sábado, 7 de maio de 2011

Profecia do Dia

Domingo, dia 08 de Maio de 2011
3º Domingo da Páscoa - Ano A

3º Domingo de Páscoa (semana III do saltério)Nossa Senhora, Saúde dos EnfermosNossa Senhora Medianeira
Santo Acácio da Capadócia, centurião, mártir, +304 ,  Santa Madalena de Canossa, virgem, fundadora, +1835,  São Vítor, soldado africano, mártir, +303



Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II : «Fica connosco»

Leituras

Actos 2,14.22-33.

De pé, com os Onze, Pedro ergueu a voz e dirigiu-lhes então estas palavras: «Homens da Judeia e todos vós que residis em Jerusalém, ficai sabendo isto e prestai atenção às minhas palavras.
Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré, Homem acreditado por Deus junto de vós, com milagres, prodígios e sinais que Deus realizou no meio de vós por seu intermédio, como vós próprios sabeis,
este, depois de entregue, conforme o desígnio imutável e a previsão de Deus, vós o matastes, cravando-o na cruz pela mão de gente perversa.
Mas Deus ressuscitou-o, libertando-o dos grilhões da morte, pois não era possível que ficasse sob o domínio da morte.
David diz a seu respeito: 'Eu via constantemente o Senhor diante de mim, porque Ele está à minha direita, a fim de eu não vacilar.
Por isso o meu coração se alegrou e a minha língua exultou; e até a minha carne repousará na esperança,
porque Tu não abandonarás a minha vida na habitação dos mortos, nem permitirás que o teu Santo conheça a decomposição.
Deste-me a conhecer os caminhos da Vida, hás-de encher-me de alegria com a tua presença.'
Irmãos, seja-me permitido falar-vos sem rodeios: o patriarca David morreu e foi sepultado, e o seu túmulo encontra-se, ainda hoje, entre nós.
Mas, como era profeta e sabia que Deus lhe prometera, sob juramento, que um dos descendentes do seu sangue havia de sentar-se no seu trono,
viu e proclamou antecipadamente a ressurreição de Cristo por estas palavras: 'Não foi abandonado na habitação dos mortos e a sua carne não conheceu a decomposição.'
Foi este Jesus que Deus ressuscitou, e disto nós somos testemunhas.
Tendo sido elevado pelo poder de Deus, recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou-o como vedes e ouvis.


Salmos 16(15),1-2a.5.7-8.9-10.11.

Defende me, ó Deus, porque em ti me refugio.
Digo ao SENHOR: "Tu és o meu Deus, és o meu bem e nada existe acima de ti."
SENHOR, minha herança e meu cálice, a minha sorte está nas tuas mãos.
Bendirei o SENHOR porque Ele me aconselha; até durante a noite a minha consciência me adverte.

Tenho sempre o SENHOR diante dos meus olhos; com Ele a meu lado, jamais vacilarei.
Por isso, o meu coração se alegra e a minha alma exulta e o meu corpo repousará em segurança.
Pois Tu não me entregarás à morada dos mortos, nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura.
Hás-de ensinar me o caminho da vida, saciar me de alegria na tua presença, e de delícias eternas, à tua direita.



1 Pedro 1,17-21.

E, se invocais como Pai aquele que, sem parcialidade, julga cada um consoante as suas obras, comportai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação;
sabendo que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver herdada dos vossos pais, não a preço de bens corruptíveis, prata ou ouro,
mas pelo sangue precioso de Cristo, qual cordeiro sem defeito nem mancha,
predestinado já antes da criação do mundo e manifestado nos últimos tempos por causa de vós;
vós, que por meio dele tendes a fé em Deus, que o ressuscitou dos mortos e o glorificou, a fim de que a vossa fé e a vossa esperança estejam postas em Deus.


Lucas 24,13-35.

Nesse mesmo dia, dois dos discípulos iam a caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a cerca de duas léguas de Jerusalém;
e conversavam entre si sobre tudo o que acontecera.
Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho;
os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer.
Disse-lhes Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?» Pararam entristecidos.
E um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único forasteiro em Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias!»
Perguntou-lhes Ele: «Que foi?» Responderam-lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
como os sumos sacerdotes e os nossos chefes o entregaram, para ser condenado à morte e crucificado.
Nós esperávamos que fosse Ele o que viria redimir Israel, mas, com tudo isto, já lá vai o terceiro dia desde que se deram estas coisas.
É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro de madrugada
e, não achando o seu corpo, vieram dizer que lhes apareceram uns anjos, que afirmavam que Ele vivia.
Então, alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas, a Ele, não o viram.»
Jesus disse-lhes, então: «Ó homens sem inteligência e lentos de espírito para crer em tudo quanto os profetas anunciaram!
Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?»
E, começando por Moisés e seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que lhe dizia respeito.
Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante.
Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: «Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso.» Entrou para ficar com eles.
E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho.
Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença.
Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?»
Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os seus companheiros,
que lhes disseram: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!»
E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

João Paulo II
Carta apostólica «Mane nobiscum Domine» §§19-20 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Fica connosco»

Ao pedido dos discípulos de Emaús para que ficasse «com» eles, Jesus
responde com um dom muito maior: através do sacramento da Eucaristia,
encontrou o modo de permanecer «dentro» deles. Receber a Eucaristia é
entrar em comunhão profunda com Jesus. «Permanecei em Mim e Eu permanecerei
em vós» (Jo 15,4). Esta relação de íntima e recíproca «permanência»
permite-nos antecipar de algum modo o céu na terra. Não é porventura este o
maior anseio do homem? Não foi isso mesmo o que Deus Se propôs, ao realizar
na história o Seu desígnio de salvação? Ele colocou no coração do homem a
«fome» da Sua Palavra (Am 8,11), uma fome que ficará saciada apenas na
plena união com Ele. A comunhão eucarística foi-nos dada para «nos
saciarmos» de Deus sobre esta terra, à espera da saciedade plena no céu.Mas
esta intimidade especial, que se realiza na «comunhão» eucarística, não
pode ser adequadamente compreendida nem plenamente vivida fora da comunhão
eclesial. [...] A Igreja é o corpo de Cristo: caminha-se «com Cristo» na
medida em que se está em relação «com o seu corpo». Cristo providencia a
geração e fomento desta unidade com a efusão do Espírito Santo. E Ele mesmo
não cessa de promovê-la através da Sua presença eucarística. Com efeito, é
precisamente o único Pão eucarístico que nos torna um só corpo. Afirma-o o
apóstolo Paulo: «Uma vez que há um só pão, nós, embora sendo muitos,
formamos um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão» (1Cor 10,17).





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