sábado, 19 de março de 2011

Profecia do Dia

Domingo, dia 20 de Março de 2011
2º Domingo da Quaresma - Ano A

2º Domingo da Quaresma (semana II do saltério)
Santo Ambrósio de Sena, presbítero, séc. XIII,  S. Martinho de Braga, bispo, +580,  Alexandra,  Santa Eufémia, virgem e mártir, +300,  Santa Cláudia, mártir, +304



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Efrém : «Este é o Meu Filho muito amado»

Leituras

Gén. 12,1-4.
O Senhor disse a Abrão: «Deixa a tua terra, a tua família e a casa do teu
pai, e vai para a terra que Eu te indicar.
Farei de ti um grande povo,
abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bênçãos.

Abençoarei aqueles que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te
amaldiçoarem. E todas as famílias da Terra serão em ti abençoadas.»
Abrão
partiu, como o Senhor lhe dissera, levando consigo Lot. Quando saiu de
Haran, Abrão tinha setenta e cinco anos.



Salmos 33(32),4-5.18-19.20.22.
As palavras do SENHOR são verdadeiras, as suas obras nascem da
fidelidade.
Ele ama a rectidão e a justiça; a terra está cheia da sua
bondade.
Os olhos do SENHOR velam pelos seus fiéis, por aqueles que esperam
na sua bondade,
para os libertar da morte e os manter vivos no tempo da
fome.

A nossa alma espera no SENHOR; Ele é o nosso amparo e o nosso escudo.
Venha
sobre nós, SENHOR, o teu amor, pois depositamos em ti a nossa confiança.



2 Tim. 1,8-10.
Portanto, não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor, nem de mim,
seu prisioneiro, mas compartilha o meu sofrimento pelo Evangelho, apoiado
na força de Deus.
Ele salvou-nos e chamou-nos, por santo chamamento, não
em atenção às nossas obras, mas segundo o seu próprio desígnio e a graça a
nós concedida em Cristo Jesus, antes dos séculos eternos,
e agora revelada
na manifestação do nosso Salvador, Cristo Jesus, que destruiu a morte e
irradiou vida e imortalidade, por meio do Evangelho,



Mateus 17,1-9.
Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e seu irmão João, e
levou-os, só a eles, a um alto monte.
Transfigurou-se diante deles: o seu
rosto resplandeceu como o Sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a
luz.
Nisto, apareceram Moisés e Elias a conversar com Ele.
Tomando a
palavra, Pedro disse a Jesus: «Senhor, é bom estarmos aqui; se quiseres,
farei aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.»

Ainda ele estava a falar, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua
sombra, e uma voz dizia da nuvem: «Este é o meu Filho muito amado, no qual
pus todo o meu agrado. Escutai-o.»
Ao ouvirem isto, os discípulos caíram
com a face por terra, muito assustados.
Aproximando-se deles, Jesus
tocou-lhes, dizendo: «Levantai-vos e não tenhais medo.»
Erguendo os olhos,
os discípulos apenas viram Jesus e mais ninguém.
Enquanto desciam do
monte, Jesus ordenou-lhes: «Não conteis a ninguém o que acabastes de ver,
até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos.»



Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja
Opera Omnia, p. 41 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans C, p. 292)

«Este é o Meu Filho muito amado»

Simão Pedro diz: «Senhor, é bom estarmos aqui». Que dizes, Pedro? Se
ficarmos aqui, quem realizará então o que predisseram os profetas. Quem
confirmará as palavras dos arautos? Quem levará a bom termo os mistérios
dos justos? Se ficarmos aqui, a quem se referirão as palavras:
«Trespassaram as Minhas mãos e os Meus pés»? A quem se aplicarão as
afirmações: «Repartiram entre si as Minhas vestes e deitaram sortes sobre a
Minha túnica»? (Sl 21, 17.19; Jo 19, 24). Quem realizará o anúncio do
salmo: «Deram-Me fel, em vez de comida, e vinagre, quando tive sede»? (68,
22; Mt 27, 34; Jo 19, 29) Quem dará vida à expressão: «Estou abandonado
entre os mortos»? (Sl 87,6) Como se consumarão as Minhas promessas, como
construiremos a Igreja?


E Pedro diz mais: façamos «aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e
outra para Elias». Enviado para erigir a Igreja no mundo, Pedro quer
levantar três tendas na montanha. Ainda não vê a Cristo senão como homem e
classifica-O juntamente com Moisés e com Elias. Mas Jesus em breve lhe
mostra que não precisa de tenda. Fora Ele que, durante quarenta anos,
erguera para os Patriarcas uma tenda de nuvem, enquanto eles permaneciam no
deserto (Ex 40, 34).


«Ainda ele estava a falar, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua
sombra». Vês, Simão, esta tenda montada sem esforço? Ela afasta o calor sem
comportar as trevas, é uma tenda brilhante e resplandecente! Enquanto os
discípulos estão surpresos, uma voz vinda do Pai faz-Se ouvir da nuvem:
«Este é o Meu Filho muito amado, no qual pus todo o Meu agrado. Escutai-o.»
[...] O Pai ensinava aos discípulos que a missão de Moisés estava
concluída: de então em diante é ao Filho que deverão escutar. O Pai, na
montanha, revelava aos apóstolos aquilo que ainda lhes estava oculto:
«Aquele que é» revelava «Aquele que é» (Ex 3, 14), o Pai dava a conhecer o
Seu Filho.




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