sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 19 de Fevereiro de 2011
Sábado da 6a semana do Tempo Comum

S. Conrado de Placência, confessor, +1351, S. Bonifácio, bispo, +1265



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Autor sírio anónimo : «Este é o Meu Filho muito amado»

Leituras

Heb. 11,1-7.
Ora a fé é garantia das coisas que se esperam e certeza daquelas que não se
vêem.
Foi por ela que os antigos foram aprovados.
Pela fé, sabemos que o mundo foi organizado pela palavra de Deus, de modo
que o que se vê provém de coisas não visíveis.
Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício maior que o de Caim; com base
nela, foi declarado justo, porque Deus aceitou os seus dons e, por meio
dela, fala ainda depois da morte.
Pela fé, Henoc foi arrebatado, para não ver a morte, e não foi encontrado
porque Deus o tinha levado. Porém, antes de ser levado, obtivera o
testemunho de que tinha agradado a Deus.
Ora, sem a fé é impossível agradar-lhe; e quem se aproxima de Deus tem de
acreditar que Ele existe e recompensa aqueles que o procuram.
Pela fé, Noé, avisado acerca de coisas que ainda se não viam, e, tomando o
aviso a sério, construiu uma Arca para salvar a sua família; por essa fé,
condenou o mundo e tornou-se herdeiro da justiça que se obtém pela fé.


Salmos 145(144),2-3.4-5.10-11.
Todos os dias te bendirei; louvarei o teu nome para sempre.
SENHOR é grande e digno de todo o louvor; a sua grandeza é insondável.
Cada geração contará à seguinte o louvor das tuas obras e todos proclamarão
as tuas proezas.
Anunciarão o esplendor da tua majestade e eu meditarei sobre as tuas
maravilhas.
Louvem-te, SENHOR, todas as tuas criaturas; todos os teus fiéis te
bendigam.
Dêem a conhecer a glória do teu reino e anunciem os teus feitos poderosos,


Marcos 9,2-13.
Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e levou-os, só a
eles, a um monte elevado. E transfigurou-se diante deles.
As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que lavadeira
alguma da terra as poderia branquear assim.
Apareceu-lhes Elias, juntamente com Moisés, e ambos falavam com Ele.
Tomando a palavra, Pedro disse a Jesus: «Mestre, bom é estarmos aqui;
façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias.»
Não sabia que dizer, pois estavam assombrados.
Formou-se, então, uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem
fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado. Escutai-o.»
De repente, olhando em redor, já não viram ninguém, a não ser só Jesus, com
eles.
Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham
visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos.
Eles guardaram a recomendação, discutindo uns com os outros o que seria
ressuscitar de entre os mortos.
E fizeram-lhe esta pergunta: «Porque afirmam os doutores da Lei que
primeiro há-de vir Elias?»
Jesus respondeu-lhes: «Sim; Elias, vindo primeiro, restabelecerá todas as
coisas; porém, não dizem as Escrituras que o Filho do Homem tem de padecer
muito e ser desprezado?
Pois bem, digo-vos que Elias já veio e fizeram dele tudo o que quiseram,
conforme está escrito.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Autor sírio anónimo
Homilia incorrectamente atribuída a Santo Efrém (a partir da trad. L'Année en fêtes, Migne 2000, p. 475 rev.)

«Este é o Meu Filho muito amado»

Jesus levou Pedro, Tiago e João a um monte e mostrou-lhes, antes da Sua
ressurreição, a glória da Sua divindade; deste modo, quando Ele
ressuscitasse dos mortos na glória da Sua natureza divina, eles
reconheceriam que Ele não recebera esta glória como recompensa dos Seus
padecimentos, pois não precisava disso, mas que ela Lhe pertencia desde
muito antes dos séculos, junto do Pai e com o Pai. Foi isso que Ele próprio
disse ao aproximar-se a sua Paixão voluntária: «Pai, glorifica-Me com a
glória que Eu tinha junto de Ti antes de o mundo ter sido criado» (Jo 17,
5). Foi esta glória da Sua divindade, misteriosamente oculta na Sua
humanidade, que Ele revelou aos Seus apóstolos na montanha. Estes [...]
viram dois sóis, um que resplandecia no céu como habitualmente, e outro que
resplandecia de maneira estranha; um que iluminava o mundo do alto do
firmamento e outro que brilhava somente para eles, com o rosto virado para
eles. [...]


Então apareceram Moisés e Elias [...] e deram graças pelo facto de as suas
palavras, como as de todos os profetas, terem sido concretizadas pela Sua
vinda. E adoraram-No pela salvação que Ele operava a favor do mundo inteiro
e pela concretização do mistério que eles haviam sido encarregados de
anunciar. Deste modo, os apóstolos e os profetas sentiram-se inundados de
alegria no cimo dessa montanha. Os profetas alegraram-se por ver a Sua
humanidade, que não haviam podido conhecer anteriormente; os apóstolos
alegraram-se por ver a glória da Sua divindade, que ainda não conheciam, e
por ouvir a voz do Pai dar testemunho de Seu Filho. Por ela e pela glória
da Sua divindade que resplandecia do Seu corpo, descobriram a Sua
encarnação, que até então desconheciam.




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