domingo, 3 de julho de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 04 de Julho de 2011
Segunda-feira da 14ª semana do Tempo Comum

Santa Isabel de Portugal, rainha, +1336



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Hilário : «A menina não está morta: dorme.»

Leituras

Gén. 28,10-22a.


Naqueles dias, Jacob saiu de Bercheba e tomou o caminho de Haran.
Chegou a determinado sítio e resolveu ali passar a noite, porque o sol já se tinha posto. Serviu-se de uma das pedras do lugar como travesseiro e deitou-se.
Teve um sonho: viu uma escada apoiada na terra, cuja extremidade tocava o céu; e, ao longo desta escada, subiam e desciam mensageiros de Deus.
Por cima dela estava o Senhor, que lhe disse: «Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaac. Esta terra, na qual te deitaste, dar-ta-ei, assim como à tua posteridade.
A tua posteridade será tão numerosa como o pó da terra; estender-te-ás para o ocidente, para o oriente, para o norte e para o sul, e todas as famílias da Terra serão abençoadas em ti e na tua descendência.
Estou contigo e proteger-te-ei para onde quer que vás e reconduzir-te-ei a esta terra, pois não te abandonarei antes de fazer o que te prometi.»
Despertando do sono, Jacob exclamou: «O Senhor está realmente neste lugar e eu não o sabia!»
Atemorizado, acrescentou: «Que terrível é este lugar! Aqui é a casa de Deus, aqui é a porta do céu.»
No dia seguinte de manhã, Jacob agarrou na pedra que lhe servira de travesseiro e, depois de a erguer como um monumento, derramou óleo sobre ela.
Chamou a este sítio Betel, quando, originariamente, a cidade se chamava Luz.
Jacob fez, então, o seguinte voto: «Se Deus estiver comigo, se me proteger durante esta viagem, se me der pão para comer e roupa para vestir,
e se eu regressar em paz à casa do meu pai, o Senhor será o meu Deus.
E esta pedra, que eu erigi à maneira de monumento, será para mim casa de Deus, e pagarei o dízimo de tudo quanto Ele me conceder.»


Salmos 91(90),1-2.3-4.14-15ab.


Aquele que habita sob a protecção do Altíssimo e mora à sombra do Omnipotente,
pode exclamar: "SENHOR, Tu és o meu refúgio, a minha cidadela, o meu Deus, em quem confio!"
Ele há de livrar te da armadilha do caçador e do flagelo maligno.
Ele te cobrirá com as suas penas; debaixo das suas asas encontrarás refúgio; a sua fidelidade é escudo e couraça.

"Porque acreditou em mim, hei de salvá lo; hei de defendê lo, porque conheceu o meu nome.
Quando me invocar, hei de responder lhe; estarei a seu lado na tribulação, para o salvar e encher de honras.


Mateus 9,18-26.


Naquele tempo, estava Jesus a falar aos seus discípulos, quando um chefe se aproximou e se prostrou diante d'Ele e disse: « A minha filha acaba de falecer. Mas vem impor a mão sobre ela e viverá.»
Jesus, levantando-se, seguiu o com os discípulos.
Então, uma mulher, que padecia de uma hemorragia há doze anos, aproximou se dele por trás e tocou-lhe na orla do manto,
pois pensava consigo: 'Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada.'
Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse-lhe: «Filha, tem confiança, a tua fé te salvou.» E, naquele mesmo instante, a mulher ficou curada.
Quando chegou a casa do chefe, vendo os flautistas e a multidão em grande alarido, disse:
«Retirai-vos, porque a menina não está morta: dorme.» Mas riam-se dele.
Retirada a multidão, Jesus entrou, tomou a mão da menina e ela ergueu-se.
A notícia espalhou-se logo por toda aquela terra.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Hilário (c. 315-367) bispo de Poitiers e doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de Mateus

«A menina não está morta: dorme.»

Este chefe [da sinagoga] pode ser entendido como representando a Lei de
Moisés que, orando em intenção da multidão que a referida Lei tinha
alimentado para Cristo, pregando a expectativa da Sua vinda, pede ao Senhor
que dê vida a uma morta. [...] O Senhor prometeu-lhe ajuda e, para o
tranquilizar, seguiu-o.


Mas primeiro, a multidão dos pagãos pecadores foi salva com os apóstolos. O
dom da vida voltava a tomar o primeiro lugar em relação à eleição
predestinada pela Lei, mas antes disso, na imagem da mulher, a salvação
chegou aos publicanos e aos pecadores. Eis porque razão esta mulher confia
que, aproximando-se do ponto de passagem do Senhor, será curada do seu
fluxo de sangue pelo contacto com a roupa do Senhor. [...] Ela tem pressa,
na sua fé, de tocar a orla do manto, isto é, de esperar, na companhia dos
apóstolos, pelo dom do Espírito Santo, que sai do corpo de Cristo à maneira
de uma franja. Em pouco tempo ficou curada. Assim, a saúde, destinada a
uma, foi dada também a outro, a quem o Senhor louvou a fé e a perseverança,
porque o que tinha sido preparado para Israel foi acolhido pelos povos das
nações. [...] O poder curativo do Senhor, contido no Seu corpo, chegava
também à fímbria das Suas vestes. Com efeito, Deus não era divisível nem
possível de conter, para Se poder encerrar num corpo; Ele próprio distribui
os Seus dons no Espírito, mas não é divisível nos Seus dons. O Seu poder é
alcançável pela fé em todo o lado porque ela está em todo o lado e de
nenhum está ausente. O corpo que tomou não limitou o Seu poder, mas o Seu
poder tomou a fragilidade de um corpo para O redimir. [...]


O Senhor entra em seguida na casa do chefe, ou seja, na sinagoga [...], e
muitos troçaram d'Ele. Com efeito, não acreditaram que Deus estivesse num
homem; eles riram-se ao ouvirem pregar a ressurreição de entre os mortos.
Tomando a mão da menina, o Senhor voltou a dar vida àquela cuja morte não
era, para Ele, senão um sono.




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