quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 20 de Janeiro de 2011
Quinta-feira da 2ª semana do Tempo Comum

S. Sebastião, mártir, +288, S. Fabião (ou Fabiano), papa e mártir, +250



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Afonso-Maria de Liguori : «Todos os que padeciam de enfermidades caíam sobre Ele para Lhe tocarem»

Leituras

Heb. 7,25-28.8,1-6.
Sendo assim, Ele pode salvar de um modo definitivo, os que por meio dele se
aproximam de Deus, pois Ele está vivo para sempre, a fim de interceder por
eles.
Tal é, com efeito, o Sumo Sacerdote que nos convinha: santo, inocente,
imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus,
que não tem necessidade, como os outros sacerdotes, de oferecer vítimas
todos os dias, primeiro pelos seus próprios pecados e depois pelos do povo,
porque Ele o fez uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo.
A Lei, com efeito, constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à
debilidade; mas a palavra do juramento, posterior à Lei, constitui o Filho
perfeito para sempre.
O ponto principal do que estamos a dizer é que temos um Sumo Sacerdote que
se sentou nos céus à direita do trono da Majestade,
como ministro do santuário e da verdadeira tenda, construída pelo Senhor e
não pelo homem.
Todo o Sumo Sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; daí a
necessidade de também ele ter algo para oferecer.
Se Cristo estivesse na terra, nem sequer seria sacerdote, pois já existem
aqueles que oferecem os dons segundo a Lei.
Esses prestam um culto que é uma imagem e uma sombra das realidades
celestes, como foi revelado a Moisés quando estava para construir a tenda.
Foi-lhe dito: Presta atenção, faz tudo segundo o modelo que te foi mostrado
no monte.
Mas, de facto, ele obteve um ministério tanto mais elevado, quanto maior é
a aliança de que é mediador, a qual foi estabelecida sobre melhores
promessas.


Salmos 40(39),7-8.9.10.17.
Não quiseste sacrifícios nem oblações, mas abriste me os ouvidos para
escutar; não pediste holocaustos nem vítimas.
Então eu disse: "Aqui estou! No Livro da Lei está escrito aquilo que devo
fazer."
Esse é o meu desejo, ó meu Deus; a tua lei está dentro do meu coração.
Anunciei a tua justiça na grande assembleia; Tu bem sabes, SENHOR, que não
fechei os meus lábios.
Mas alegrem se e exultem em ti todos os que te procuram. Digam sem cessar
os que desejam a tua salvação: "O SENHOR é grande!"


Marcos 3,7-12.
Jesus retirou-se para o mar com os discípulos. Seguiu-o uma imensa multidão
vinda da Galileia. E da Judeia,
de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão e das cercanias de Tiro e de
Sídon, uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele
fazia.
E disse aos discípulos que lhe aprontassem um barco, a fim de não ser
molestado pela multidão,
pois tinha curado muita gente e, por isso, os que sofriam de enfermidades
caíam sobre Ele para lhe tocarem.
Os espíritos malignos, ao vê-lo, prostravam-se diante dele e gritavam: «Tu
és o Filho de Deus!»
Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Afonso-Maria de Liguori (1696-1787), bispo e Doutor da Igreja
5º Discurso para a Novena do Natal (trad. Éds Saint-Paul 1993, p. 76 rev.)

«Todos os que padeciam de enfermidades caíam sobre Ele para Lhe tocarem»

«Dizei a todos os que têm o coração despedaçado: Tomai coragem e não
tenhais medo. [...] O próprio Deus virá salvar-vos» (Is 35, 4). Esta
profecia realizou-se. Seja-me pois permitido gritar de júbilo: Alegrai-vos,
filhos de Adão, alegrai-vos; deixai para trás todo o desalento! Perante a
vossa fraqueza e a vossa incapacidade de resistir a tantos inimigos,
«abandonai todo o receio, o próprio Deus virá salvar-vos». Como é que Ele
veio salvar-vos? Dando-vos a força necessária para enfrentar e ultrapassar
todos os obstáculos que se opõem à vossa salvação. E como é que o Redentor
vos deu essa força? Fazendo-Se fraco, de forte e todo-poderoso que era; Ele
tomou sobre Si toda a nossa fraqueza, e comunicou-nos a Sua força. [...]


Deus é todo-poderoso: «Senhor, clamava Isaías, quem resistirá à força do
Teu braço?» (40, 10). [...] Mas as feridas feitas no homem pelo pecado
tinham-no enfraquecido tanto que ele era incapaz de resistir aos seus
inimigos. O que fez o Verbo eterno, o que fez a palavra de Deus? De forte e
todo-poderoso que era, tornou-Se fraco; revestiu-se da fraqueza corporal do
homem para dar ao homem, pelos Seus méritos, a força de alma necessária
[...]; tornou-Se criança [...]; e no fim da Sua vida, no Jardim das
Oliveiras, encheu-Se de laços, dos quais não Se pode libertar. No Sinédrio,
foi preso à coluna para ser flagelado. Depois, com a cruz aos ombros, caiu
várias vezes no caminho com falta de forças. Pregado na cruz, não conseguiu
libertar-Se. [...] E nós somos fracos? Ponhamos a nossa confiança em Jesus
Cristo e seremos todo-poderosos: «Tudo posso nAquele que me dá força» dizia
o Apóstolo Paulo (Fil 4,13). Eu sou todo-poderoso, não pelas minhas forças,
mas pelas forças que me foram dadas pelos méritos do meu Redentor.





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