domingo, 17 de abril de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 18 de Abril de 2011
2a-FEIRA DA SEMANA SANTA

2ª feira da Semana Santa
Beata Mafalda, virgem,  Beata Sabina Petrilli, religiosa, +1923



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : A casa encheu-se com a fragrância do perfume.

Leituras

Is. 42,1-7.

«Eis o meu servo, que Eu amparo, o meu eleito, que Eu preferi. Fiz repousar sobre ele o meu espírito, para que leve às nações a verdadeira justiça.
Ele não gritará, não levantará a voz, não clamará nas ruas.
Não quebrará a cana rachada, não apagará a mecha que ainda fumega. Anunciará com toda a fidelidade a verdadeira justiça.
Não desanimará, nem desfalecerá, até estabelecer na terra o direito, as leis que os povos das ilhas esperam dele.
Eis o que diz o SENHOR Deus, que criou os céus e os estendeu, que consolidou a terra com a sua vegetação, que deu vida aos seus habitantes, e o alento aos que andam por ela.
Eu, o SENHOR, chamei-te por causa da justiça, segurei-te pela mão; formei-te e designei-te como aliança de um povo e luz das nações;
para abrires os olhos aos cegos, para tirares do cárcere os prisioneiros, e da prisão, os que vivem nas trevas.


Salmos 27(26),1.2.3.13-14.

O SENHOR é minha luz e salvação: de quem terei medo? O SENHOR é o baluarte da minha vida: quem me assustará?
Quando os malvados avançam contra mim, para me devorar, são eles, meus opressores e inimigos, que resvalam e caem.
Ainda que um exército me cerque, o meu coração não temerá. Mesmo que me declarem a guerra, ainda assim terei confiança.
Creio, firmemente, vir a contemplar a bondade do SENHOR, na terra dos vivos.

Confia no SENHOR! Sê forte e corajoso, e confia no SENHOR!


João 12,1-11.

Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos.
Ofereceram-lhe lá um jantar. Marta servia e Lázaro era um dos que estavam com Ele à mesa.
Então, Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e enxugou-lhos com os seus cabelos. A casa encheu-se com a fragrância do perfume.
Nessa altura disse um dos discípulos, Judas Iscariotes, aquele que havia de o entregar:
«Porque é que não se vendeu este perfume por trezentos denários, para os dar aos pobres?»
Ele, porém, disse isto, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão e, como tinha a bolsa do dinheiro, tirava o que nela se deitava.
Então, Jesus disse: «Deixa que ela o tenha guardado para o dia da minha sepultura!
De facto, os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim não me tendes sempre.»
Um grande número de judeus, ao saber que Ele estava ali, vieram, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos.
Os sumos sacerdotes decidiram dar a morte também a Lázaro,
porque muitos judeus, por causa dele, os abandonavam e passavam a crer em Jesus.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Homilia de 02/04/2007 por ocasião do 2º aniversário do desaparecimento de João Paulo II (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

A casa encheu-se com a fragrância do perfume.

A narração evangélica confere um clima pascal intenso para a nossa
meditação: a ceia de Betânia é prelúdio para a morte de Jesus, no sinal da
unção que Maria fez em homenagem ao Mestre e que Ele aceitou em previsão da
Sua sepultura (cf. Jo 12, 7). Mas é também anúncio da ressurreição,
mediante a própria presença do redivivo Lázaro, testemunho eloquente do
poder de Cristo sobre a morte. Além da plenitude do significado pascal, a
narração da ceia de Betânia tem em si uma ressonância pungente, repleta de
afecto e devoção; um misto de alegria e de sofrimento [...].Para nós,
reunidos em oração na recordação do meu venerado Predecessor, o gesto da
unção de Maria de Betânia é rico de ecos e de sugestões espirituais. Evoca
o testemunho luminoso que João Paulo II ofereceu de um amor a Cristo sem
reservas e sem se poupar. O «perfume» do seu amor «encheu toda a casa» (cf.
Jo 12, 3), isto é, toda a Igreja. Sem dúvida, quem beneficiou dele fomos
nós que lhe estivemos próximos, e por isto agradecemos a Deus, mas dele
puderam gozar também todos os que o conheceram de longe, porque o amor do
Papa Wojtyla por Cristo superabundou, poderíamos dizer, em todas as regiões
do mundo, porque era muito forte e intenso. A estima, o respeito e o afecto
que crentes e não-crentes lhe manifestaram por ocasião da sua morte não é
porventura um testemunho eloquente? [...] O intenso e frutuoso ministério
pastoral, e ainda mais o calvário da agonia e a morte serena do nosso amado
Papa, fizeram conhecer aos homens do nosso tempo que Jesus Cristo era
verdadeiramente o seu «tudo». [...]«E a casa encheu-se com o cheiro do
perfume» (Jo 12, 3). Voltemos a esta anotação, tão sugestiva do evangelista
João. O perfume da fé, da esperança e da caridade do Papa encheu a sua
casa, encheu a Praça de São Pedro, encheu a Igreja e propagou-se no mundo
inteiro. O que aconteceu depois da sua morte foi, para quem crê, efeito
daquele «perfume» que alcançou todos, próximos e distantes, e os atraiu
para um homem que Deus tinha progressivamente conformado com o Seu Cristo.
[...] Que o «Totus tuus» do amado Pontífice nos estimule a segui-lo pelo
caminho da doação de nós próprios a Cristo por intercessão de Maria.




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