quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 26 de Agosto de 2011
Sexta-feira da 21ª semana do Tempo Comum

S. Zeferino, papa, mártir, +217,  Santa Teresa de Jesus Jornet e Ibars, virgem, fundadora, +1897,  Santa Micaela do Santíssimo Sacramento, religiosa, fundadora, +1865,  S. Gelasio



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho : «Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias»

Leituras

1 Tess. 4,1-8.


Irmãos: Eis, o que vos pedimo e vos exortamo no Senhor Jesus Cristo, a fim de que, tendo aprendido de nós o modo como se deve caminhar e agradar a Deus – e já o fazeis – assim progridais sempre mais.
Conheceis bem que preceitos vos demos da parte do Senhor Jesus.
Esta é, na verdade, a vontade de Deus: a vossa santificação; que vos afasteis da devassidão,
que cada um de vós saiba possuir o seu corpo em santidade e honra,
sem se deixar levar pelo desejo da paixão como os pagãos que não conhecem Deus.
Que ninguém, nesta matéria, defraude e se aproveite do seu irmão, porque o Senhor vinga tudo isto, como já vos dissemos e testemunhámos.
Com efeito, Deus não nos chamou à impureza mas à santidade.
Pois quem despreza estes preceitos não despreza um homem, mas o próprio Deus, que vos dá o seu Espírito Santo.


Salmos 97(96),1.2b.5-6.10.11-12.


O SENHOR é rei: alegre se a terra  
e rejubile a multidão das ilhas!
Ele está rodeado de nuvens e escuridão;  
a justiça e o direito são a base do seu trono.

As montanhas derretem-se, como cera,  
diante do Senhor de toda a terra.
Os céus proclamam a justiça de Deus  
e todos os povos contemplam a sua grandeza.

O SENHOR ama os que odeiam o mal, protege a vida dos seus fiéis e livra os das mãos dos inimigos.
A luz desponta para os justos, e a alegria, para os rectos de coração.
Alegrai-vos, justos, no SENHOR, proclamai que o seu nome é santo!


Mateus 25,1-13.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «O Reino do Céu será semelhante a dez virgens que, tomando as suas candeias, saíram ao encontro do noivo.
Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas candeias, não levaram azeite consigo;
enquanto as prudentes, com as suas candeias, levaram azeite nas almotolias.
Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram.
A meio da noite, ouviu-se um brado: 'Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!'
Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias.
As insensatas disseram às prudentes: 'Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas candeias estão a apagar-se.'
Mas as prudentes responderam: 'Não, talvez não chegue para nós e para vós. Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.'
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a sala das núpcias, e fechou-se a porta.
Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram: 'Senhor, senhor, abre-nos a porta!'
Mas ele respondeu: 'Em verdade vos digo: Não vos conheço.'
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermão 93

«Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as candeias»

«A meio da noite, ouviu-se um brado». Que brado é este senão aquele de que
fala o apóstolo Paulo: «Num instante, num abrir e fechar de olhos, ao som
da trombeta final»? «Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão
incorruptíveis e nós seremos transformados» (1Co 15,52). Depois deste
brado, que soará a meio da noite, que acontecerá? «Todas despertaram». Que
quer isto dizer? O próprio Senhor nos diz: «É chegada a hora em que todos
os que estão nos túmulos hão-de ouvir a Sua voz e sairão» (Jo 5,28) [...].


Que querem dizer estas palavras: «Não levaram azeite consigo»? Consigo,
quer dizer nos seus corações. [...] As virgens insensatas, que não levaram
azeite com elas, procuraram agradar aos homens pela sua continência e pelas
suas boas obras, simbolizadas pelas candeias. Ora, se o motivo das suas
boas obras é agradar aos homens, elas não levam azeite com elas. Mas vós,
levai o azeite convosco; levai-o no vosso interior, onde penetra o olhar de
Deus; trazei aí o testemunho de uma boa consciência. [...] Se evitais o mal
e se fazeis o bem para recolher lisonjas dos homens, então não tendes
azeite no interior das vossas almas [...].


Antes de estas virgens terem adormecido, não se disse que as suas candeias
estivessem apagadas. As candeias das virgens prudentes brilhavam com um
vivo fulgor, alimentadas pelo azeite interior, pela paz da consciência,
pela glória secreta da alma, devido à caridade que a abrasa. As candeias
das virgens insensatas também brilhavam. E porquê? Porque a sua luz era
mantida pelos louvores humanos. Quando se levantaram, isto é, na
ressurreição dos mortos, começaram a pegar nas candeias, ou seja, a
preparar as contas que deviam prestar a Deus pelas suas obras. Mas, nessa
altura, já não haverá ninguém para as elogiar. [...] Elas tentarão, como
sempre tinham feito, brilhar com o azeite alheio, viver das lisonjas dos
homens: «Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas candeias estão a
apagar-se».




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