domingo, 10 de julho de 2011

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 11 de Julho de 2011
S. Bento, abade,co-padroeiro da Europa – festa

Fora da Europa: Sábado da 15ª semana do Tempo Comum
São Bento, abade, patrono da Europa, +547



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : São Bento, padroeiro da Europa

Leituras

Prov. 2,1-9.


Meu filho, se receberes as minhas palavras e guardares cuidadosamente os meus mandamentos,
prestando o teu ouvido à sabedoria, e inclinando o teu coração ao entendimento;
se invocares a inteligência e fizeres apelo ao entendimento,
se a buscares como se procura a prata e a pesquisares como um tesouro escondido,
então, compreenderás o temor do Senhor e chegarás ao conhecimento de Deus.
Porque o Senhor é quem dá a sabedoria e da sua boca procedem o saber e o entendimento.
Ele reserva a salvação para os rectos e é um escudo para os que procedem honestamente.
Protege os caminhos dos justos e dirige os passos dos seus fiéis.
Então, compreenderás a justiça e a equidade, a rectidão e todos os caminhos que conduzem ao bem;


Salmos 34(33),2-3.4-5.6-7.8-9.10-11.


Em todo o tempo, bendirei o SENHOR;
o seu louvor estará sempre nos meus lábios.
A minha alma gloria se no SENHOR!
Que os humildes saibam e se alegrem.

Enaltecei comigo o SENHOR;
exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o SENHOR e Ele respondeu me,
livrou me de todos os meus temores.

Aqueles que o contemplam ficam radiantes,
não ficarão de semblante abatido.
Quando um pobre invoca o SENHOR,
Ele atende o e liberta o das suas angústias.

O anjo do SENHOR protege os que o temem
e livra-os do perigo.
Saboreai e vede como o SENHOR é bom;
feliz o homem que nele confia!

Temei o SENHOR, vós que lhe estais consagrados,
pois nada falta aos que o temem.
Os ricos empobrecem e passam fome,
mas aos que procuram o SENHOR nenhum bem há-de faltar.



Mateus 19,27-29.


Naquele tempo, Pedro disse a Jesus: «Nós deixámos tudo e seguimos-te. Qual será a nossa recompensa?»
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade vos digo: No dia da regeneração de todas as coisas, quando o Filho do Homem se sentar no seu trono de glória, vós, que me seguistes, haveis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Audiência geral de 9/4/08 © Libreria Editrice Vaticana

São Bento, padroeiro da Europa

Gostaria hoje de falar de São Bento, fundador do monaquismo ocidental, e
também padroeiro do meu pontificado. Começo com uma palavra de São Gregório
Magno, que escreve sobre São Bento: «O homem de Deus que brilhou nesta
terra com tantos milagres não resplandeceu menos pela eloquência com que
soube expor a sua doutrina» (Dial. II, 36). O grande Papa escreveu estas
palavras no ano de 592; o santo monge tinha falecido 50 anos antes e ainda
estava vivo na memória do povo, sobretudo na florescente ordem religiosa
por ele fundada. São Bento de Núrcia exerceu, com a sua vida e a sua obra,
uma influência fundamental sobre o desenvolvimento da civilização e da
cultura europeias. [...]


Entre os séculos V e VI, o mundo esteve envolvido numa tremenda crise de
valores e de instituições, causada pela queda do Império Romano, pela
invasão dos novos povos e pela decadência dos costumes. Com a apresentação
de São Bento como «astro luminoso», Gregório queria indicar, nesta situação
atormentada, precisamente aqui nesta cidade de Roma, a saída da «noite
escura da história» (cf. João Paulo II, Insegnamenti, II/1, 1979, p. 1158).
De facto, a obra do santo e, de modo particular, a sua Regra revelaram-se
portadoras de um autêntico fermento espiritual, que mudou, no decorrer dos
séculos, muito para além dos confins da sua pátria e do seu tempo, o rosto
da Europa, suscitando depois da queda da unidade política criada pelo
Império Romano uma nova unidade espiritual e cultural, a da fé cristã
partilhada pelos povos do continente. Surgiu precisamente assim a realidade
à qual nós chamamos «Europa».




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