segunda-feira, 4 de julho de 2011

Profecia do Dia

Terça-feira, dia 05 de Julho de 2011
Terça-feira da 14ª semana do Tempo Comum

Santo António Maria Zacarias, presbítero, fundador, +1539



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo : «Proclamando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades»

Leituras

Gén. 32,23-33.


Naqueles dias, jacob levantou-se de noite, tomou as  duas esposas, as duas servas e os  onze filhos, e atravesou o vau de Jaboc.
Ajudou-os a atravessar a torrente, e passou tudo o que lhe pertencia.
Jacob tendo ficado só, alguém lutou com ele até ao romper da aurora.
Vendo que não podia vencer Jacob, bateu-lhe na coxa, e a coxa de Jacob deslocou-se, quando lutava com ele.
E disse-lhe: «Deixa-me partir, porque já rompe a aurora.» Jacob respondeu: «Não te deixarei partir enquanto não me abençoares.»
Perguntou-lhe então: «Qual é o teu nome?» Ao que ele respondeu: «Jacob.»
E o outro continuou: «O teu nome não será mais Jacob, mas Israel; porque combateste contra Deus e contra os homens e conseguiste resistir.»
Jacob interrogou-o, dizendo: «Peço-te que me digas o teu nome.» «Porque me perguntas o meu nome?» – respondeu ele. E então abençoou-o.
Jacob chamou àquele lugar Penuel; «porque vi um ser divino, face a face, e conservei a vida» – disse ele.
O sol principiara a levantar-se, quando Jacob deixou Penuel, coxeando por causa da sua coxa.
É por isso que os filhos de Israel não comem, ainda hoje, o nervo ciático que está na cavidade da coxa – porque Jacob foi ferido no nervo ciático da coxa, que ficou paralisado.


Salmos 17(16),1.2-3.6-7.8b.15.


Ouve, SENHOR, a minha causa justa, atende ao meu clamor. Escuta a minha oração, que não sai de lábios mentirosos.
Venha de ti a minha sentença, pois os teus olhos descobrem o que é justo.
Perscruta o meu coração, mesmo durante a noite, submete-me à prova de fogo e não encontrarás em mim iniquidade; a minha boca não transgrediu.
Eu te invoco, ó Deus; responde me! Inclina para mim o ouvido, escuta as minhas palavras.

Mostra nos a tua misericórdia, Tu, que salvas dos agressores os que buscam refúgio na tua direita.
Guarda me como à pupila dos teus olhos; esconde me à sombra das tuas asas,
Eu, porém, pela justiça, contemplarei a tua face e, ao despertar, serei saciado com a tua presença.


Mateus 9,32-38.


Naquele tempo,  apresentaram a Jesus um mudo, possesso do demónio.
Depois que o demónio foi expulso, o mudo falou; e a multidão, admirada, dizia: «Nunca se viu tal coisa em Israel.»
Os fariseus, porém, diziam: «É pelo chefe dos demónios que Ele expulsa os demónios.»
Jesus percorria as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades e doenças.
Contemplando a multidão, encheu-se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor.
Disse, então, aos seus discípulos: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de Mateus, n°32

«Proclamando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades»

Jesus Cristo, coberto de desprezo e de insultos pelos Seus inimigos,
aplica-Se ainda mais a fazer-lhes o bem. [...] Percorria cidades, aldeias e
sinagogas, ensinando-nos a responder às calúnias, não com calúnias, mas
através de boas obras. Se, ao fazeres o bem ao teu próximo, tens em vista
agradar a Deus e não aos homens, façam estes o que fizerem, não deixes tu
de fazer o bem; a tua recompensa será maior. [...] Eis a razão porque
Cristo não esperava que os doentes fossem ter com Ele; Ele próprio ia ter
com eles, levando-lhes simultaneamente dois bens essenciais: a Boa Nova do
Reino e a cura de todos os seus males.


Para Cristo, isso ainda não era suficiente: manifestava ainda de outra
maneira a Sua compaixão. «Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão
por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse,
então, aos Seus discípulos: «A messe é grande, mas os trabalhadores são
poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores
para a sua messe.»» Note-se uma vez mais o Seu desapego à vanglória. Não
querendo que toda a gente O seguisse, enviava os Seus discípulos. Queria
instruí-los, não apenas para as lutas que iriam suportar na Judeia, mas
também para os combates que começariam por toda a terra. [...]


Jesus deu aos Seus discípulos o poder de curar os corpos, esperando
confiar-lhes o poder, não menos importante, de curar as almas. Repara como
mostra ao mesmo tempo a facilidade e a necessidade desta obra.
Efectivamente, que foi que Ele disse? «A messe é grande, mas os
trabalhadores são poucos.» Não é à sementeira que vos envio, mas à messe.
[...] Falando assim, nosso Senhor dava-lhes confiança e mostrava-lhes que o
trabalho mais importante já tinha sido realizado.




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