sexta-feira, 29 de julho de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 30 de Julho de 2011
Sábado da 17ª semana do Tempo Comum

Beato Bráulio Maria Corres, Frederico Rúbio e 69 companheiros, mártires da Guerra Civil de Espanha,  S. Justino de Jacobis, bispo, +1860,  S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja, +450



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II : João Baptista, mártir da verdade

Leituras

Levit. 25,1.8-17.


O Senhor falou a Moisés, no monte Sinai, nestes termos:
«Contarás sete semanas de anos, isto é, sete vezes sete anos; de forma que a duração de estas sete semanas de anos corresponderá a quarenta e nove anos.
Depois, farás ressoar fortemente a trombeta, no décimo dia do sétimo mês. No dia do grande Perdão, fareis ressoar o som da trombeta através de toda a vossa terra.
Santificareis o quinquagésimo ano, proclamando na vossa terra a liberdade de todos os que a habitam. Este ano será para vós um Jubileu; cada um de vós voltará à sua propriedade, e à sua família.
O quinquagésimo ano é o ano do Jubileu: não semeareis, não colhereis do que cresce espontaneamente, nem vindimareis as vinhas que não foram podadas.
Porque é o Jubileu, deve ser uma coisa santa para vós e comereis o produto dos campos.
Neste Jubileu, cada um de vós recobrará a sua propriedade.
Quando fizeres uma venda ao teu próximo, ou se comprares alguma coisa, não vos prejudiqueis um ao outro.
Farás essa compra ao próximo, tendo em conta os anos decorridos depois do Jubileu, e ele fará essa venda tendo em conta os anos das colheitas.
Conforme os anos forem mais ou menos numerosos, assim tu pagarás mais ou menos pelo que adquirires, porque é um número de colheitas que ele te vende.
Não vos prejudiqueis uns aos outros. Teme o teu Deus, porque Eu sou o Senhor, vosso Deus.»


Salmos 67(66),2-3.5.7-8.


Deus se compadeça de nós e nos abençoe,
faça brilhar sobre nós a luz do seu rosto.
Sejam conhecidos na terra os teus caminhos
e entre as nações, a tua salvação!

Alegrem se e exultem as nações,
porque julgas os povos com justiça.  
e governas as nações sobre a terra.    
O campo dá os seus frutos.
Deus, o nosso Deus, nos abençoa.  

Que Deus nos abençoe;
e o seu temor chegue aos confins da terra!  


Mateus 14,1-12.


Por aquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos de Herodes, o tetrarca,
e ele disse aos seus cortesãos: «Esse homem é João Baptista! Ressuscitou dos mortos e, por isso, se manifestam nele tais poderes miraculosos.»
De facto, Herodes tinha prendido João, algemara-o e metera-o na prisão, por causa de Herodíade, mulher de seu irmão Filipe.
Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito possuí-la.»
Quisera mesmo dar-lhe a morte, mas teve medo do povo, que o considerava um profeta.
Ora, quando Herodes festejou o seu aniversário, a filha de Herodíade dançou perante os convidados e agradou a Herodes,
pelo que ele se comprometeu, sob juramento, a dar lhe o que ela lhe pedisse.
Induzida pela mãe, respondeu: «Dá-me, aqui num prato, a cabeça de João Baptista.»
O rei ficou triste, mas, devido ao juramento e aos convidados, ordenou que lha trouxessem
e mandou decapitar João Baptista na prisão.
Trouxeram, num prato, a cabeça de João e deram-na à jovem, que a levou à sua mãe.
Os discípulos de João vieram buscar o corpo e sepultaram-no; depois, foram dar a notícia a Jesus.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Beato João Paulo II
Carta apostólica «Tertio Millenio adveniente», 37

João Baptista, mártir da verdade

Beato João Paulo II
Carta apostólica «Tertio Millenio adveniente», 37

João Baptista, mártir da verdade

A Igreja do primeiro milénio nasceu do sangue dos mártires: «sanguis
martyrum — semen christianorum» (sangue de mártires, semente de cristãos).
Os acontecimentos históricos [...] nunca teriam podido garantir um
desenvolvimento da Igreja como o que se verificou no primeiro milénio, se
não tivesse havido aquela sementeira de mártires e aquele património de
santidade que caracterizaram as primeiras gerações cristãs. No final do
segundo milénio, a Igreja tornou-se novamente Igreja de mártires. As
perseguições contra os crentes — sacerdotes, religiosos e leigos —
realizaram uma grande sementeira de mártires em várias partes do mundo. O
seu testemunho, dado por Cristo até ao derramamento do sangue, tornou-se
património comum de católicos, ortodoxos, anglicanos e protestantes, como
ressaltava já Paulo VI. [...] É um testemunho que não se pode esquecer.


No nosso século, voltaram os mártires, muitas vezes desconhecidos, como que
«soldados desconhecidos» da grande causa de Deus. Tanto quanto seja
possível, não se devem deixar perder na Igreja os seus testemunhos. [...]
Impõe-se que as Igrejas locais tudo façam para não deixar perecer a memória
daqueles que sofreram o martírio, recolhendo a necessária documentação.


Isso não poderá deixar de ter uma dimensão e uma eloquência ecuménica. O
ecumenismo dos santos, dos mártires, é talvez o mais persuasivo. A
«communio sanctorum», a comunhão dos santos, fala com voz mais alta que os
factores de divisão. [...] A maior homenagem que todas as Igrejas prestarão
a Cristo no limiar do terceiro milénio será a demonstração da presença
omnipotente do Redentor, mediante os frutos de fé, esperança e caridade em
homens e mulheres de tantas línguas e raças, que seguiram Cristo nas várias
formas da vocação cristã.




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