sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 20 de Agosto de 2011
Sábado da 20ª semana do Tempo Comum

S. Bernardo de Claraval, abade, Doutor da Igreja, +1153



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo : «Sois todos irmãos»

Leituras

Rute 2,1-3.8-11.4,13-17.


Noemi tinha um parente por parte do seu marido, Elimélec; era um homem poderoso e rico, chamado Booz.
Rute, a moabita, disse a Noemi: «Por favor, deixa-me ir respigar nos campos de alguém que queira acolher-me com bondade.» E ela respondeu-lhe: «Vai, minha filha.»
Ela foi e entrou num campo, respigando atrás dos ceifeiros. Aconteceu que aquele campo era propriedade de Booz, parente de Elimélec.
Booz disse a Rute: «Já ouviste, minha filha. Não vás respigar noutro campo; não te afastes deste e junta-te às minhas servas.
Repara no campo por onde vão a ceifar e vai atrás delas. Pois ordenei aos meus servos que não te incomodem. E se tiveres sede, vai à bilha e bebe da água que eles tiverem trazido.»
Rute, prostrando-se por terra, disse-lhe: «Porque encontrei tal bondade da tua parte, tratando-me como natural, a mim que sou uma estrangeira?»
Replicando, Booz disse-lhe: «Já me contaram tudo o que fizeste pela tua sogra, depois da morte do teu marido: como deixaste o teu pai, a tua mãe e a terra onde nasceste e vieste para um povo que há bem pouco nem conhecias.
Booz tomou, pois, Rute, que se tornou sua mulher. Juntou-se a ela e o Senhor concedeu-lhe a graça de conceber e dar à luz um filho.
As mulheres diziam a Noemi: «Bendito seja o Senhor, que não te recusou um parente de resgate, neste dia. Que o seu nome seja proclamado em Israel.
Ele te dará a vida e será o arrimo da tua velhice, porque nasceu um menino da tua nora, que te ama e é para ti mais preciosa do que sete filhos.»
Noemi recebeu o menino e colocou-o no seu regaço, tornando-se a sua ama.
As suas vizinhas, congratulando-se com ela, diziam: «Nasceu um filho a Noemi.» E deram-lhe o nome de Obed. Este foi pai de Jessé e avô de David.


Salmos 128(127),1-2.3.4.5.


Felizes os que obedecem ao SENHOR
e andam nos seus caminhos.  
Comerás do fruto do teu próprio trabalho:
assim serás feliz e viverás contente.  

Tua esposa será como videira fecunda
na intimidade do teu lar;
os teus filhos serão como rebentos de oliveira
ao redor da tua mesa.  

Assim vai ser abençoado o homem que obedece ao SENHOR.  
O SENHOR te abençoe do monte Sião!
Possas contemplar a prosperidade de Jerusalém
todos os dias da tua vida,  



Mateus 23,1-12.


Naquele tempo, Jesus falou assim à multidão e aos seus discípulos:
«Os doutores da Lei e os fariseus instalaram-se na cátedra de Moisés.
Fazei, pois, e observai tudo o que eles disserem, mas não imiteis as suas obras, pois eles dizem e não fazem.
Atam fardos pesados e insuportáveis e colocam-nos aos ombros dos outros, mas eles não põem nem um dedo para os deslocar.
Tudo o que fazem é com o fim de se tornarem notados pelos homens. Por isso, alargam as filactérias e alongam as orlas dos seus mantos.
Gostam de ocupar o primeiro lugar nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas.
Gostam das saudações nas praças públicas e de serem chamados 'mestres' pelos homens.
Quanto a vós, não vos deixeis tratar por 'mestres', pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos.
E, na terra, a ninguém chameis 'Pai', porque um só é o vosso 'Pai': aquele que está no Céu.
Nem permitais que vos tratem por 'doutores', porque um só é o vosso 'Doutor': Cristo.
O maior de entre vós será o vosso servo.
Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
8.ª Homilia sobre a Carta aos Romanos, 8; PG 60, 464

«Sois todos irmãos»

«Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, Eu estou no meio deles»
(Mt 18,20). [...] Mas que vejo eu?! Cristãos que servem sob o mesmo
estandarte, sob o mesmo Chefe, a devorarem-se e a destruírem-se, uns por um
punhado de ouro, outros pela glória, outros sem motivo algum, outros pelo
prazer da lisonja! [...] O nome de irmãos é vão entre nós. [...]


Mostrai respeito por esta santa mesa, para a qual fomos todos convocados;
mostrai respeito por Cristo, imolado por nós; mostrai respeito pelo
sacrifício aí oferecido. [...] Depois de termos estado a uma mesa assim e
comungado um alimento desses, pegaremos nós em armas uns contra os outros
em vez de nos armarmos todos juntos contra o demónio?! Esqueceremos nós o
Adversário para dispararmos flechas contra os irmãos? «Mas que flechas?»,
diríeis vós. Aquelas que são lançadas pela língua e pelos lábios. Não são
só as flechas de pontas de ferro que ferem: há palavras que causam feridas
muito mais profundas.




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