, os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo: «Senhor, até os demónios se sujeitaram a nós, em teu nome!»
Disse-lhes Ele: «Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago.
Olhai que vos dou poder para pisar aos pés serpentes e escorpiões e domínio sobre todo o poderio do inimigo; nada vos poderá causar dano.
Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu.»
Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho houver por bem revelar-lho.»
Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que estais a ver.
Porque digo-vos muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram!»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia e posteriormente bispo de Constantinopla; doutor da Igreja
Homilia 1 sobre a 1ª carta aos Tessalonicenses

«Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo»

«Vós fizestes-vos imitadores nossos e do Senhor», diz Paulo. Como?
«Acolhendo a Palavra em plena tribulação, com a alegria do Espírito Santo»
(1Ts 1,6). [...] A prova afecta a parte material do nosso ser; a alegria
brilha nas alturas espirituais. Passo a explicar: os acidentes da vida são
tristes e penosos, mas os resultados são alegres, assim o querendo o
Espírito. É portanto possível que não nos alegremos ao sofrer, se
estivermos a sofrer pelos nossos pecados, mas até deixaremos que nos
flagelem com alegria, se for por Cristo (cf. Act 5,41).


É a isto que o apóstolo chama a «alegria do Espírito»; respiramo-la naquilo
que a natureza rejeita com horror. Suscitaram em vós mil penas, diz ele,
fostes perseguidos, mas o Espírito não vos abandonou nessas provas. Tal
como os três jovens foram envolvidos por uma suave brisa matinal na
fornalha (cf. Dn 3,50), vós também estais a ser provados. Certamente que a
brisa matinal não dependia da natureza do fogo e só podia ser causada pelo
sopro do Espírito. Também não está na natureza da provação alegrar-vos, e
essa alegria só pode vir dum sofrimento suportado por Cristo, da brisa
matinal do Espírito, que transforma num local de repouso a fornalha da
provação. «Com alegria» diz ele, e não com uma alegria qualquer, mas com
uma alegria inesgotável; é isso que é preciso entender, desde que o
Espírito seja o seu autor.




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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 30 de Setembro de 2011
Sexta-feira da 26ª semana do Tempo Comum

S. Jerónimo, presbítero, cardeal, Doutor da Igreja, séc. IV



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho : «Quem vos ouve é a Mim que ouve»

Leituras

Baruc 1,15-22.


Ao Senhor, nosso Deus, pertence a justiça; para nós, porém, a vergonha, estampada no rosto, como acontece hoje para os homens de Judá e os habitantes de Jerusalém,
para os nossos reis e príncipes, os sacerdotes, os profetas e os nossos antepassados,
porque pecámos contra o Senhor.
Desobedecemos ao Senhor nosso Deus, não ouvimos a sua voz nem seguimos os mandamentos que Ele nos deu.
Desde o dia em que o Senhor tirou os nossos pais da terra do Egipto até hoje, temos desobedecido ao Senhor, nosso Deus e, na nossa leviandade, recusámos ouvir a sua voz.
Por isso, agora, persegue-nos o infortúnio e a maldição que o Senhor predissera pela boca de Moisés, seu servo, quando tirou os nossos pais da terra do Egipto, a fim de nos dar uma terra onde mana leite e mel.
Nós, porém, não escutámos a voz do Senhor, nosso Deus, conforme a palavra dos profetas, que Ele nos enviou.
Cada um de nós, andou segundo as inclinações do seu mau coração, servindo deuses estrangeiros e praticando o mal aos olhos do Senhor, nosso Deus".


Salmos 79(78),1-2.3-5.8.9.


Ó Deus, os pagãos invadiram a tua herança,
profanaram o teu santo templo
e reduziram Jerusalém a um montão de ruínas.
Deram os cadáveres dos teus servos
em alimento às aves do céu
e os corpos dos teus fiéis, às feras selvagens.

Derramaram o seu sangue em torno de Jerusalém,
e ninguém lhes deu sepultura.
Tornámo-nos motivo de escárnio para os vizinhos,
de irrisão e opróbrio para os que nos rodeiam.

Até quando, Senhor, estarás ainda irritado?
Será a tua indignação como um fogo abrasador?
Não recordes contra nós as faltas dos nossos antepassados; venha depressa ao nosso encontro a tua misericó
Socorre-nos, ó Deus, nosso salvador,
para glória do teu nome;
livra-nos e perdoa-nos
pelo amor do teu nome.



Lucas 10,13-16.


Naquele tempo, disse jeus: "Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sídon se tivessem operado os milagres que entre vós se realizaram, de há muito que teriam feito penitência, vestidas de saco e na cinza.
Por isso, no dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós.
E tu, Cafarnaúm, porventura serás exaltada até ao céu? É até ao inferno que serás precipitada.
Quem vos ouve é a mim que ouve, e quem vos rejeita é a mim que rejeita; mas, quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, Salmo 49, §23

«Quem vos ouve é a Mim que ouve»

Alguém que ouvira o versículo «Oferece a Deus um sacrifício de louvor» (Sl
49,14), pensou: «Todos os dias, ao acordar, irei à igreja e aí entoarei um
hino da manhã; ao final do dia, um hino da noite; e depois, em minha casa,
um terceiro e um quarto hinos. Deste modo, farei todos os dias um
sacrifício de louvor que oferecerei ao meu Deus». Fazer isto é bom, se
realmente o fizeres, mas livra-te de ficares tranquilo com o que fazes e vê
que, enquanto a tua língua fala bem perante Deus, a tua vida não fale mal à
Sua frente. [...] Toma cuidado e não vivas mal enquanto falas bem.


Porquê? Porque Deus disse ao pecador: «Que tens tu de recitar os Meus
mandamentos, com a Minha aliança na boca [, tu que rejeitas as Minhas
palavras por trás]?» (v. 16-17) Eis o temor com que devemos falar. [...]
Vós, meus irmãos, estais em segurança: se ouvirdes dizer coisas boas, é
Deus que ouvis, qualquer que seja a boca que fala convosco. Mas Deus não
quis deixar de repreender aqueles que falam, com receio de que adormeçam em
segurança numa vida de desordem, afirmando que falam do bem e pensando:
«Deus não quererá condenar-nos, pois foi através de nós que quis dizer
coisas tão boas ao Seu povo». Portanto, vós que falais, quem quer que
sejais, escutai o que dizeis; vós que quereis ser ouvidos, ouvi-vos em
primeiro lugar. [...] Possa eu ser o primeiro a ouvir, possa eu ouvir, e
ouvir melhor do que todos, «aquilo que o Senhor Deus diz em mim, pois Ele
diz palavras de paz ao Seu povo» (Sl 84,9).




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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 29 de Setembro de 2011
S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael, Arcanjos – Festa

S. Miguel, arcanjo,  São Gabriel, arcanjo,  São Rafael, arcanjo



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Bernardo : «Bendizei o Senhor todos os Seus anjos, [...] que executais a Sua vontade» (Sl 102,20-21)

Leituras

Dan. 7,9-10.13-14.


«Continuava eu a olhar, até que foram preparados uns tronos, e um Ancião sentou-se. Branco como a neve era o seu vestuário, e os cabelos da cabeça eram como de lã pura; o trono era feito de chamas, com rodas de fogo flamejante.
Corria um rio de fogo que jorrava da parte da frente dele. Mil milhares o serviam, dez mil miríades lhe assistiam. O tribunal reuniu-se em sessão e foram abertos os livros.
Contemplando sempre a visão nocturna, vi aproximar-se, sobre as nuvens do céu, um ser semelhante a um filho de homem. Avançou até ao Ancião, diante do qual o conduziram.
Foram-lhe dadas as soberanias, a glória e a realeza. Todos os povos, todas as nações e as gentes de todas as línguas o serviram. O seu império é um império eterno que não passará jamais, e o seu reino nunca será destruído.»


Salmos 138(137),1-2a.2bc-3.4-5.


Dou-te graças, SENHOR, de todo o coração,
na presença dos poderosos te hei-de louvar.  
Inclino-me voltado para o teu santo templo
e louvarei o teu nome,

hei-de louvar o teu nome,
pela tua bondade e pela tua fidelidade,
porque foste mais além das tuas promessas.  
Quando te invoquei, atendeste-me
e aumentaste as forças da minha alma.

Todos os reis da terra te louvarão, SENHOR, ao ouvirem as palavras da tua boca.
Celebrarão os caminhos do SENHOR, pois grande é a sua glória.


João 1,47-51.


Naquele tempo, Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento.»
Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!»
Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!»
Retorquiu-lhe Jesus: «Tu crês por Eu te ter dito: 'Vi-te debaixo da figueira'? Hás-de ver coisas maiores do que estas!»
E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.»


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Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense e doutor da Igreja
1º Sermão para a festa de São Miguel

«Bendizei o Senhor todos os Seus anjos, [...] que executais a Sua vontade» (Sl 102,20-21)

Celebramos hoje a festa dos santos anjos. [...] Mas que podemos dizer
destes espíritos angélicos? Eis o que nos diz a fé: acreditamos que eles
gozam da presença e da visão de Deus, que possuem uma felicidade sem fim,
os bens do Senhor que «nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais
passaram pelo pensamento do homem» (1Cor 2,9). O que pode um simples mortal
dizer sobre este assunto a outros mortais, ele que é incapaz de conceber
tais coisas? [...] Se é impossível falar da glória dos santos anjos em
Deus, podemos pelo menos falar da graça e do amor que eles manifestam
relativamente a nós, pois gozam, não apenas de uma dignidade incomparável,
mas também de um espírito de serviço cheio de bondade. [...] Não podendo
compreender a sua glória, deixamo-nos prender tanto mais fortemente à
misericórdia de que estão cheios estes familiares de Deus, cidadãos do céu
e príncipes do paraíso.


O próprio apóstolo Paulo, que contemplou com os seus olhos a corte
celestial e que conheceu os seus segredos (2Cor 12,2), atesta que todos os
anjos são «espíritos ao serviço de Deus, enviados a fim de exercerem um
ministério a favor daqueles que hão-de herdar a salvação» (2Cor 12,2). Não
tomeis tal afirmação por inconcebível, pois o Criador, o próprio Rei dos
anjos, «não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate
por todos» (Mc 10,45). Que anjo desdenharia pois tal serviço, onde o
precedeu Aquele que os anjos servem no céu com pressa e alegria?




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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 28 de Setembro de 2011
Quarta-feira da 26ª semana do Tempo Comum

S. Venceslau, rei da Boémia, mártir, +935,  S. Lourenço Ruiz e companheiros, mártires, ++1633-37



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Um companheiro de São Francisco de Assis : «O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

Leituras

Neemias 2,1-8.


No mês de Nisan, no vigésimo ano do rei Artaxerxes, como o vinho estivesse diante do rei, tomei-o e ofereci-lho. Ora, jamais eu estivera triste na sua presença.
O rei disse-me: «Porque tens o semblante tão sombrio? Não estás doente. Portanto, isso só pode ser tristeza do coração.» Eu fiquei muito conturbado,
e respondi ao rei: «Viva o rei para sempre! Como não hei-de estar triste quando a cidade onde se encontram os túmulos dos meus pais está em ruínas, e as suas portas consumidas pelo fogo?»
E o rei disse-me: «Que queres?» Então, fiz uma oração ao Deus do céu
e disse ao rei: «Se aprouver ao rei, e se o teu servo achar graça diante de ti, deixa-me ir ao país de Judá, à cidade onde se encontram os túmulos dos meus pais, a fim de a reconstruir.»
O rei, junto de quem a rainha se sentara, perguntou-me: «Quanto tempo durará essa viagem? Quando será o regresso?» Aprouve ao rei deixar-me partir, e eu indiquei-lhe a data do regresso.
Prossegui: «Se o rei achar bem, dêem-me cartas para os governadores da outra margem do rio, de modo que me deixem passar para Judá;
e também outra carta para Asaf, o intendente da floresta real, a fim de que me forneça madeira para construir as portas da cidadela do templo, para as muralhas da cidade e para a casa que eu habitar.» O rei concordou com o meu pedido porque me favorecia a bondosa mão de Deus.


Salmos 137(136),1-2.3.4-5.6.


Junto aos rios da Babilónia nos sentámos a chorar,
recordando-nos de Sião.  
Nos salgueiros das suas margens,
pendurámos as nossas harpas.  

Os que nos levaram para ali cativos
pediam-nos um cântico;
e os nossos opressores, uma canção de alegria:
«Cantai-nos um cântico de Sião.»  

Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor,
estando numa terra estranha?
Se me esquecer de ti, Jerusalém,
fique ressequida a minha mão direita!  

Pegue-se-me a língua ao paladar,
se eu não me lembrar de ti,
se não fizer de Jerusalém
a minha suprema alegria!  



Lucas 9,57-62.


Naquele tempo, enquanto Jesus e os seus discípulos iam a caminho de Jerusalém, alguém disse-Lhe: «Hei-de seguir-te para onde quer que fores.»
Jesus respondeu-lhe: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.»
E disse a outro: «Segue-me.» Mas ele respondeu: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.»
Jesus disse-lhe: «Deixa que os mortos sepultem os seus mortos. Quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus.»
Disse-lhe ainda outro: «Eu vou seguir-te, Senhor, mas primeiro permite que me despeça da minha família.»
Jesus respondeu-lhe: «Quem olha para trás, depois de deitar a mão ao arado, não está apto para o Reino de Deus.»


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Comentário ao Evangelho do dia feito por

Um companheiro de São Francisco de Assis (séc. XIII)
Sacrum commercium, 22

«O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

Ó Senhora Pobreza, o filho do Pai soberano enamorou-Se da tua formosura (Sb
8,2) [...], sabendo que serias a mais fiel das companheiras. Antes de Ele
ter descido da Sua pátria luminosa, foste tu quem lhe preparou um lugar
conveniente, um trono onde Se sentar, um leito onde descansar: a paupérrima
Virgem, de quem nasceu. Desde o Seu nascimento estiveste à Sua cabeceira;
deitaram-nO «numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria»
(Lc 2,7). E tu acompanhaste-O sempre, enquanto Ele esteve na terra: «as
raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem
onde reclinar a cabeça». Quando começou a ensinar, depois de ter deixado os
profetas falarem em Seu nome, foi a ti quem primeiro Ele elogiou: «Felizes
os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu!» (Mt 5,3).


Depois, ao escolher alguns amigos como Suas testemunhas para a salvação da
humanidade, não foi por comerciantes ricos que optou, mas por modestos
pescadores, para a todos mostrar o quanto a estima que te tem, Senhora
Pobreza, devia gerar amor por ti. Por fim, como se fosse necessária uma
prova gloriosa e definitiva do teu valor, da tua nobreza, da tua coragem e
da tua proeminência sobre as outras virtudes, foste a única a manter-te
ligada ao Rei da glória, enquanto os amigos escolhidos o abandonaram.


Companheira fiel, terna amante, nem por um instante O deixaste; a Ele cada
vez mais ligada ficaste, à medida que O vias mais e mais universalmente
desprezado [...]. Foste tu a única a consolá-lO. Não O deixaste até à
morte, «e morte de cruz» (Fl 2,8), nu, com os braços abertos em esforço,
com as mãos e os pés trespassados por pregos [...], de tal forma que nada
mais Lhe restava para mostrar da Sua glória para além de ti.




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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 27 de Setembro de 2011
Terça-feira da 26ª semana do Tempo Comum

S. Vicente de Paulo, presbítero, fundador, +1660



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Boaventura : Jesus dirigiu-Se resolutamente para Jerusalém

Leituras

Zacarias 8,20-23.


Assim fala o Senhor do universo: «Virão povos e habitantes de grandes cidades.
E os habitantes de uma cidade irão para outra, dizendo: 'Vamos implorar a face do Senhor! – Eu também irei procurar o Senhor do universo!'
E numerosos povos e nações poderosas virão procurar o Senhor do universo em Jerusalém e implorar a face do Senhor.»
Assim fala o Senhor do universo: «Naqueles dias, dez homens de todas as línguas das nações tomarão um judeu pela dobra do seu manto e dirão: 'Nós queremos ir convosco, porque soubemos que Deus está convosco'.»


Salmos 87(86),1-3.4-5.6-7.


O Senhor ama a cidade,

por Ele fundada sobre os montes santos;
ama as portas de Sião mais que todas as moradas de Jacob.

Gloriosas coisas se dizem de ti,
ó cidade de Deus.
Incluirei o Egipto e a Babilónia na lista dos que me conhecem;
a Filisteia, Tiro e a Etiópia, uns e outros ali nasceram.

Mas de Sião há-de dizer se: "Todos lá nasceram;
o próprio Altíssimo a fortaleceu."
O Senhor escreverá no registo dos povos, anotando:
"Este nasceu em Sião."

E eles dirão, cantando e dançando:
"A minha única fonte está em ti."


Lucas 9,51-56.


Como estavam a chegar os dias de ser levado deste mundo, Jesus dirigiu-se resolutamente para Jerusalém
e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem.
Mas não o receberam, porque ia a caminho de Jerusalém.
Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?»
Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os.
E foram para outra povoação.


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Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Itinerário da alma para Deus, 7 (trad: Breviário)

Jesus dirigiu-Se resolutamente para Jerusalém

Cristo é o caminho e a porta. Cristo é a escada e o veículo, [...] e o
sacramento escondido desde os séculos. Quem olha para este propiciatório de
rosto plenamente voltado para Ele, contemplando-O suspenso na cruz com fé,
esperança e caridade, com devoção, admiração e alegria, com veneração,
louvor e júbilo, realiza com Ele a Páscoa, isto é, a passagem. E assim por
meio da vara da cruz, atravessa o Mar Vermelho. [...] Nesta passagem, se
for perfeita, é necessário que se deixem todas as operações intelectivas e
que o ápice mais sublime do amor seja transferido e transformado totalmente
em Deus. Isto porém é uma realidade mística e ocultíssima, que «ninguém
conhece a não ser quem recebe» (Ap 2,17), que ninguém recebe senão quem
deseja, nem deseja senão aquele que é inflamado, até à medula da alma, pelo
fogo do Espírito Santo, que Cristo enviou à terra. Por isso diz o Apóstolo
que esta sabedoria mística é revelada pelo Espírito Santo.Se pretendes
saber como isto sucede, interroga a graça e não a ciência [...], a nuvem e
não a claridade. Não interrogues a luz, mas o fogo que tudo inflama e
transfere para Deus, com unção suavíssima e ardentíssimos afectos. Este
fogo é Deus; «a Sua fornalha está em Jerusalém» (Is 31,9). Cristo acendeu-o
na chama da Sua ardentíssima Paixão. [...] Quem ama esta morte pode ver a
Deus, porque é indubitavelmente verdade que «nenhum homem poderá ver-Me e
continuar a viver» (Ex 33,20).Morramos, pois, e entremos nessa nuvem;
imponhamos silêncio às preocupações terrenas, paixões e imaginações;
passemos, com Cristo crucificado, «deste mundo para o Pai» (Jo 13,1), a fim
de que, ao manifestar-se-nos o Pai, digamos com o apóstolo Filipe: «Isso
nos basta» (Jo 14,8); e ouçamos com São Paulo: «Basta-te a Minha graça»
(2Cor 12,9); e exultemos com David, exclamando: «Desfalece a minha carne e
o meu coração: Deus é o meu refúgio e a minha herança para sempre» (Sl
72,26).




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domingo, 25 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 26 de Setembro de 2011
Segunda-feira da 26ª semana do Tempo Comum

S. Cosme e S. Damião, médicos, mártires, +303



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II : «Quem não é contra vós é por vós»

Leituras

Zacarias 8,1-8.


A palavra do Senhor do universo foi-me dirigida de novo nestes termos:
«Assim fala o Senhor do universo: 'Sinto por Sião um amor ardente, que me provoca ciúme e grande cólera.'»
Assim fala o Senhor do universo: «Volto a Sião e vou habitar no meio de Jerusalém. Jerusalém será chamada 'Cidade Fiel', e a montanha do Senhor do universo, 'Montanha Santa'.»
Assim fala o Senhor do universo: «Velhos e velhas sentar-se-ão ainda nas praças de Jerusalém; cada um terá na mão o seu bastão, por causa da sua muita idade.
As praças da cidade ficarão cheias de meninos e meninas que brincarão nelas.»
Assim fala o Senhor do universo: «Se isto parece um milagre aos olhos do resto deste povo, acaso será impossível aos meus olhos, naqueles dias?» –oráculo do Senhor do universo.
Assim fala o Senhor do universo: «Eis que Eu salvo o meu povo dos países do Oriente e dos países do Ocidente.
Eu os levarei a habitarem em Jerusalém. Eles serão o meu povo e Eu serei o seu Deus em fidelidade e em justiça.»


Salmos 102(101),16-18.19-21.29.22-23.


Os povos honrarão, Senhor, o teu nome,
e todos os reis da terra, a tua majestade.  
Quando o Senhor reconstruir Sião
e manifestar a sua glória,  

há-de voltar-se para a oração do indigente
e não desprezará as suas súplicas.  
Escrevam-se estas coisas para as gerações futuras,
e os que hão-de nascer louvarão o Senhor.  

Senhor observa do alto do seu santuário;
lá do céu, Ele olha para a terra,
para escutar os gemidos dos cativos
e livrar os condenados à morte.  

Os filhos dos teus servos hão-de viver tranquilos
e a sua descendência perdurará na tua presença.  
Em Sião será anunciado o nome do SENHOR, e em Jerusalém, a sua glória,
quando os povos de todas as nações se reunirem
para servirem o Senhor.



Lucas 9,46-50.


Naquele tempo, veio então ao pensamento dos discípulos qual deles seria o maior.
Conhecendo Jesus os seus pensamentos, tomou um menino, colocou-o junto de si
e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a mim que acolhe, e quem me acolher a mim, acolhe aquele que me enviou; pois quem for o mais pequeno entre vós, esse é que é grande.»
João tomou a palavra e disse: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome e impedimo-lo, porque ele não te segue juntamente connosco.»
Jesus disse-lhe: «Não o impeçais, pois quem não é contra vós é por vós.»


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Comentário ao Evangelho do dia feito por

Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo, « Gaudium et spes », § 92

«Quem não é contra vós é por vós»

Em virtude da sua missão de iluminar o mundo inteiro com a mensagem de
Cristo e de reunir sob um só Espírito todos os homens, de qualquer nação,
raça ou cultura, a Igreja constitui um sinal daquela fraternidade que torna
possível e fortalece o diálogo sincero. Isto exige, em primeiro lugar, que,
reconhecendo toda a legítima diversidade, promovamos na própria Igreja a
mútua estima, respeito e concórdia, em ordem a estabelecer entre todos os
que formam o Povo de Deus, pastores ou fiéis, um diálogo cada vez mais
fecundo. Porque o que une entre si os fiéis é bem mais forte do que o que
os divide: haja unidade no necessário, liberdade no que é duvidoso, e em
tudo caridade. Abraçamos também em espírito os irmãos que ainda não vivem
em plena comunhão connosco, e as suas comunidades, com os quais estamos
unidos na confissão do Pai, Filho e Espírito Santo [...]. Voltamos também o
nosso pensamento para todos os que reconhecem Deus e guardam nas suas
tradições preciosos elementos religiosos e humanos, desejando que um
diálogo franco nos leve a todos a receber com fidelidade os impulsos do
Espírito e a segui-los com entusiasmo. Pela nossa parte, o desejo de um tal
diálogo, guiado apenas pelo amor pela verdade e com a necessária prudência,
não exclui ninguém; nem aqueles que cultivam os altos valores do espírito
humano, sem ainda conhecerem o seu Autor; nem aqueles que se opõem à
Igreja, e de várias maneiras a perseguem. Como Deus Pai é o princípio e o
fim de todos eles, todos somos chamados a ser irmãos. Por isso, chamados
pela mesma vocação humana e divina, podemos e devemos cooperar
pacificamente, sem violência nem engano, na edificação do mundo na
verdadeira paz.




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sábado, 24 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Domingo, dia 25 de Setembro de 2011
26º Domingo do Tempo Comum - Ano A

S. Firmino, bispo, mártir, séc. III



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Clemente de Alexandria : «Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder-vos no Reino de Deus»

Leituras

Ezeq. 18,25-28.


Eis o que diz o Senhor:« Porém, vós dizeis: 'O modo de proceder do Senhor não é justo.' Escutai, pois, casa de Israel: Então é o meu modo de agir que não é justo? Ou é o vosso que o não é ?
Se o justo se afasta da sua justiça para praticar o mal e morre por causa disto, é por causa do mal que praticou que ele morrerá.
Se o pecador se afasta do pecado que cometeu para praticar o direito e a justiça, ele merece viver.
Se ele se afasta dos pecados que cometeu, viverá certamente, não morrerá.


Salmos 25(24),4bc-5.6-7.8-9.


Mostra-me, Senhor, os teus caminhos
e ensina me as tuas veredas.  

Dirige-me na tua verdade e ensina-me,
porque Tu és o Deus meu salvador.
Em ti confio sempre.  

Lembra-te, Senhor, da tua compaixão
e do teu amor, pois eles existem desde sempre.  
Não recordes os meus pecados de juventude
e os meus delitos.
Lembra-te de mim, Senhor,  
pelo teu amor e pela tua bondade.

O Senhor é bom e justo;
ensina o caminho aos pecadores,  
guia os humildes na justiça
e dá-lhes a conhecer o seu caminho.  



Filip. 2,1-11.


Irmãos: Se tem algum valor uma exortação em nome de Cristo, ou um conforto afectuoso, ou uma solidariedade no Espírito, ou algum afecto e compaixão,
então fazei com que seja completa a minha alegria: procurai ter os mesmos sentimentos, assumindo o mesmo amor, unidos numa só alma, tendo um só sentimento;
nada façais por ambição, nem por vaidade; mas, com humildade, considerai os outros superiores a vós próprios,
não tendo cada um em mira os próprios interesses, mas todos e cada um exactamente os interesses dos outros.
Tende entre vós os mesmos sentimentos, que estão em Cristo Jesus:
Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus;
no entanto, esvaziou-se a si mesmo, tomando a condição de servo. Tornando-se semelhante aos homens e sendo, ao manifestar-se, identificado como homem,
rebaixou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
Por isso mesmo é que Deus o elevou acima de tudo e lhe concedeu o nome que está acima de todo o nome,
para que, ao nome de Jesus, se dobrem todos os joelhos, os dos seres que estão no céu, na terra e debaixo da terra;
e toda a língua proclame: "Jesus Cristo é o Senhor!", para glória de Deus Pai.


Mateus 21,28-32.


Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo:«Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: 'Filho, vai hoje trabalhar na vinha.'
Mas ele respondeu: 'Não quero.' Mais tarde, porém, arrependeu-se e foi.
Dirigindo-se ao segundo, falou-lhe do mesmo modo e ele respondeu: 'Vou sim, senhor.' Mas não foi.
Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Responderam eles: «O primeiro.» Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder vos no Reino de Deus.
João veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os cobradores de impostos e as meretrizes acreditaram nele. E vós, nem depois de verdes isto, vos arrependestes para acreditar nele.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Clemente de Alexandria (150 - c.215), teólogo
Homilia «Que rico será salvo?», 39-40

«Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder-vos no Reino de Deus»

As portas estão abertas a todo aquele que, em sinceridade, com o coração,
se voltar para Deus, e o Pai recebe com alegria um filho que
verdadeiramente se arrependa. Qual é o sinal do arrependimento verdadeiro?
Não voltar a cair em velhos erros e arrancar do coração, pela raiz, os
pecados que nos punham em perigo de morte. Quando estes estiverem apagados,
Deus virá habitar-nos. Porque, como diz a Escritura, um pecador que se
converte e se arrepende encontrará no Pai e nos anjos do céu uma imensa e
incomparável alegria (Lc 15,10). Eis por que o Senhor disse: «Eu quero a
misericórdia e não os sacrifícios» (Os 6,6; Mt 9,13); «Não tenho prazer na
morte do ímpio, mas sim na sua conversão» (Ez 33,11). «Mesmo que os vossos
pecados sejam como escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve. Mesmo que
sejam vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã» (Is 1,18).


Só Deus, de facto, pode remir os pecados e não imputar erros, ainda que o
Senhor Jesus nos exorte a perdoar, em cada dia, aos irmãos que se
arrependem. E se nós, que somos maus, sabemos dar coisas boas aos outros
(Mt 7,11), quanto não será capaz de dar «o Pai das misericórdias» (2 Cor
1,3)? O Pai de toda a consolação, que é bom, cheio de compaixão, de
misericórdia e de paciência por natureza, espera os que se convertem. E a
verdadeira conversão supõe que deixemos de pecar e que não olhemos mais
para trás [...]. Lamentemos amargamente, pois, os erros cometidos e peçamos
ao Pai que os esqueça. Ele pode, na Sua misericórdia, desfazer o que foi
feito e, com o orvalho do Espírito, apagar as nossas faltas passadas.




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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 24 de Setembro de 2011
Sábado da 25ª semana do Tempo Comum

Nossa Senhora das Mercês,  S. Geraldo, bispo, mártir, séc. XI,  S. Vicente Maria Strambi, bispo, +1824,  Beata Rita Amada de Jesus, religiosa, fundadora, +1913



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Pedro Crisólogo : «Os discípulos não entendiam aquela linguagem»

Leituras

Zacarias 2,5-9.14-15a.


Então levantei os olhos e tive uma visão: Era um homem que tinha na mão um cordel de medir.
Eu disse-lhe: «Para onde vais?» Ele respondeu-me: «Vou medir Jerusalém, para ver qual é a sua largura e qual é o seu comprimento.»
Então o anjo que falava comigo mantinha-se imóvel, quando veio ao seu encontro outro anjo
que lhe disse: «Corre, fala àquele jovem e diz-lhe: 'Jerusalém ficará sem muros, por causa da multidão de homens e de animais que haverá no meio dela.
Mas eu serei para ela – oráculo do Senhor – como um muro de fogo à sua volta e serei no meio dela a sua glória.'»
Rejubila e alegra-te, filha de Sião, porque eis que Eu venho para morar no meio de ti – oráculo do Senhor.
Naqueles dias, muitas nações se unirão ao Senhor e serão meu povo; habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor do universo me enviou a ti.


Jer. 31,10.11-12ab.13.


Povos, escutai a palavra do Senhor!
Levai a notícia às ilhas longínquas e dizei:
'Aquele que dispersou Israel vai reuni-lo
e guardá-lo como o pastor ao seu rebanho.'
Porque o Senhor resgatou Jacob
e libertou-o das mãos de um mais forte.  
Regressarão jubilosos às alturas de Sião,
e afluirão aos bens do Senhor.  

Então, a jovem alegrar-se-á, bailando;
jovens e velhos partilharão do seu júbilo.
Converterei o seu pranto em exultação,
hei-de consolá-los, e aliviá-los das suas penas.  


Lucas 9,43b-45.


Naquele tempo, estavam todos admirados com tudo o que Jesus fazia. Então Ele disse aos seus discípulos :
«Prestai bem atenção ao que vou dizer-vos: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.»
Eles, porém, não entendiam aquela linguagem, porque lhes estava velada, de modo que não compreendiam e tinham receio de o interrogar a esse respeito.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Pedro Crisólogo (406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 108; PL 52, 499

«Os discípulos não entendiam aquela linguagem»

Escutai o que o Senhor vos pede: «Se ignorais a Minha divindade, reconhecei
ao menos a Minha humanidade. Vede em Mim o vosso corpo, os vossos membros,
as vossas entranhas, os vossos ossos, o vosso sangue. E se o que pertence a
Deus vos inspira temor, não vos agradará o que vos pertence a vós? [...]
Mas talvez a enormidade da Minha Paixão, da qual vós sois a causa, vos
cubra de vergonha? Não temais. Esta cruz não foi mortal para Mim, mas para
a morte. Estes pregos não Me penetram de dores, mas de um amor ainda mais
profundo por vós. Estas feridas não provocam gemidos, mas fazem-vos entrar
ainda mais no Meu coração. O esquartejar do Meu corpo abre-vos os Meus
braços como um refúgio, não aumenta o Meu suplício. O Meu sangue não está
perdido por mim, mas guardado para vosso resgate (Mc 10,45).

Vinde pois, voltai par Mim e reconhecei o vosso Pai, vendo que Ele vos paga
o mal com o bem, os insultos com o amor, e tão grandes feridas com uma tão
grande caridade.»




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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 23 de Setembro de 2011
Sexta-feira da 25ª semana do Tempo Comum

Santa Tecla, mártir, séc. I,  São Pio de Petrelcina (Padre Pio), presbítero, +1968



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : «Quem sou Eu para vós?»

Leituras

Ageu 1,15b.2,1-9.


No segundo ano do rei Dario, no vigésimo primeiro dia do sétimo mês, a palavra do Senhor fez-se ouvir por meio do profeta Ageu, nestes termos:
«Fala ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Salatiel, ao Sumo Sacerdote Josué, filho de Joçadac, e ao resto do povo:
Quem é que resta entre vós que tenha visto este templo na sua glória passada? E como o vedes agora? Não vos parece que não é nada?
Mas agora coragem, Zorobabel! Coragem, Josué, Sumo Sacerdote, filho de Joçadac! Coragem, povo todo do país! Mãos à obra! Pois Eu estou convosco – oráculo do Senhor do universo.
Segundo a aliança que fiz convosco quando saístes do Egipto, o meu espírito permanece no meio de vós. Não temais.
Porque assim fala o Senhor do universo: Ainda um pouco de tempo e Eu abalarei o céu e a terra, os mares e os continentes.
Sacudirei todas as nações para que afluam os tesouros de todas as nações e encherei de glória este templo – diz o Senhor do universo.
A prata e o ouro me pertencem –diz o Senhor do universo.
O esplendor futuro deste templo será maior que o primeiro – oráculo do Senhor do universo, e neste lugar Eu darei a paz» –diz o Senhor do universo.


Salmos 43(42),1.2.3.4.


Faz-me justiça, ó Deus,
e defende a minha causa contra a gente sem piedade!
livrai-me do homem desleal e perverso.
Livra-me do homem mentiroso e perverso.

Tu, ó Deus, és o meu refúgio:
Porque me rejeitaste?
Porque hei de andar triste sob a opressão do inimigo?
Envia a tua luz e a tua verdade,
para que elas me guiem e conduzam
à tua montanha santa, à tua morada.

Eu irei ao altar de Deus,
ao Deus que é a alegria da minha vida.
Ao som da harpa te louvarei, ó Deus, meu Deus.


Lucas 9,18-22.


Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?»
Responderam-lhe: «João Baptista; outros, Elias; outros, um dos antigos profetas ressuscitado.»
Disse-lhes Ele: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «O Messias de Deus.»
Ele proibiu-lhes formalmente de o dizerem fosse a quem fosse;
e acrescentou: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Exortação Apostólica Sacramentum caritatis, 77 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Quem sou Eu para vós?»

É preciso reconhecer que um dos efeitos mais graves da secularização, há
pouco mencionada, é ter relegado a fé cristã para a margem da existência,
como se fosse inútil para a realização concreta da vida dos homens; a
falência desta maneira de viver «como se Deus não existisse» está agora
patente a todos. Hoje torna-se necessário redescobrir que É preciso
reconhecer que um dos efeitos mais graves da secularização, há pouco
mencionada, é ter relegado a fé cristã para a margem da existência, como se
fosse inútil para a realização concreta da vida dos homens; a falência
desta maneira de viver «como se Deus não existisse» está agora patente a
todos. Hoje torna-se necessário redescobrir que Jesus Cristo não é uma
simples convicção privada ou uma doutrina abstracta, mas uma Pessoa real
cuja inserção na história é capaz de renovar a vida de todos.


Por isso, a Eucaristia, enquanto fonte e ápice da vida e missão da Igreja,
deve traduzir-se em espiritualidade, em vida «segundo o Espírito» (Rm
8,4ss; cf Gal 5,16.25). É significativo que São Paulo, na passagem da Carta
aos Romanos onde convida a viver o novo culto espiritual, apele ao mesmo
tempo para a necessidade de mudar a própria forma de viver e pensar: «Não
vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para saberdes discernir, segundo a vontade de Deus, o que é bom, o
que Lhe é agradável, o que é perfeito» (12,2). Deste modo, o Apóstolo das
Gentes põe em evidência a ligação entre o verdadeiro culto espiritual e a
necessidade duma nova maneira de compreender a existência e orientar a
vida. Constitui parte integrante da forma eucarística da vida cristã a
renovação da mentalidade, pois «assim já não seremos crianças inconstantes,
levadas ao sabor de todo o vento de doutrina» (Ef 4,14).




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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 22 de Setembro de 2011
Quinta-feira da 25ª semana do Tempo Comum

S. Maurício e companheiros (soldados romanos), mártires, séc. III,  Beato José Calasanz e companheiros, mártires, +1648



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Pedro Crisólogo : Tal como Herodes, queremos ver a Jesus

Leituras

Ageu 1,1-8.


No segundo ano do reinado de Dario, no primeiro dia do sexto mês, a palavra do Senhor foi dirigida, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Joçadac, Sumo Sacerdote, nestes termos:
«Eis o que diz o Senhor do universo: Este povo diz: 'Não chegou ainda o momento de reedificar o templo do Senhor.'»
E a palavra do Senhor foi dirigida por meio do profeta Ageu, nestes termos:
«É então tempo para vós habitardes em casas confortáveis, enquanto esta casa está em ruínas?»
Eis, pois, o que declara o Senhor do universo: «Reflecti, no vosso coração, sobre o caminho que tomastes.
Semeastes muito mas recolhestes pouco; comestes mas não vos saciastes; bebestes mas não apagastes a vossa sede; vestistes-vos mas não vos aquecestes. O operário ganhou o seu salário mas meteu-o em saco roto.»
Assim fala o Senhor do universo: «Reflecti no vosso coração, sobre o caminho que tomastes.
Subi à montanha, trazei madeira e reedificai a casa; ela me será agradável e nela serei glorificado – diz o Senhor.


Salmos 149(148),1-2.3-4.5-6a.9b.


Cantai ao SENHOR um cântico novo; louvai-o na assembleia dos fiéis!
Alegre-se Israel no seu criador; regozije-se o povo de Sião no seu rei!
Louvem o seu nome com danças; cantem-lhe ao som de harpas e tambores!
SENHOR ama o seu povo e honra os humildes com a vitória!

Exultem de alegria os fiéis pelo triunfo de Deus e cantem jubilosos em seus leitos!
Entoem bem alto os louvores de Deus, com a espada de dois gumes na mão,
para lhes aplicarem a sentença que estava determinada. Esta é a glória de todos os seus fiéis.


Lucas 9,7-9.


O tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que se passava; e andava perplexo, pois alguns diziam que João ressuscitara dos mortos; outros,
que Elias aparecera, e outros, que um dos antigos profetas ressuscitara.
Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar, mas quem é este de quem oiço dizer semelhantes coisas?» E procurava vê-lo.


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Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 147

Tal como Herodes, queremos ver a Jesus

O amor não admite não ver aquilo que ama. Não consideraram todos os santos
ser pouca coisa aquilo que obtinham quando não viam a Deus? [...] Por isso
Moisés ousa dizer: «Se alcancei graça aos Teus olhos, revela-Me o Teu
rosto» (Ex 33, 13). E diz o salmista: «Revela-nos o Teu rosto» (Sl 79,4).
Não era por isso que os pagãos construíam ídolos? No seio do próprio erro,
eles viam com os olhos o que adoravam.


Deus sabia, pois, que os mortais se atormentavam no desejo de O ver. O que
Ele escolheu para se revelar era grande na terra e não era o mais pequeno
nos céus. Porque o que, na terra, Deus fez semelhante a Si não podia ficar
sem honra nos céus: «Façamos o ser humano à Nossa imagem e semelhança», diz
(Gn 1, 26). [...] Que ninguém pense, pois, que Deus fez mal em vir aos
homens por meio de um homem. Ele fez-Se carne entre nós para ser visto por
nós.




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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 21 de Setembro de 2011
S. Mateus, Apóstolo e Evangelista – Festa

S. Mateus, apóstolo e evangelista



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Rupert de Deutz : O cobrador de impostos foi libertado para o Reino de Deus

Leituras

Efésios 4,1-7.11-13.


Eu, o prisioneiro no Senhor, exorto-vos, pois, a que procedais de um modo digno do chamamento que recebestes;
com toda a humildade e mansidão, com paciência: suportando-vos uns aos outros no amor,
esforçando-vos por manter a unidade do Espírito, mediante o vínculo da paz.
Há um só Corpo e um só Espírito, assim como a vossa vocação vos chamou a uma só esperança;
um só Senhor, uma só fé, um só baptismo;
um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por todos e permanece em todos.
Mas, a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo.
E foi Ele que a alguns constituiu como Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres,
em ordem a preparar os santos para uma actividade de serviço, para a construção do Corpo de Cristo,
até que cheguemos todos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao homem adulto, à medida completa da plenitude de Cristo.


Salmos 19(18),2-3.4-5.


Os céus proclamam a glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia passa ao outro esta mensagem e uma noite dá conhecimento à outra noite.
Não são palavras nem discursos cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a terra, e a sua palavra, até aos confins do mundo. Deus fez, lá no alto, uma tenda para o Sol,



Mateus 9,9-13.


Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me!» E ele levantou se e seguiu-o.
Encontrando-se Jesus à mesa em sua casa, numerosos cobradores de impostos e outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus discípulos.
Os fariseus, vendo isto, diziam aos discípulos: «Porque é que o vosso Mestre come com os cobradores de impostos e os pecadores?»
Jesus ouviu-os e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»


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Comentário ao Evangelho do dia feito por

Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
As Obras do Espírito Santo, IV, 14

O cobrador de impostos foi libertado para o Reino de Deus

Mateus, o publicano, recebeu por alimento «o pão da vida e da inteligência»
(Sir 15, 3); e dessa mesma inteligência, fez em sua casa um grande banquete
para o Senhor Jesus, pois tinha recebido uma graça abundante, em
conformidade com o seu nome [que quer dizer «dom do Senhor»]. Um presságio
desse banquete de graças havia sido preparado por Deus: tendo sido chamado
enquanto estava no seu posto de cobrança, seguiu a Cristo e «ofereceu-Lhe,
em sua casa, um grande banquete» (Lc 5, 29). Ofereceu-Lhe portanto um
banquete, dos grandes – um banquete real, diríamos.


Mateus é de facto o evangelista que nos mostra Cristo Rei através da Sua
família e dos Seus actos. Logo no início da obra, declara que se trata do
livro da «Genealogia de Jesus Cristo, filho de David» (Mt 1, 1). Em
seguida, comenta como o recém-nascido é adorado pelos magos como rei dos
judeus; depois, tecendo o resto da narração com régios feitos e parábolas
do reino, termina por fim com as próprias palavras de um Rei que já está
coroado pela glória da ressurreição: «Foi-Me dado todo o poder no Céu e na
Terra» (28, 18). Se examinarmos bem o conjunto da sua redacção,
reconheceremos portanto que toda ela respira os mistérios do Reino de Deus.
Nada de espantoso há nisto; Mateus tinha sido publicano, lembrava-se de ter
sido chamado do serviço público do reino de pecado para a liberdade do
Reino de Deus, do Reino de justiça. Como homem verdadeiramente grato para
com o grande Rei que o tinha libertado, serviu portanto com fidelidade as
leis do Seu Reino.




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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 20 de Setembro de 2011
Terça-feira da 25ª semana do Tempo Comum

Santos André Kim Taegón, presbítero, Paulo Chóng Hasang e companheiros, mártires, +1846



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Isaac da Estrela : «A Minha mãe e os Meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática»

Leituras

Esdras 6,7-8.12b.14-20.


Deixai continuar os trabalhos do templo de Deus e que o governador dos judeus e seus anciãos o reconstruam no seu lugar.
Também ordeno como se deve proceder para com esses anciãos dos judeus a fim de que seja reconstruído o templo de Deus: das receitas reais, provenientes dos impostos, pagos na outra margem do rio, pague-se integralmente a esses homens, para que a obra não sofra interrupção;
E Deus, que ali faz habitar o seu nome, destrua todo o rei e todo o povo que levantar a mão para mudar este decreto e destruir a morada de Deus que está em Jerusalém! Eu, Dario, dei esta ordem. Que ela seja pontualmente executada.»
Os anciãos dos judeus prosseguiram com êxito a reconstrução do templo, segundo as profecias de Ageu, o profeta, e de Zacarias, filho de Ido. Terminaram a construção, segundo a ordem do Deus de Israel e segundo a ordem de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, reis da Pérsia.
Concluiu-se o edifício no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado de Dario.
Os filhos de Israel, os sacerdotes, os levitas e os demais repatriados celebraram com júbilo a dedicação do templo de Deus.
Ofereceram, para esta dedicação, cem touros, duzentos carneiros, quatrocentos cordeiros e doze bodes, como vítimas expiatórias pelos pecados de todo o Israel.
Distribuíram os sacerdotes segundo as suas classes e os levitas segundo as suas divisões, para celebrarem o culto de Deus em Jerusalém, conforme as prescrições do livro de Moisés.
Os repatriados celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês.
Os sacerdotes e os levitas, sem excepção, purificaram-se e, assim, todos estavam puros. Imolaram a Páscoa por todos os repatriados, pelos seus irmãos sacerdotes e por eles mesmos.


Salmos 122(121),1-2.3-4a.4b-5.


Que alegria, quando me disseram: «Vamos para a casa do SENHOR!»
Os nossos pés detêm-se às tuas portas, ó Jerusalém!
Jerusalém, cidade bem construída, harmoniosamente edificada.
Para lá sobem as tribos, as tribos do SENHOR, segundo o costume de Israel, para louvar o nome do SENHOR.

Nela estão os tribunais da justiça, os tribunais da casa de David.


Lucas 8,19-21.


Sua mãe e seus irmãos vieram ter com Ele, mas não podiam aproximar-se por causa da multidão.
Anunciaram-lhe: «Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te.»
Mas Ele respondeu-lhes: «Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.»


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Comentário ao Evangelho do dia feito por

Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense
Sermão 51, 25-27; PL 194, 1862; SC 339

«A Minha mãe e os Meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática»

«Procurei o repouso em todas as coisas» disse a Sabedoria de Deus; «e
permanecerei na herança do Senhor» (Sir 24,12). A herança do Senhor, em
sentido universal, é a Igreja; de forma mais especial, é Maria; em sentido
particular, é a alma de cada crente. [...] O texto continua: «Então o
Criador do universo deu-me as suas ordens, e aquele que me criou assentou a
minha tenda. E disse-me: 'Habita em Jacob'» (v. 8). Com efeito, procurando
por toda a parte o descanso e não o encontrando em parte nenhuma, a
Sabedoria de Deus, o Seu Verbo, deu-Se então, como herança ao povo judeu, a
quem, através de Moisés «falou e incumbiu». [...] E Aquele que, por esta
segunda criação, criou a Sinagoga, a mãe da Igreja, «repousou na Sua
tenda», na tenda da Aliança. Agora, na Igreja, repousa no sacramento do Seu
Corpo.


E, como também procurou, por assim dizer, entre todas as mulheres Aquela de
quem nasceria, escolheu muito especialmente Maria, que depois foi chamada
«bendita entre todas as mulheres» (Lc 1,28). [...] Cristo, que a criou nova
criatura (cf 2Co 5,17), veio descansar no seu seio.


Também a cada alma fiel e predestinada à salvação esta Sabedoria «incumbe e
fala» quando quer e como quer. Fá-lo interiormente pela inteligência
natural, pela qual «ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina» (Jo 1,9), e
pela inspiração da graça [...]; ou seja, quer pela doutrina, quer pela
criação (cf Rm 1,20). [...] E a Sabedoria de Deus, o Seu Verbo, criando e
formando assim esta alma «em Cristo Jesus, para vivermos na prática das
boas obras» (Ef 2,10), vem repousar na sua consciência.




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domingo, 18 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 19 de Setembro de 2011
Segunda-feira da 25ª semana do Tempo Comum

S. Januário, bispo, mártir, +305,  Nossa Senhora da Salette



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Máximo o Confessor : «Uma lâmpada para os meus passos é a Tua palavra, uma luz no meu caminho» (Sl 118,105)

Leituras

Esdras 1,1-6.


No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor pronunciada por Jeremias, o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia, o qual mandou publicar em todo o seu reino, de viva voz e por escrito, o seguinte decreto:
«Assim fala Ciro, rei da Pérsia: 'O Senhor, Deus do céu, deu-me todos os reinos da terra e encarregou-me de lhe construir um templo em Jerusalém, cidade de Judá.
Quem de vós pertence ao seu povo? Que o seu Deus esteja com ele. Suba a Jerusalém, que fica na terra de Judá, e construa o templo do Senhor, Deus de Israel, o Deus que reside em Jerusalém.
Todos os sobreviventes, onde quer que habitem, sejam providos pelos habitantes das localidades onde se encontram, de prata, ouro, cereais, gado e ofertas voluntárias para o templo do Deus que reside em Jerusalém.'»
Assim, os chefes das famílias de Judá e de Benjamim, os sacerdotes e levitas e todos aqueles a quem Deus movera os corações, prepararam-se para ir reedificar o templo do Senhor que está em Jerusalém.
Todos os que viviam nas redondezas ajudaram-nos, dando-lhes prata, ouro, bens diversos, gado, cereais e coisas preciosas, além de outras ofertas voluntárias.


Salmos 126(125),1-2ab.2cd-3.4-5.6.


Quando o SENHOR mudou o destino de Sião,
parecia-nos viver um sonho.  
A nossa boca encheu-se de sorrisos
e a nossa língua de canções.  

Dizia-se, então, entre os pagãos:
«O SENHOR fez por eles grandes coisas!»
Sim, o SENHOR fez por nós grandes coisas;
por isso, exultamos de alegria.  

Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos,
cono as torrentes do deserto.
Aqueles que semeiam com lágrimas,
vão recolher com alegria.  

À ida vão a chorar,
carregando e lançando as sementes;
no regresso cantam de alegria,
transportando os feixes de espigas.  



Lucas 8,16-18.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém acende uma candeia para a cobrir com um vaso ou para a esconder debaixo da cama; mas coloca-a no candelabro, para que vejam a luz aqueles que entram.
Porque não há coisa oculta que não venha a manifestar-se, nem escondida que não se saiba e venha à luz.
Vede, pois, como ouvis, porque àquele que tiver, ser-lhe-á dado; mas àquele que não tiver, ser-lhe-á tirado mesmo o que julga possuir.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Máximo o Confessor (c. 580-662), monge e teólogo
Pergunta 63 a Talássio; PG 90, 667ss.

«Uma lâmpada para os meus passos é a Tua palavra, uma luz no meu caminho» (Sl 118,105)

A lâmpada no lampadário é Nosso Senhor Jesus Cristo, a verdadeira luz do
Pai «que ilumina todo o homem que vem a este mundo» (Jo 1,9). Dito de outra
forma, é a Sabedoria e a Palavra do Pai; tendo aceitado a nossa carne,
tornou-Se realmente e foi chamado a «luz» do mundo. É celebrado e exaltado
na Igreja pela nossa fé e pela nossa piedade. Torna-Se assim visível para
todas as nações e brilha para «todos os da casa», isto é, para o mundo
inteiro, de acordo com as Suas palavras: «Não se acende uma candeia para a
pôr debaixo de um vaso mas no candelabro onde brilhe para todos os da casa»
(Mt 5,15).



Como se vê, Cristo designa-Se a Si mesmo como lâmpada. Sendo Deus por
natureza, tornou-Se carne no plano da salvação, uma luz escondida na carne
como debaixo de um vaso. [...] Era nisto que David pensava quando dizia:
«Uma lâmpada para os meus passos é a Tua palavra, uma luz no meu caminho»
(Sl 118,105). Porque faz desaparecer as trevas da ignorância e do mal entre
os homens, o meu Salvador e Deus é chamado lâmpada na Sagrada Escritura.
Porque é o único a poder aniquilar as trevas da ignorância e a dissipar a
escuridão do pecado, tornou-Se para todos caminho de salvação. Conduz para
junto do Pai aqueles que, pelo conhecimento e pela virtude, avançam com Ele
pelo caminho dos mandamentos como por um caminho de justiça.


O lampadário é a Santa Igreja porque o Verbo de Deus brilha por causa da
sua pregação. É deste modo que os raios da sua verdade podem iluminar o
mundo inteiro. [...] Mas com uma condição: não a esconder sob a letra da
lei. Todo aquele que fica preso apenas à letra da Escritura vive segundo a
carne: põe a lâmpada debaixo do vaso. Pelo contrário, colocada no
lampadário, a Igreja ilumina todos os homens.





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sábado, 17 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Domingo, dia 18 de Setembro de 2011
25º Domingo do Tempo Comum - Ano A

S. José de Cupertino, religioso, +1663



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Gregório Magno : «Ide também para a minha vinha»

Leituras

Is. 55,6-9.


Buscai o Senhor, enquanto se pode encontrar; invocai-o, enquanto está perto.
Deixe o ímpio os seus caminhos, e o criminoso os seus projectos. Volte-se para o SENHOR, que terá piedade dele, para o nosso Deus, que é generoso em perdoar.
Os meus planos não são os vossos planos, os vossos caminhos não são os meus caminhos oráculo do SENHOR.
Tanto quanto os céus estão acima da terra, assim os meus caminhos são mais altos que os vossos, e os meus planos, mais altos que os vossos planos.


Salmos 145(144),2-3.8-9.17-18.


quero Bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.  
SENHOR é grande e digno de todo o louvor;
a sua grandeza é insondável.  

O Senhor é clemente e compassivo,  
é paciente e cheio de bondade.  
o Senhor é bom para com todos  
a suamesiricórdia se estende a todas as suas obras.   

O Senhor é justo em todos os seus caminhos
e misericordioso em todas as suas obras.  
O Senhor está perto de todos os que O invocam,
dos que O invocam sinceramente.  



Filip. 1,20c-24.27a.


Irmãos: Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida quer pela morte.
É que, para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro.
Se, entretanto, eu viver corporalmente, isso permitirá que dê fruto a obra que realizo. Que escolher então? Não sei.
Estou pressionado dos dois lados: tenho o desejo de partir e estar com Cristo, já que isso seria muitíssimo melhor;
mas continuar a viver é mais necessário por causa de vós.
Só isto é necessário: comportai-vos em comunidade de um modo digno do Evangelho de Cristo, para que – quer eu vá ter convosco, quer esteja ausente – ouça dizer isto de vós: que permaneceis firmes num só espírito, lutando juntos, numa só alma, pela fé no Evangelho


Mateus 20,1-16a.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha.
Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha.
Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho,
e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.'
E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo.
Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?'
Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.' Ele disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha.'
Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.'
Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um.
Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um.
Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo:
'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.'
O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos?
Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti.
Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?'
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Gregório Magno (c. 540-604), papa e doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, n°19

«Ide também para a minha vinha»

O Senhor não pára, em tempo algum, de enviar trabalhadores para cultivar a
Sua vinha [...]: através dos patriarcas, dos doutores da Lei e dos profetas
e, finalmente, através dos apóstolos, Ele procurava, por assim dizer, que a
Sua vinha fosse cultivada por intermédio dos Seus trabalhadores. Todos
aqueles que, a uma fé firme, acrescentaram boas obras, foram os
trabalhadores dessa vinha [...].


Os trabalhadores contratados desde o nascer do dia, da hora terceira, da
sexta e da nona designam portanto o antigo povo hebreu que, aplicando-se
[...], desde o começo do mundo, a prestar culto a Deus com fé firme, não
parou, por assim dizer, de se empenhar na cultura da vinha. Mas à
décima-primeira hora os pagãos foram chamados, tendo-lhes sido dirigidas
estas palavras: «Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?» De facto, ao
longo de todo aquele lapso de tempo por que o mundo passou, os pagãos
tinham negligenciado o trabalho que leva à vida eterna, e ali estavam,
daquela maneira, o dia inteiro sem nada fazer. Mas reparai bem, irmãos, o
que respondem à pergunta que lhes é feita: «É que ninguém nos contratou.»
De facto, patriarca algum ou profeta se acercara deles. E que quererão
estas palavras dizer: «Ninguém nos contratou para trabalhar», a não ser:
«Ninguém nos pregou os caminhos da vida»?


Mas nós, que invocaremos então em desculpa própria, se nos abstivermos de
realizar boas obras? Pensai bem: recebemos a fé ao sair do seio de nossa
mãe, escutámos as palavras de vida desde o berço e fomos alimentados ao
peito da Santa Igreja, dela bebendo, ao mesmo tempo que o leite materno, o
néctar da doutrina celeste.




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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 17 de Setembro de 2011
Sábado da 24ª semana do Tempo Comum

S. Roberto Belarmino, bispo, Doutor da Igreja, +1621



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Amadeu de Lausana : «Deu fruto centuplicado»

Leituras

1 Tim. 6,13-16.


Caríssimo: Na presença de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Jesus Cristo, que deu testemunho perante Pôncio Pilatos numa bela profissão de fé,
recomendo-te que guardes o mandato, sem mancha nem culpa, até à manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esta manifestação será feita nos tempos estabelecidos, pelo bem-aventurado e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores,
o único que possui a imortalidade, que habita numa luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver. A Ele, honra e poder eterno! Ámen!


Salmos 100(99),2.3.4.5.


Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi ao SENHOR com alegria,  
vinde à sua presença com cânticos de júbilo!
Sabei que o SENHOR é Deus;  
foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-lhe,  
somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho.


Entrai pelas suas portas em acção de graças;  
entrai nos seus átrios com hinos de louvor;  
glorificai-O e bendizei o seu nome.
O SENHOR é bom!
O seu amor é eterno!  
É eterna a sua fidelidade!



Lucas 8,4-15.


Naquele tempo, como estivesse reunida uma grande multidão, e de todas as cidades viessem ter com Ele, disse esta parábola:
«Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu comeram-na.
Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou por falta de humidade.
Outra caiu no meio de espinhos, e os espinhos, crescendo com ela, sufocaram-na.
Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida, deu fruto centuplicado.» Dizendo isto, clamava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!»
Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola.
Disse-lhes: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros fala-se-lhes em parábolas, a fim de que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.»
«O significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus.
Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o diabo e tira-lhes a palavra do coração, para não se salvarem, acreditando.
Os que estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da provação.
A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida e não chegam a dar fruto.
E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a sua perseverança.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Amadeu de Lausana (1108-1159), monge cisterciense, mais tarde bispo
Homilias Marianas, n.º 6, SC 72

«Deu fruto centuplicado»

Lançado à terra, morreu e deu muito fruto (Jo 12, 24). Deixou-Se lançar
como a semente para recolher, em colheita, o género humano. Feliz o ventre
de Maria, onde uma tal semente germinou! Feliz aquela a quem foi dito: «O
teu ventre é monte de trigo, todo cercado de lírios» (Ct 7, 3). Com efeito,
não será monte de trigo esse ventre da Virgem, que se dilatou pela acção
d'Aquele que nele foi lançado, e no qual cresceu toda a colheita dos
resgatados? Sim, mortos para o pecado desde a fonte baptismal pelo banho da
regeneração, renascemos em Cristo a fim de vivermos n'Aquele que por nós
morreu. Por isso diz o Apóstolo Paulo: «Todos os que fostes baptizados em
Cristo, revestistes-vos de Cristo» (Gl 3, 27). De um só grão nascido da
Virgem Maria provém assim uma colheita inumerável.


Por isso se chama monte de trigo, não tanto por causa do número de
resgatados, mas pela força da semente e da eficácia do semeador, mais do
que pela multiplicidade dos recolhidos. [...] Ele é teu filho, Maria! Foi
Ele Quem ao terceiro dia por ti ressuscitou dos mortos e na tua carne subiu
acima dos céus para reconciliar todas as coisas. Por isso, ó
bem-aventurada!, és a detentora de toda a alegria, pois recebeste em
partilha o fruto da tua vontade e a coroa da tua cabeça. [...] Alegra-te e
exulta, pois Aquele que é a tua glória ressuscitou. Tu, que te alegraste
com a Sua concepção e te afligiste na Sua Paixão, rejubila agora com a Sua
Ressurreição e ninguém poderá tirar-te a tua alegria, porque Cristo
ressuscitado já não morrerá mais, a morte não tem poder algum sobre Ele (Rm
6, 9).




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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 16 de Setembro de 2011
Sexta-feira da 24ª semana do Tempo Comum

S. Cornélio, papa, mártir, +253,  S. Cipriano, bispo, mártir, +258



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres

Leituras

1 Tim. 6,2c-12.


Caríssimo. Eis o que deves ensinar e recomendar:
Se alguém ensinar outra doutrina e não aderir às sãs palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo e ao ensinamento conforme à piedade,
é um obcecado pelo orgulho, um ignorante, um espírito doentio dado a querelas e contendas de palavras. Daí nascem invejas, rixas, injúrias, suspeitas maldosas,
altercações entre homens de espírito corrompido e desprovidos de verdade, que julgam ser a piedade uma fonte de lucro.
A piedade é, realmente, uma grande fonte de lucro para quem se contenta com o que tem.
Pois nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele.
Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isso.
Mas os que querem enriquecer caem na tentação, na armadilha e em múltiplos desejos insensatos e nocivos que precipitam os homens na ruína e na perdição.
Porque a raiz de todos os males é a ganância do dinheiro. Arrastados por ele, muitos se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições.
Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas. Procura antes a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança, a mansidão.
Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e da qual fizeste uma bela profissão na presença de muitas testemunhas.


Salmos 49(48),6-7.8-10.17-18.19-20.


Porque hei de temer os dias maus,
quando me cercar a maldade dos meus inimigos?
Eles confiam na sua opulência
e vangloriam se nas suas riquezas.

Infelizmente, o homem não consegue escapar
nem pagar a Deus o seu resgate.  
O resgate da sua vida é muito caro
e nunca se pagaria o suficiente,

nunca chegaria para poder viver para sempre,  
sem chegar a ver a sepultura.
Não te preocupes, se alguém enriquece
e se aumenta a fortuna da sua casa.

Quando morrer, nada levará consigo,
a sua fortuna não há-de acompanhá-lo.
Ainda que em vida o tenham lisonjeado:
"Serás famoso, porque és um homem rico",

há-de juntar-se na morte aos antepassados,
que jamais verão a luz.


Lucas 8,1-3.


Naqueles dias, Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze
e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios;
Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Audiência geral de 14/02/07 (trad. © Libreria Editrice Vaticana) (rev.)

Acompanhavam-No os Doze e algumas mulheres

Também no âmbito da Igreja primitiva a presença feminina não é de modo
algum secundária. [...] Devemos a São Paulo uma mais ampla documentação
sobre a dignidade e sobre o papel eclesial da mulher. Ele parte do
princípio fundamental segundo o qual, para os baptizados, não só «não há
judeu nem grego, não há escravo nem livre», mas também «não há homem nem
mulher». O motivo é que «todos somos um só em Cristo Jesus» (Gal 3,28), ou
seja, estamos todos irmanados pela mesma dignidade de fundo, embora cada um
tenha funções específicas (cf 1 Cor 12,27-30). O Apóstolo admite como algo
normal que na comunidade cristã a mulher possa «profetizar» (1 Cor 11,5),
isto é, pronunciar-se abertamente sob o influxo do Espírito, contanto que
isto seja para a edificação da comunidade e feito de modo digno. [...] Já
encontrámos a figura de Prisca ou Priscila, esposa de Áquila, que em dois
casos é surpreendentemente mencionada antes do marido (cf Act 18,18; Rom
16,3); de qualquer maneira, ambos são explicitamente qualificados por Paulo
como seus «colaboradores» (Rom 16,3). [...] É necessário reconhecer também
que a breve Carta a Filémon é na realidade endereçada por Paulo também a
uma mulher chamada «Ápia» (cf Film 1,2). [...] Na comunidade de Colossos,
ela devia ocupar um lugar de relevo; de qualquer forma, é a única mulher
mencionada por Paulo entre os destinatários de uma carta sua. Noutro lugar,
o Apóstolo menciona uma certa «Febe», qualificada como diákonos da Igreja
de Cêncreas (cf Rom 16,1-2). [...] Embora o título não tenha, naquele
tempo, um específico valor ministerial de tipo hierárquico, ele expressa um
autêntico exercício de responsabilidade desta mulher em favor daquela
comunidade cristã. [...] No mesmo contexto epistolar, o Apóstolo recorda
com traços de delicadeza outros nomes de mulheres: uma certa Maria, depois
Trifena, Trifosa e a «querida» Pérside, além de Júlia (Rom 16,
6.12a.12b.15). [...] Depois, na Igreja de Filipos, deviam distinguir-se
duas mulheres chamadas «Evódia e Síntique» (Fil 4,2): a exortação que Paulo
faz à concórdia recíproca deixa entender que as duas mulheres tinham uma
função importante no interior daquela comunidade. Em síntese, a história do
cristianismo teria tido um desenvolvimento muito diferente, se não fosse o
generoso contributo de muitas mulheres.




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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 15 de Setembro de 2011
Nossa Senhora das Dores – Memória Obrigatória

Nossa Senhora das Dores



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresinha do Menino Jesus : «Mulher, eis o teu filho!»

Leituras

Heb. 5,7-9.


Nos dias da sua vida terrena, Cristo apresentou orações e súplicas Àquele que o podia salvar da morte, com grande clamor e lágrimas, e foi atendido por causa da sua piedade.
Apesar de ser Filho de Deus, aprendeu a obediência por aquilo que sofreu
e, tornado perfeito, tornou-se para todos os que lhe obedecem fonte de salvação eterna,


Salmos 31(30),2-3a.3bc-4.5-6.15-16.20.


Em ti, Senhor, me refugio;  que eu nunca seja confundido.
Salva-me pela tua justiça.
Inclina para mim os teus ouvidos;
apressa-te a libertar me.  

Sê para mim uma rocha de refúgio,
uma fortaleza que me salve.
Tu és o meu rochedo e a minha fortaleza;
por amor do teu nome, guia-me e conduz-me.

Livra me da cilada que me armaram,
porque Tu és o meu refúgio.
Nas tuas mãos entrego o meu espírito;
Senhor, Deus fiel, salva-me.

Mas eu confio em ti, Senhor;
e digo: "Tu és o meu Deus.
O meu destino está nas tuas mãos;
livra-me dos meus inimigos e perseguidores.

Como é grande, Senhor, a bondade
que reservas para os que te são fiéis!
Tu a concedes, à vista de todos,
àqueles que em ti confiam.



João 19,25-27.


Naquele tempo, junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.


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Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Poesia «Porque te amo, Maria»

«Mulher, eis o teu filho!»

Num dia em que os pecadores escutam a doutrina
D'Aquele que os queria receber no céu
Encontro-te com eles, Maria, na colina;
Alguém disse a Jesus que tu querias vê-Lo.
Então, o teu divino Filho, em frente de toda a multidão,
Do Seu amor por nós mostra a imensidão;
Ele diz: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» e
«Quem é meu irmão, minha irmã e minha mãe,
Senão aquele que faz a Minha vontade?» (cf Mt 12,48-50).


Ó Virgem Imaculada, das mães a mais terna,
Ao escutar Jesus, não te entristeces,
Mas alegras-te por Ele nos fazer entender
que a nossa alma se torna aqui na terra a Sua família.
Sim, alegras-te por Ele nos dar a Sua vida,
Os tesouros infinitos da Sua divindade!
Como poderia não te amar, ó minha mãe querida,
Vendo tanto amor e tanta humildade. [...]


Tu amas-nos verdadeiramente como Jesus nos ama
E, por nós, consentes em afastar-te d'Ele.
Amar é tudo dar e dar-se a si mesmo;
Quiseste prová-lo permanecendo como nosso apoio.
O Salvador conhecia a tua imensa ternura,
Sabia dos segredos do teu coração maternal.
Refúgio dos pecadores, foi a ti que Ele nos entregou
Quando deixou a Sua cruz para nos esperar no céu. [...]


A casa de São João tornou-se o teu único abrigo;
O filho de Zebedeu vai substituir Jesus.
É o ultimo detalhe que nos dá o Evangelho,
Da Rainha dos Céus não me fala mais.
Mas o seu profundo silêncio, ó minha Mãe querida,
Não mostra que o próprio Verbo eterno
Quer ser Ele a cantar os segredos da tua vida
Para encantar os filhos, todos os eleitos do céu?


Em breve irei ouvir essa suave harmonia;
Em breve, no céu tão belo, te verei.
Tu, que me vieste sorrir na manhã da minha vida,
Vem sorrir-me uma vez mais [...] Mãe, eis chegada a noite!
Já não temo o esplendor da tua suprema glória;
Contigo sofri e quero agora
Cantar no teu regaço, Virgem, porque te amo
E dizer, para todo o sempre, que sou tua filha!




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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 14 de Setembro de 2011
Exaltação da Santa Cruz – Festa

Exaltação da Santa Cruz
Exaltação da Santa Cruz



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Homília grega do século IV : «Ninguém subiu ao Céu a não ser Aquele que desceu do Céu»

Leituras

Núm. 21,4b-9.


Naqueles dias, o povo de Israel partiu Do monte Hor pelo caminho do Mar dos Juncos para contornar a terra de Edom, mas cansou-se na caminhada.
O povo falou contra Deus e contra Moisés: «Porque nos fizestes sair do Egipto? Foi para morrer no deserto, onde não há pão nem água, estando enjoados com este pão levíssimo?»
Mas o Senhor enviou contra o povo serpentes ardentes, que mordiam o povo, e por isso morreu muita gente de Israel.
O povo foi ter com Moisés e disse-lhe: «Pecámos ao protestarmos contra o Senhor e contra ti. Intercede junto do Senhor para que afaste de nós as serpentes.» E Moisés intercedeu pelo povo.
O Senhor disse a Moisés: «Faz para ti uma serpente abrasadora e coloca-a num poste. Sucederá que todo aquele que tiver sido mordido, se olhar para ela, ficará vivo.»
Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e fixou-a sobre um poste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, vivia.


Salmos 78(77),1-2.34-35.36-37.38.


Escuta, meu povo, os meus ensinamentos;
presta atenção às minhas palavras.
Vou abrir a minha boca em parábolas
e revelar os enigmas de outros tempos.

Quando os castigava, eles procuravam-no,
convertiam-se e voltavam se para Deus.
Recordavam-se então que Deus era o seu protector,
que o Altíssimo era o seu libertador.

Mas logo o enganavam com a boca e lhe mentiam com a língua.
Os seus corações não eram leais com Ele,
nem fiéis à sua aliança.
Mas Deus, que é misericordioso, perdoava lhes os pecados
e não os destruía.
Muitas vezes conteve a sua cólera
e não executava toda a sua ira.



João 3,13-17.


Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem.
Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto,
a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna.
De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Homília grega do século IV
Sobre a santa Páscoa (inspirada numa homília perdida de Hipólito)

«Ninguém subiu ao Céu a não ser Aquele que desceu do Céu»

Para mim, a árvore da cruz é a da salvação eterna. Alimenta-me e faço dela
o meu banquete. Agarro-me através das suas raízes e, através dos seus
ramos, expando-me; o seu orvalho purifica-me e o seu sopro, como um vento
delicioso, torna-me fecundo. Ergui a minha tenda à sua sombra e, fugindo
aos grandes calores, aí encontro um refúgio de frescura. É através das suas
flores que floresço e os seus frutos são as minhas delícias; esses frutos
que me estavam reservados desde as origens e com os quais me consolo sem
limite. [...] Quando tremo face a Deus, esta árvore protege-me; quando
vacilo, ela é o meu apoio; é o preço dos meus combates e o troféu das
minhas vitórias. É, para mim, o caminho estreito, o sendeiro escarpado, a
escada de Jacob percorrida pelos anjos, no cimo da qual o Senhor está
verdadeiramente apoiado (cf. Mt 7,14; Gn 28,12).


Esta árvore de dimensões celestes eleva-se da terra até aos céus, como
planta imortal, fixada a meio caminho entre o céu e a terra. Sustentáculo
de todas as coisas, apoio do universo, suporte do mundo habitado, abraça o
cosmos e reúne os vários elementos da natureza humana. Ela própria é
edificada com as cavilhas invisíveis do Espírito, para não vacilar ao
ajustar-se ao divino. Tocando no seu topo o alto dos céus, firmando a terra
com os seus pés e envolvendo por todos os lados, com os seus imensos
braços, os espaços inumeráveis da atmosfera, ela é em si mesma completa em
tudo e em todo o lado. [...]


Pouco faltaria para que o universo fosse aniquilado, dissolvido pelo terror
perante a Paixão, se o grande Jesus não lhe tivesse infundido o Espírito
divino, dizendo: «Pai, nas Tuas mãos entrego o meu Espírito» (Lc 23,46).
[...] Tudo estava vacilante mas, quando o Espírito divino Se elevou, o
universo foi de certa forma reanimado, vivificado, e reencontrou uma
estabilidade firme. Deus preenchia tudo em todo o lado e a crucifixão
estendia-se através de todas as coisas.




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