domingo, 6 de fevereiro de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 07 de Fevereiro de 2011
Segunda-feira da 5ª semana do Tempo Comum

Beata Eugénia Smet (Madre Maria da Providência), religiosa. +1871, Beata Rosália Rendu, religiosa, +1856, Santa Coleta, virgem, +1447



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho : «Quantos O tocavam ficavam curados»

Leituras

Gén. 1,1-19.
No princípio, quando Deus criou os céus e a terra,
a terra era informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito de
Deus movia-se sobre a superfície das águas.
Deus disse: «Faça-se a luz.» E a luz foi feita.
Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas.
Deus chamou dia à luz, e às trevas, noite. Assim, surgiu a tarde e, em
seguida, a manhã: foi o primeiro dia.
Deus disse: «Haja um firmamento entre as águas, para as manter separadas
umas das outras.» E assim aconteceu.
Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam sob o firmamento das
que estavam por cima do firmamento.
Deus chamou céus ao firmamento. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a
manhã: foi o segundo dia.
Deus disse: «Reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus, num único
lugar, a fim de aparecer a terra seca.» E assim aconteceu.
Deus chamou terra à parte sólida, e mar, ao conjunto das águas. E Deus viu
que isto era bom.
Deus disse: «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores
frutíferas que dêem fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e
contendo semente.» E assim aconteceu.
A terra produziu verdura, erva com semente, segundo a sua espécie, e
árvores de fruto, segundo as suas espécies, com a respectiva semente. Deus
viu que isto era bom.
Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o terceiro dia.
Deus disse: «Haja luzeiros no firmamento dos céus, para separar o dia da
noite e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos;
servirão também de luzeiros no firmamento dos céus, para iluminarem a
Terra.» E assim aconteceu.
Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor
para presidir à noite; fez também as estrelas.
Deus colocou-os no firmamento dos céus para iluminarem a Terra,
para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a luz das trevas. E Deus
viu que isto era bom.
Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quarto dia.


Salmos 104(103),1-2.5-6.10.12.24.35.
Bendiz, ó minha alma, o SENHOR! SENHOR, meu Deus, como Tu és grande! Estás
revestido de esplendor e majestade!
Estás envolto num manto de luz e estendeste os céus como um véu.
Fundaste a terra sobre bases sólidas, ela mantém-se inabalável para sempre.

Tu a cobriste com o manto do abismo e as águas cobriram as montanhas;
Transformas as fontes em rios, que serpenteiam entre as montanhas.
Os pássaros do céu vêm morar nas suas margens; ali chilreiam entre a
folhagem.
SENHOR, como são grandes as tuas obras! Todas elas são fruto da tua
sabedoria! A terra está cheia das tuas criaturas!
Desapareçam da terra os pecadores! Os ímpios deixem de existir! Bendiz, ó
minha alma, o SENHOR! Aleluia!


Marcos 6,53-56.
Finda a travessia, aproximaram-se de Genesaré e aportaram.
Assim que saíram do barco, reconheceram-no.
Acorreram de toda aquela região e começaram a levar os doentes nos catres
para o lugar onde sabiam que Ele se encontrava.
Nas aldeias, cidades ou campos, onde quer que entrasse, colocavam os
doentes nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar pelo menos as
franjas das suas vestes. E quantos o tocavam ficavam curados.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Sermão 306, passim

«Quantos O tocavam ficavam curados»

Todos os homens querem ser felizes; não há ninguém que não o queira, e com
tanta intensidade que o deseja acima de tudo. Melhor ainda: tudo o que
querem para além disso querem-no para isso. Os homens perseguem paixões
diferentes, um esta, outro aquela; também existem muitas maneiras de ganhar
a vida neste mundo: cada um escolhe a sua profissão e exerce-a. Mas quer
adoptem este ou aquele género de vida, todos os homens agem nesta vida para
serem felizes. [...] O que há então nesta vida capaz de nos fazer felizes,
que todos desejam mas que nem todos alcançam? Procuremo-lo. [...]


Se eu perguntar a alguém: «Queres viver?», ninguém se sentiria tentado a
responder-me: «Não quero». [...] Do mesmo modo, se eu perguntar: «Queres
ser saudável?», ninguém me responderá: «Não quero». A saúde é um bem
precioso aos olhos do rico e, para o pobre, ela é muitas vezes o único bem
que ele possui. [...] Todos concordam no amor pela vida e pela saúde. Ora
quando o homem desfruta da vida e é saudável, poderá contentar-se com isso?
[...]


Um homem rico perguntou ao Senhor: «Mestre, que devo fazer para ter a vida
eterna?» (Mc 10, 17) Ele temia morrer e era forçado a morrer. [...] Ele
sabia que uma vida de dor e de tormentos não é vida, e que se lhe deveria
antes dar o nome de morte. [...] Apenas a vida eterna pode ser feliz. A
saúde e a vida neste mundo não a garantem, tememos demasiado perdê-las:
chamai a isto «temer sempre» e não «viver sempre». [...] Se a nossa vida
não é eterna, se não satisfaz eternamente os nossos desejos, não pode ser
feliz, nem sequer é vida. [...] Quando entrarmos nessa vida, teremos a
certeza de aí ficar para sempre. Teremos a certeza de possuir eternamente a
verdadeira vida sem qualquer temor, pois encontrar-nos-emos naquele Reino
sobre o qual se diz: «E o Seu reino não terá fim» (Lc 1, 33).




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