sexta-feira, 4 de março de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 05 de Março de 2011
Sábado da 8a semana do Tempo Comum

S. João José da Cruz, religioso, +1737, Santo Adriano, mártir, +308



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Hilário : «Com que autoridade fazes estas coisas?»

Leituras

Sirac 51,12-20.
Por isso, eu te glorificarei, cantarei os teus louvores, e bendirei o nome
do Senhor.
Quando eu era ainda jovem, antes de ter viajado, busquei abertamente a
sabedoria na oração.
Pedi-a a Deus, diante do santuário, e buscá-la-ei até ao fim.
Na sua flor, como uva sazonada, o meu coração nela se alegrou; os meus pés
andaram por caminho recto; desde a minha juventude tenho seguido os seus
rastos.
Apliquei um pouco o meu ouvido, e logo a percebi; encontrei em mim mesmo
muita sabedoria.
Nela fiz grandes progressos. Tributarei glória àquele que me deu a
sabedoria,
porque resolvi pô-la em prática; tive zelo do bem e não serei confundido.
Lutou minha alma por ela e pus toda a atenção em observar a Lei. Levantei
as minhas mãos ao alto e deplorei a minha ignorância acerca dela.
Dirigi para ela a minha alma, e na pureza a encontrei. Graças a ela,
adquiri inteligência desde o princípio; por isso nunca serei abandonado.


Salmos 19,8.9.10.11.
A lei do SENHOR é perfeita, reconforta o espírito; as ordens do SENHOR são
firmes, dão sabedoria ao homem simples.
Os mandamentos do SENHOR são rectos, alegram o coração; os preceitos do
SENHOR são claros, iluminam os olhos.
O temor do SENHOR é puro, permanece para sempre. As sentenças do SENHOR são
verdadeiras, todas elas são justas.
São mais desejáveis que o ouro, o ouro mais fino; são mais doces que o mel,
o puro mel dos favos.


Marcos 11,27-33.
Regressaram a Jerusalém e, andando Jesus pelo templo, os sumos sacerdotes,
os doutores da Lei e os anciãos aproximaram-se dele
e perguntaram-lhe: «Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu
autoridade para as fazeres?»
Jesus respondeu: «Também Eu vos farei uma pergunta; respondei-me e
dir-vos-ei, então, com que autoridade faço estas coisas:
O baptismo de João era do Céu, ou dos homens? Respondei-me.»
Começaram a discorrer entre si, dizendo: «Se dissermos 'do Céu', dirá:
'Então porque não acreditastes nele?'
Se, porém, dissermos 'dos homens', tememos a multidão.» Porque todos
consideravam João um verdadeiro profeta.
Por fim, responderam a Jesus: «Não sabemos.» E Jesus disse-lhes: «Nem Eu
vos digo com que autoridade faço estas coisas.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
A Santíssima Trindade, VII, 26-27

«Com que autoridade fazes estas coisas?»

Vem do Pai, este Filho que se Lhe assemelha. Vem dEle, este Filho que
podemos comparar com Ele, pois Se parece com Ele. É Seu igual, este Filho
que faz as mesmas obras que Ele (Jo 5, 19). [...] Sim, o Filho faz as obras
do Pai; e é por isso que nos pede para acreditarmos que Ele é o Filho de
Deus. Ele não se arrogaria um título que não Lhe fosse devido; não é sobre
as Suas próprias obras que Ele apoia as Suas reivindicações. Não! Ele dá
testemunho de que não são as Suas obras, mas as de Seu Pai. E atesta assim
que o brilho das Suas acções Lhe advêm do Seu nascimento divino. Mas como é
que os homens poderiam ter reconhecido nEle o Filho de Deus, no mistério
deste corpo que Ele tinha assumido, neste homem nascido de Maria? Era para
fazer penetrar nos seus corações a fé nEle que o Senhor fazia todas estas
obras: «Se faço as obras de Meu Pai, então, mesmo que não queirais
acreditar em Mim, acreditai ao menos nas Minhas obras» (Jo 10, 38).
[...]


Se a humildade do Seu corpo parece um obstáculo para crermos na Sua
palavra, Ele pede-nos para, pelo menos, crermos nas Suas obras. De facto,
porque é que o mistério do Seu nascimento humano havia de nos impedir de
compreender o Seu nascimento divino? [...] «Se não quiserdes acreditar em
Mim, acreditai nas Minhas obras, para saberdes e reconhecerdes que o Pai
está em Mim, e Eu no Pai». [...]


Tal é a natureza que Ele possui pelo nascimento; tal é o mistério de uma fé
que nos assegurará a salvação: não dividir Os que são Um, não privar o
Filho da Sua natureza, e proclamar a verdade do Deus Vivo nascido do Deus
Vivo. [...] «Como o Pai que Me enviou vive, também Eu vivo pelo Pai» (Jo 6,
57). [...] «Como o Pai tem a vida em Si mesmo, também deu ao Filho a
possibilidade de ter também a vida em Si mesmo» (Jo 5, 26).




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