segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 04 de Janeiro de 2011
Terça-feira depois da Epifania

Beata Ângela de Foligno, viúva, +1390, Santa Isabel Ana Seton, religiosa fundadora, +1821.



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : Jesus tomou, então, os cinco pães [...], pronunciou a bênção, partiu os pães e deu-os aos discípulos.

Leituras

1 João 4,7-10.
Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo
aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus.
Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor.
E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao
mundo o seu Filho Unigénito, para que, por Ele, tenhamos a vida.
É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo
que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos
pecados.


Salmos 72(71),1-2.3-4.7-8.
Ó Deus, concede ao rei a tua rectidão e a tua justiça ao filho do rei,
para que julgue o teu povo com justiça e os teus pobres com equidade.
Que os montes tragam a paz ao povo, e as colinas, a justiça.
Que o rei proteja os humildes do povo, ajude os necessitados e esmague os
opressores!
Em seus dias florescerá a justiça e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Dominará de um ao outro mar, do grande rio até aos confins da terra.


Marcos 6,34-44.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles,
porque eram como ove-lhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas
coisas.
A hora já ia muito adiantada, quando os discípulos se aproximaram e
disseram: «O lugar é deserto e a hora vai adiantada.
Manda-os embora, para irem aos campos e aldeias comprar de comer.»
Jesus respondeu: «Dai-lhes vós mesmos de comer.» Eles disseram-lhe: «Vamos
comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?»
Mas Ele perguntou: «Quantos pães tendes? Ide ver.» Depois de se informarem,
responderam: «Cinco pães e dois peixes.»
Ordenou-lhes que os mandassem sentar por grupos na erva verde.
E sentaram-se, por grupos de cem e cinquenta.
Jesus tomou, então, os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao
céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e dava-os aos seus discípulos,
para que eles os repartissem. Dividiu também os dois peixes por todos.
Comeram até ficarem saciados.
E havia ainda doze cestos com os bocados de pão e os restos de peixe.
Ora os que tinham comido daqueles pães eram cinco mil homens.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Homilia para o Congresso eucarístico italiano, 29/05/05 (trad. Osservatore Romano rev.; cf DC 2339, p. 634 © Libreria Editrice Vaticana)

Jesus tomou, então, os cinco pães [...], pronunciou a bênção, partiu os pães e deu-os aos discípulos.

«Sem o Domingo não podemos viver». No ano 304, quando o imperador
Diocleciano proibiu os cristãos, sob pena de morte, de possuírem as
Escrituras, de se reunirem ao domingo para celebrar a Eucaristia, [...] em
Abitene, uma pequena localidade na actual Tunísia, 49 cristãos foram
surpreendidos a um domingo enquanto, reunidos em casa de Octávio Félix,
celebravam a Eucaristia [...]; foram presos e levados para Cartago para
serem interrogados [...]. Um deles respondeu: «Sine dominico non possumus»:
sem nos reunirmos em assembleia ao domingo para celebrar a Eucaristia, não
podemos viver. Faltar-nos-iam as forças para enfrentar as dificuldades
quotidianas sem sucumbir. [...]


O Filho de Deus, tendo-Se feito carne, podia tornar-Se pão, e ser assim
alimento do Seu povo, que está neste mundo a caminho da terra prometida do
céu. Precisamos deste pão para enfrentar as fadigas e o cansaço da viagem.
O Domingo, Dia do Senhor, é a ocasião propícia para haurir a força d'Ele,
que é o Senhor da vida. Por conseguinte, o preceito festivo não é um dever
imposto do exterior, um peso sobre os nossos ombros. Ao contrário,
participar na celebração dominical, alimentar-se do Pão eucarístico e
experimentar a comunhão dos irmãos e irmãs em Cristo é uma necessidade para
o cristão, é uma alegria. É assim que ele pode encontrar a energia
necessária para o caminho que tem de percorrer todas as semanas.




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33catolico a serviço da Igreja

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O Reino dos Céus está próximo Mateus 4,12-17.23-25 – Igreja Católica

Posted: 02 Jan 2011 11:47 PM PST

Mateus 4,12-17.23-25 O Reino dos Céus está próximo

O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz;
e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz.
Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo:
Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo.

O evangelho de hoje nos mostra o início da missão de Jesus, sendo que dois elementos dessa missão se tornam mais evidentes: Jesus como luz e o teor da sua pregação. Jesus, luz que ilumina todo homem que vem a esse mundo, vai na direção de todos os que se encontram nas trevas do erro, do pecado e da morte para os exortar à conversão, a fim de que possam entrar no Reino de Deus.

A partir disso, entendemos melhor a nossa missão evangelizadora: devemos ser transmissores da luz de Jesus para que todas as pessoas possam aderir à proposta do evangelho, se converter e assumir os valores do Reino de Deus que Jesus mostrou para todos nós. (CNBB)

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Comunidade São Paulo Apóstolo

Olhar para trás sem esquecer os horizontes – CNBB

Posted: 02 Jan 2011 03:05 PM PST

Olhar para trás sem esquecer os horizontes

Em cada momento da vida há entraves e avanços. Podemos fazer deles ocasião de crescimento ou derrota, dependendo de como encaramos. Não existem receitas prontas e nem mesmo segredos para "cantar vitória" sempre. Assim se expressava Mahatma Gandhi: "A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita." Saber perder sem cair na frustração de que tudo está perdido, requer capacidade de auto-estima e força para recomeçar.

Ao terminar mais um ano, o nosso olhar se volta ao passado, mas o coração faz ver os horizontes de um futuro melhor longe do perfeccionismo, da mania de querer tudo e sempre perfeito. Isso mata a vida e o gosto de conviver. Então colhi alguns pensamentos que podem ser úteis para um olhar retrospectivo e prospectivo, em vista de sermos melhores diante de um novo ano que se aproxima.

Procure ver o positivo que você fez neste ano. Não só o negativo. Descubra e valorize as suas capacidades sem se sentir um semideus. Nunca tire a esperança de alguém. Pode ser que seja a única segurança que ele tem. Faça diariamente um momento de meditação e oração pessoal.

Deixe as decisões para os momentos de sucesso. Cuide do seu corpo físico, descanse, faça exercícios, se alimente adequadamente. Aprenda a dizer "não", mas faça com gentileza e carinho. Não tenha medo de dizer "não sei" ou "desculpe". Não se esqueça de dizer "obrigado". Faça o que é preciso ser feito no momento presente sem querer concertar o passado.

Olhe nos olhos das pessoas, fale a verdade. A vida, ela é feita de escolhas... Então escolha com inteligência. Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você. Viva o momento.  Não precisa caminhar no ônibus ou no avião para chegar primeiro. Faça sempre o possível na medida do possível.

Não acredite em tudo o que ouve e não diga tudo o que você pensa. Encare com coragem as dificuldades e desafios, você será mais forte por causa deles. Aprenda a ouvir o outro. Isso lhe dará o dom do discernimento. A vida é toda ela graça de Deus. Aprenda a descobri-la  a cada momento. Aprecie a beleza das pessoas e das coisas. Deixe os preconceitos. Procure não perder o controle emocional a qualquer momento. Respire fundo três vezes.

Tudo o que acontece de grande e pequeno tem uma razão, interprete à luz de Deus. Há coisas na vida que nunca poderão ser recuperadas: a palavra errada, o tempo perdido e as oportunidades. Duas forças que dominam a vida, amor e medo. Deixe o medo, ame sempre. Cultive o maior amigo, mas não deixe de lado aquele que te chamou de amigo, Jesus. Lembre-se sempre: "Não tenhas medo, pois eu estou contigo" (Is 43,5).

Texto: Dom Anuar Battisti - Arcebispo de Maringá/PR
Fonte: CNBB

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Epifania do Senhor – Reflexão – Igreja Católica

Posted: 02 Jan 2011 11:15 AM PST

Epifania do Senhor – Reflexão

Esta festa nos fala da abertura do Reino de Deus, abertura de suas portas de par em par, para acolher todos aqueles homens que possuem os sentimentos de paz, que buscam fazer o bem e evitar o mal, ou seja, Deus acolhe em sua casa todos os homens de boa vontade. É o redimensionamento da História da Salvação, ou melhor, é a plenificação de seus objetivos.

Se antes Deus possuía um povo, o Povo de Israel, agora o Senhor torna público, de modo absoluto, o seu amor pelo Homem. No presépio tivemos representando Israel, os pastores, agora, representando toda a Humanidade, temos os Magos. Portanto, a festa da Epifania celebra a manifestação do Amor de Deus a todos os Homens, não apenas ao Povo da Antiga Aliança, mas a todos os Povos de todos os Tempos!

Isso também vale para nós cristãos. Não somos donos do Amor do Senhor, mas temos a grata, a sublime missão de anunciá-lo a todos os homens. Não somos nós os batizados em nome da Trindade e nem os filhos da Antiga Aliança, os únicos chamados ao banquete celestial, mas todos aqueles que buscam a verdade, que são tementes a Deus, que fazem o bem e evitam o mal.

O Povo da Aliança deixa de ser um povo marcado pelo mesmo sangue e pela mesma cultura e passa a ser composto por aquelas pessoas que aceitam os ditames do Menino Deus, do Príncipe da Paz que surgiu na noite de Natal e bandidos e ressuscitou ao terceiro dia após ter sido sentenciado como blasfemo e criminoso – por ter dito que era Deus e que era Rei - em uma cruz ao lado de dois malfeitores. Os ditames desse rei diferente de todos os demais são; amor, perdão, simplicidade de vida, generosidade.

Nas festas de Natal demonstramos nosso poder aquisitivo na compra de presentes e no preparo de nossa ceia, contudo a comida já foi para um lugar escuso e os presentes ou começaram a perder o seu valor e poderão irão parar nas mãos de quem não amamos. O tempo corrói! Mas as esmolas que demos, as visitas que fizemos, o tempo gasto com pessoas marginalizadas pela sociedade e também o tempo dedicado à oração foram contabilizados na economia da salvação, se transformaram em bens de eternidade, de acordo com os valores do grande rei, o menino que nasceu no presépio e morreu na cruz, após lavar os pés de seus discípulos.

Supliquemos com muita fé ao Senhor, peçamos a intercessão da Virgem Maria e de São José para mudarmos o nosso modo de pensar e de agir. Temos consciência disso tudo, somos evangelizados, praticamos a religião, mas o velho e viciado modo de pensar e de agir, fala mais alto na hora das decisões. É preciso uma grande graça de Deus para vivermos de acordo com o Evangelho de Jesus Cristo. A salvação não virá dos poderosos, nem do dinheiro, nem da sociedade consumista. Será de um coração despojado, fraterno, pobre, que confia em Deus e nele tem sua única riqueza que o Senhor se servirá para fazer o bem.

Bento XVI no almoço das festas de Natal, em que se sentou com os pobres atendidos pelas Missionárias da Caridade, falou que Madre Teresa de Calcutá "é um reflexo de luz do amor de Deus"! Tenhamos a coragem de romper com os vícios do passado e vivemos a autenticidade do Evangelho. Sejamos luz do amor de Deus, permitamos que em nós Ele faça sua Epifania como a fez em Teresa de Calcutá e em tantos homens e mulheres de todos os tempos. É preciso coragem! Não tenhamos medo! Coragem! Jesus disse que somos "sal da terra e luz do mundo". Coragem! Ele venceu o mundo! (CAS)

Texto: Pe. Cesar Augusto dos Santos
Fonte: Rádio Vaticano

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ANGELUS – Celebrem o valor da família e do matrimônio – Bento XVI

Posted: 02 Jan 2011 11:03 AM PST

ANGELUS – Celebrem o valor da família e do matrimônio

Bento XVI presidiu a oração mariana do Angelus, deste domingo, na Praça São Pedro, onde se encontravam milhares de fiéis e peregrinos.

O Papa renovou a todos seus votos de Feliz Ano Novo e agradeceu as pessoas que o enviaram mensagem de proximidade espiritual. Bento XVI recordou que a liturgia deste domingo repropõe o Prólogo de São João, proclamado solenemente no dia de Natal.

"Este texto admirável, expressa em forma de hino, o mistério da Encarnação, pregado pelas testemunhas oculares, os Apóstolos, em particular por João, cuja festa celebramos em 27 de dezembro. João era o mais jovem dos discípulos do Senhor; o mais jovem por idade, mas maduro para fé. Quando lemos: 'No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus' (Jo 1,1), o evangelista se eleva além da história humana examinando a profundeza de Deus, mas bem logo, seguindo o seu Mestre, retorna à dimensão terrena dizendo: E o Verbo se fez carne" – frisou Bento XVI. "O Verbo é uma realidade viva: um Deus que se comunica fazendo-se Ele mesmo Homem. De fato, João afirma que 'Ele veio habitar no meio de nós e nós contemplamos a sua glória' (Jo 1, 14). Ele se abaixou para assumir a humildade de nossa condição – comenta São Leão Magno – sem que fosse diminuída a sua majestade. Lemos ainda no Prólogo: 'De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça' (Jo 1,16). Qual é a primeira graça que recebemos: se pergunta Santo Agostinho. É a fé. A segunda graça, logo acrescenta, é a vida eterna" - acrescentou o Papa.

A seguir, o Santo Padre falou em língua espanhola às várias famílias reunidas em Madri para um grande encontro. "Saúdo com afeto os numerosos pastores e fiéis reunidos na Praça de Colón, em Madrid, para celebrar com alegria o valor do matrimônio e da família sobre o tema "A família cristã, esperança para a Europa". Queridos irmãos, convido todos vocês a serem fortes no amor e a contemplar com humildade o mistério do Natal, que continua falando ao coração e se torna uma escola de vida familiar e fraterna. O olhar materno da Virgem Maria, a proteção amorosa de São José e a doce presença do Menino Jesus são uma imagem clara do que deve ser cada família cristã, verdadeiros santuários de fidelidade, respeito e compreensão, em que também se transmite a fé, se fortalece a esperança e se enaltece a caridade. Encorajo todos a viverem com entusiasmo renovado a vocação cristã dentro de casa, como verdadeiros servos do amor que acolhe, que acompanha e defende a vida. Faça de seus lares um verdadeiro ninho de virtudes e um espaço sereno e luminoso de confiança, que guiado pela graça de Deus possa discernir com sabedoria o chamado do Senhor que convida a segui-lo" - frisou o pontífice.

Com estes sentimentos, o Papa confiou fervorosamente à Sagrada Família de Nazaré, os propósitos e os frutos desse encontro em Madri, para que as famílias sejam cada vez mais lugares onde reina a alegria, a doação recíproca e a generosidade. A seguir, Bento XVI concedeu a todos a sua bênção apostólica. (MJ)

Fonte: Rádio Vaticano

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