sexta-feira, 20 de maio de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 21 de Maio de 2011
Sábado da 4ª semana da Páscoa

S. Cristóvão Magallanes, presbítero, e companheiros mártires, ++entre 1915 e 1937,  S. Valente, bispo, mártir, +531,  Santa Catarina de Génova, viúva, penitente,+1510,  Beatos Manuel Gomez Gonzalez, presbítero, e Adílio Daronch, mártires, +1924



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Vicente de Paulo : «Quem crê em Mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas»

Leituras

Actos 13,44-52.

No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra do Senhor.
A presença da multidão encheu os judeus de inveja, e responderam com blasfémias ao que Paulo dizia.
Então, desassombradamente, Paulo e Barnabé afirmaram: «Era primeiramente a vós que a palavra de Deus devia ser anunciada. Visto que a repelis e vós próprios vos julgais indignos da vida eterna, voltamo-nos para os pagãos,
pois assim nos ordenou o Senhor: Estabeleci-te como luz dos povos, para levares a salvação até aos confins da Terra.»
Ao ouvirem isto, os pagãos encheram-se de alegria e glorificavam a palavra do Senhor; e todos os que estavam destinados à vida eterna abraçaram a fé.
Assim, a palavra do Senhor divulgava-se por toda aquela região.
Mas os judeus incitaram as senhoras devotas mais distintas e os de maior categoria da cidade, desencadeando uma perseguição contra Paulo e Barnabé, e expulsaram-nos do seu território.
Estes, sacudindo contra eles o pó dos pés, foram para Icónio.
Quanto aos discípulos, estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.


Salmos 98(97),1.2-3ab.3cd-4.

Cantai ao SENHOR um cântico novo, porque Ele fez maravilhas! A sua mão direita e o seu santo braço lhe deram a vitória.
O SENHOR anunciou a sua vitória, revelou aos povos a sua justiça.
Lembrou se do seu amor e da sua fidelidade em favor da casa de Israel. Todos os confins da terra presenciaram o triunfo libertador do nosso Deus.
Aclamai o SENHOR, terra inteira, exultai de alegria e cantai.



João 14,7-14.

Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.»
Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!»
Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, 'mostra-nos o Pai'?
Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras.
Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras.
Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai,
e o que pedirdes em meu nome Eu o farei, de modo que, no Filho, se manifeste a glória do Pai.
Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu o farei.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Vicente de Paulo (1581-1660), presbítero, fundador de comunidades religiosas
Conferência de 2/5/1659

«Quem crê em Mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas»

Nosso Senhor disse: «Bem-aventurados os pobres em espírito» (Mt 5,3); deste
modo, a Sabedoria eterna mostra quanto os trabalhadores evangélicos devem
evitar a magnificência das acções e das palavras e assumir uma maneira de
agir e de falar humilde, fácil e comum. É o demónio que nos entrega a essa
tirania de querer ter sucesso e que, ao ver-nos executar uma tarefa com
simplicidade, nos diz: «Eis uma coisa baixa; isto é demasiado banal e muito
indigno da majestade cristã». Armadilha do demónio! Tomai cuidado,
Senhores, renunciai a essas vaidades. [...] Tende presente os modos de
Nosso Senhor, tão humilde e tão adverso a isso.


Ele poderia dar um grande realce às Suas obras e uma potência soberana às
Suas palavras, mas não o fez. «Vós fareis, dizia aos Seus discípulos, as
obras que Eu realizo; e fareis obras maiores do que estas.» Mas, Senhor,
porque quereis que, ao fazer o que haveis feito, façam mais que Vós? É que
Nosso Senhor quer deixar-Se ultrapassar nas acções públicas, para Se
distinguir nas humildes e secretas; Ele deseja os frutos do Evangelho e não
os barulhos do mundo; e, para isso, fez mais por meio dos Seus servidores
do que por Si mesmo.


Ele quis que São Pedro convertesse, de uma vez três mil e de outra cinco
mil pessoas (Act 2,41; 4,4), e que toda a terra fosse iluminada pelos
apóstolos. Quanto a Ele, embora tenha sido a luz do mundo (Jo 8,12), só
pregou em Jerusalém e nos arredores, e pregou aí sabendo que obteria menos
resultados que noutros lugares. [...] Fez, pois, poucas coisas, e os Seus
pobres discípulos, ignorantes e grosseiros, animados pela Sua força,
fizeram mais que Ele. Porquê? Foi porque Ele quis ser humilde naquilo que
fez.




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