quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 11 de Fevereiro de 2011
Sexta-feira da 5ª semana do Tempo Comum

Nossa Senhora de Lourdes



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : «Oxalá ouvísseis hoje a Sua voz» (Sl 94,7)

Leituras

Gén. 3,1-8.
A serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor
Deus fizera; e disse à mulher: «É verdade ter-vos Deus proibido comer o
fruto de alguma árvore do jardim?»
A mulher respondeu-lhe: «Podemos comer o fruto das árvores do jardim;
mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse:
'Nunca o deveis comer, nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes,
morrereis.'
A serpente retorquiu à mulher: 'Não, não morrereis;
porque Deus sabe que, no dia em que o comerdes, abrir-se-ão os vossos olhos
e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal'.»
Vendo a mulher que o fruto da árvore devia ser bom para comer, pois era de
atraente aspecto e precioso para esclarecer a inteligência, agarrou do
fruto, comeu, deu dele também a seu marido, que estava junto dela, e ele
também comeu.
Então, abriram-se os olhos aos dois e, reconhecendo que estavam nus,
coseram folhas de figueira umas às outras e colocaram-nas, como se fossem
cinturas, à volta dos rins.
Ouviram, então, a voz do Senhor Deus, que percorria o jardim pela brisa da
tarde, e o homem e a sua mulher logo se esconderam do Senhor Deus, por
entre o arvoredo do jardim.


Salmos 32(31),1-2.5.6.7.
Feliz aquele a quem é perdoada a culpa e absolvido o pecado.
Feliz o homem a quem o SENHOR não acusa de iniquidade e em cujo espírito
não há engano.
Confessei te o meu pecado e não escondi a minha culpa; disse: "Confessarei
ao SENHOR a minha falta"; e Tu me perdoaste a culpa do pecado.
Por isso, todo o fiel te invoca no tempo da angústia. E, mesmo que
transbordem águas caudalosas, jamais o hão de atingir.
Tu és o meu refúgio: livras me da angústia e me envolves em cânticos de
libertação.


Marcos 7,31-37.
Tornando a sair da região de Tiro, veio por Sídon para o mar da Galileia,
atravessando o território da Decápole.
Trouxeram-lhe um surdo tartamudo e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre
ele.
Afastando-se com ele da multidão, Jesus meteu-lhe os dedos nos ouvidos e
fez saliva com que lhe tocou a língua.
Erguendo depois os olhos ao céu, suspirou dizendo: «Effathá», que quer
dizer «abre-te.»
Logo os ouvidos se lhe abriram, soltou-se a prisão da língua e falava
correctamente.
Jesus mandou-lhes que a ninguém revelassem o sucedido; mas quanto mais lho
recomendava, mais eles o apregoavam.
No auge do assombro, diziam: «Faz tudo bem feito: faz ouvir os surdos e
falar os mudos.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Discurso aos seminaristas 17/02/2007 (trad. ©  libreria Editrice Vaticana)

«Oxalá ouvísseis hoje a Sua voz» (Sl 94,7)

Como podemos discernir a voz de Deus entre as mil vozes que ouvimos todos
os dias neste nosso mundo? Diria: Deus fala connosco de modos muito
diferentes. Fala através de outras pessoas, através dos amigos, dos pais,
do pároco, dos sacerdotes. [...] Fala por meio dos acontecimentos da nossa
vida, nos quais podemos discernir um gesto de Deus; fala também através da
natureza, da criação, e fala, naturalmente e sobretudo, na Sua Palavra, na
Sagrada Escritura, lida na comunhão da Igreja e pessoalmente em diálogo com
Deus.


É importante ler a Sagrada Escritura, por um lado de modo muito pessoal, e
realmente, como diz São Paulo, não como palavra de um homem ou como um
documento do passado, como lemos Homero ou Virgílio, mas como uma Palavra
de Deus que é sempre actual e fala comigo; aprender a ouvir um texto, que é
historicamente do passado mas que é a Palavra viva de Deus, ou seja, entrar
em oração, e assim fazer da leitura da Sagrada Escritura um diálogo com
Deus.


Santo Agostinho, nas suas homilias, diz com frequência: «Bati várias vezes
à porta desta Palavra, até que pude compreender o que o próprio Deus me
dizia»; por um lado, esta leitura muito pessoal, este diálogo pessoal com
Deus, no qual procuro o que o Senhor me diz; e, juntamente com esta leitura
pessoal, é muito importante a leitura comunitária, porque o sujeito vivo da
Sagrada Escritura é o Povo de Deus, é a Igreja.




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