quinta-feira, 9 de junho de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 10 de Junho de 2011
Sexta-feira da 7ª semana da Páscoa

Santo Anjo da Guarda de Portugal,  Santa Olívia, virgem, mártir, séc. IX



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II : «Simão, filho de João, tu amas-Me?»

Leituras

Actos 25,13b-21.


Alguns dias mais tarde, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia e foram apresentar cumprimentos a Festo.
Como se demorassem vários dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: «Está aqui um homem que Félix deixou preso,
e contra o qual, estando eu em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram queixa, pedindo a sua condenação.
Respondi-lhes que não era costume dos romanos conceder a entrega de homem algum, antes de o acusado ter os acusadores na sua frente e dispor da possibilidade de se defender da acusação.
Vieram, pois, comigo e, sem mais demoras, sentei-me, no dia seguinte, no tribunal e mandei comparecer o homem.
Postos em frente dele, os acusadores não alegaram nenhum dos crimes que eu pudesse suspeitar;
só tinham com ele discussões acerca da sua religião e de um certo Jesus, que morreu e Paulo afirma estar vivo.
Quanto a mim, embaraçado perante um debate deste género, perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém, a fim de lá ser julgado sobre o assunto.
Mas Paulo apelou para que a sua causa fosse reservada à decisão de Augusto e eu ordenei que o mantivessem preso até o enviar a César.»


Salmos 103(102),1-2.11-12.19-20ab.


Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e todo o meu ser louve o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o SENHOR, e não esqueças nenhum dos seus benefícios.
Como é grande a distância dos céus à terra, assim são grandes os seus favores para os que o temem.
Como o Oriente está afastado do Ocidente, assim Ele afasta de nós os nossos pecados.

SENHOR estabeleceu nos céus o seu trono e o seu reino estende-se a tudo o que existe.
Bendizei o SENHOR, todos os seus anjos, poderosos mensageiros, que cumpris as suas ordens, sempre dóceis à sua palavra.


João 21,15-19.


Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.»
Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.»
E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: 'Tu és deveras meu amigo?' Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.
Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levar para onde não queres.»
E disse isto para indicar o género de morte com que ele havia de dar glória a Deus. Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Beato João Paulo II
Homilia em Paris 30/05/80 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Simão, filho de João, tu amas-Me?»

Na hora da prova, Pedro renegou o Mestre três vezes. E a voz tremia-lhe
quando respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo» (Jo 21,15). Contudo,
não respondeu «Todavia, Senhor, eu enganei-Te», mas: «Sim, Senhor, Tu sabes
que Te amo». Dizendo isto, já sabia que Cristo é a pedra angular sobre a
qual, apesar de toda a fraqueza humana, pôde crescer nele, Pedro, esta
construção que terá a forma do amor. Através de todas as situações e todas
as provas. Até ao fim. Por isso ele escreverá um dia [...]: «Vós mesmos,
como pedras vivas, entrais na construção de um edifício espiritual, por
meio de um sacerdócio santo, cujo fim é oferecer sacrifícios espirituais
que serão agradáveis a Deus tão só por Jesus Cristo» (1 Ped 2,5).


Tudo isto significa tão só responder sempre e constantemente, com
tenacidade e de maneira consequente, a esta única pergunta: Amas-Me? Tu
amas-Me? Tu amas-Me mais? É com efeito esta resposta, quer dizer, este
amor, que faz com que sejamos «raça eleita, sacerdócio real, nação santa,
povo adquirido» (1 Ped 2,9). Ela é que faz que proclamemos as obras
maravilhosas d'Aquele que nos «chamou das trevas para a Sua luz admirável»
(1 Ped 2,9). Tudo isto soube-o Pedro na absoluta certeza da sua fé. E sabe
tudo isto e continua a confessá-lo também nos seus sucessores.




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