segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 22 de Fevereiro de 2011
Cádeira de São Pedro, apóstolo, festa.

Cadeira de São Pedro, Beato Diogo Carvalho, presbítero, mártir, +1624



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II : «Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja»

Leituras

1 Pedro 5,1-4.
Aos presbíteros que há entre vós, eu – presbítero como eles e que fui
testemunha dos padecimentos de Cristo e também participante da glória que
se há-de manifestar – dirijo-vos esta exortação:
Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado, governando-o não à
força, mas de boa vontade, tal como Deus quer; não por um mesquinho
espírito de lucro, mas com zelo;
não com um poder autoritário sobre a herança do Senhor, mas como modelos do
rebanho.
E, quando o supremo Pastor se manifestar, então recebereis a coroa
imperecível da glória.


Salmos 23(22),1-3.4.5.6.
O SENHOR é meu pastor: nada me falta.
Em verdes prados me faz descansar e conduz me às águas refrescantes.
Reconforta a minha alma e guia me por caminhos rectos, por amor do seu
nome.
Ainda que atravesse vales tenebrosos, de nenhum mal terei medo porque Tu
estás comigo. A tua vara e o teu cajado dão me confiança.
Preparas a mesa para mim à vista dos meus inimigos; ungiste com óleo a
minha cabeça; a minha taça transbordou.
Na verdade, a tua bondade e o teu amor hão de acompanhar me todos os dias
da minha vida, e habitarei na casa do SENHOR para todo o sempre.


Mateus 16,13-19.
Ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos
seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?»
Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e
outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.»
Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus
vivo.»
Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não
foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu.
Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha
Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela.
Dar-te ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará
ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», § 22

«Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja»

Assim como, por instituição do Senhor, São Pedro e os restantes Apóstolos
formam um colégio apostólico, assim de igual modo estão unidos entre si o
Romano Pontífice, sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos.
A natureza colegial da ordem episcopal, claramente comprovada pelos
Concílios ecuménicos celebrados no decurso dos séculos, manifesta-se já na
disciplina primitiva, segundo a qual os Bispos de todo o orbe comunicavam
entre si e com o Bispo de Roma no vínculo da unidade, da caridade e da paz;
e também na reunião de Concílios, nos quais se decidiram em comum coisas
importantes, depois de ponderada a decisão pelo parecer de muitos; o mesmo
é claramente demonstrado pelos Concílios Ecuménicos, celebrados no decurso
dos séculos. E o uso já muito antigo de chamar vários Bispos a participarem
na elevação do novo eleito ao ministério do sumo sacerdócio insinua-a já
também. É, pois, em virtude da sagração episcopal e pela comunhão
hierárquica com a cabeça e os membros do colégio que alguém é constituído
membro do corpo episcopal. Porém, o colégio ou corpo
episcopal não tem autoridade a não ser em união com o Romano Pontífice,
sucessor de Pedro, entendido com sua cabeça, permanecendo inteiro o poder
do seu primado sobre todos, quer pastores quer fiéis. Pois o Romano
Pontífice, em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a
Igreja, tem nela pleno, supremo e universal poder que pode sempre exercer
livremente. A Ordem dos Bispos, que sucede ao colégio dos Apóstolos no
magistério e no governo pastoral, e, mais ainda, na qual o corpo apostólico
se continua perpetuamente, é também, juntamente com o Romano Pontífice, sua
cabeça, e nunca sem a cabeça, sujeito do supremo e pleno poder sobre toda a
Igreja, poder este que não se pode exercer senão com o consentimento do
Romano Pontífice. Só a Simão colocou o Senhor como pedra e clavário da
Igreja (cfr. Mt. 16, 18-19), e o constituiu pastor de todo o Seu rebanho
(cfr. Jo. 21, 15 ss.); mas é sabido que o encargo de ligar e desligar
conferido a Pedro (Mt. 16,19) foi também atribuído ao colégio dos Apóstolos
unido à sua cabeça (Mt. 18,18; 28, 16-20). Este colégio, enquanto composto
por muitos, exprime a variedade e universalidade do Povo de Deus e,
enquanto reunido sob uma só cabeça, revela a unidade do redil de Cristo.




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