sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 27 de Agosto de 2011
Sábado da 21ª semana do Tempo Comum

Santa Mónica, viúva, mãe de Santo Agostinho, +387



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica : Confiou-lhes os seus bens

Leituras

1 Tess. 4,9-11.


Irmãos: A respeito do amor fraterno não precisais que se vos escreva, pois vós próprios fostes ensinados por Deus a amar-vos uns aos outros;
aliás, vós já o fazeis com todos os irmãos da Macedónia. Exortamo-vos, irmãos, a progredir sempre mais,
a ter como ponto de honra viver em paz, a ocupar-vos das próprias actividades, a trabalhar com as vossas mãos, como vos recomendámos,


Salmos 98(97),1.7-8.9.


Cantai ao Senhor um cântico novo,  
porque Ele fez maravilhas!  
A sua mão direita e o seu santo braço  
Lhe deram a vitória.

Ressoe o mar e tudo o que ele contém,
o mundo inteiro e os que nele habitam.
Batam palmas os rios,  
e as montanhas, em coro, gritem de alegria.

Diante do Senhor que vem,
que vem julgar a terra.  
Ele governará o mundo com justiça  
e os povos com rectidão.



Mateus 25,14-30.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens.
A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu.
Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco.
Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois.
Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas.
Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: 'Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.'
O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.'
Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: 'Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.'
O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.'
Veio, finalmente, o que tinha recebido um só talento: 'Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.
Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence.'
O senhor respondeu-lhe: 'Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei.
Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.'
Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos.
Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.'»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Catecismo da Igreja Católica
§§ 2402-2405

Confiou-lhes os seus bens

O destino universal e a propriedade privada dos bens: No princípio, Deus
confiou a terra e os seus recursos à gestão comum da humanidade, para que
dela cuidasse, a dominasse pelo seu trabalho e gozasse dos seus frutos (Gn
1, 26-29).Os bens da criação são destinados a todo o género humano. No
entanto, a terra foi repartida entre os homens para garantir a segurança da
sua vida, exposta à penúria e ameaçada pela violência. A apropriação dos
bens é legítima, para garantir a liberdade e a dignidade das pessoas, e
para ajudar cada qual a obviar às suas necessidades fundamentais e às
necessidades daqueles que tem a seu cargo. Tal apropriação deve permitir
que se manifeste a solidariedade natural entre os homens. O direito à
propriedade privada [...] não anula a doação original da terra à humanidade
no seu conjunto. O destino universal dos bens continua a ser primordial,
embora a promoção do bem comum exija o respeito pela propriedade privada,
do direito a ela e do respectivo exercício.«Quem usa desses bens, não deve
considerar as coisas exteriores, que legitimamente possui, só como
próprias, mas também como comuns, no sentido de que possam beneficiar, não
só a si, mas também aos outros» (Vaticano II, GS 69). A propriedade dum bem
faz do seu detentor um administrador da providência de Deus, com a
obrigação de o fazer frutificar e de comunicar os seus benefícios aos
outros, a começar pelos seus próximos. Os bens de produção [...] requerem
os cuidados dos seus possuidores, para que a sua fecundidade aproveite ao
maior número. Os detentores dos bens de uso e de consumo devem utilizá-los
com moderação, reservando a melhor parte para o hóspede, o doente, o pobre.




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