quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 02 de Setembro de 2011
Sexta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Santa Doroteia, mártir, séc. II



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II : Convidados às núpcias

Leituras

Coloss. 1,15-20.


Cristo é a imagem do Deus invisível, o primogénito de toda a criatura;
porque foi nele que todas as coisas foram criadas, no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, os Tronos e as Dominações, os Poderes e as Autoridades, todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele.
Ele é anterior a todas as coisas e todas elas subsistem nele.
É Ele a cabeça do Corpo, que é a Igreja. É Ele o princípio, o primogénito de entre os mortos, para ser Ele o primeiro em tudo;
porque foi nele que aprouve a Deus fazer habitar toda a plenitude
e, por Ele e para Ele, reconciliar todas as coisas, pacificando pelo sangue da sua cruz, tanto as que estão na terra como as que estão no céu.


Salmos 100(99),2.3.4.5.


Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi ao SENHOR com alegria,  
vinde à sua presença com cânticos de júbilo!
Sabei que o SENHOR é Deus;  
foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-lhe,  
somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho.


Entrai pelas suas portas em acção de graças;  
entrai nos seus átrios com hinos de louvor;  
glorificai-O e bendizei o seu nome.
O SENHOR é bom!
O seu amor é eterno!  
É eterna a sua fidelidade!



Lucas 5,33-39.


Naquele tempo, os fariseus e os escribas disseram a Jesus: «Os discípulos de João jejuam frequentemente e recitam orações; o mesmo fazem também os dos fariseus. Os teus, porém, comem e bebem!»
Jesus respondeu-lhes: «Podeis vós fazer jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles?
Virão dias em que o Esposo lhes será tirado; então, nesses dias, hão-de jejuar.»
Disse-lhes também esta parábola: «Ninguém recorta um bocado de roupa nova para o deitar em roupa velha; aliás, irá estragar-se a roupa nova, e também à roupa velha não se ajustará bem o remendo que vem da nova.
E ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho novo rompe os odres e derrama-se, e os odres ficarão perdidos.
Mas deve deitar-se vinho novo em odres novos.
E ninguém, depois de ter bebido o velho, quer do novo, pois diz: 'O velho é que é bom!'»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Beato João Paulo II
Carta apostólica «Mulieris Dignitatem» §23 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

Convidados às núpcias

«Por isso, o homem deixará o pai e a mãe, unir-se-á à sua mulher e serão os
dois uma só carne. Grande é este mistério: mas eu interpreto-o em relação a
Cristo e à Igreja» (Ef 5, 25-32). Este texto da Carta aos Efésios [...]
compara o carácter esponsal do amor entre o homem e a mulher com o mistério
de Cristo e da Igreja. Cristo é o Esposo da Igreja, a Igreja é a Esposa de
Cristo. Esta analogia não deixa de ter precedentes: ela transfere para o
Novo Testamento o que já estava presente no Antigo Testamento,
particularmente nos profetas Oseias, Jeremias, Ezequiel e Isaías (Os 1,2;
2,16-18; Jr 2,2; Ez 16,8; Is 50,1; 54,5-8). Essa mulher-esposa é Israel,
enquanto povo escolhido por Deus, e esta eleição tem a sua origem exclusiva
no amor gratuito de Deus. É justamente por este amor que se explica a
Aliança, apresentada frequentemente como uma aliança matrimonial, que Deus
renova sempre com o Seu povo escolhido. Esta aliança é, da parte de Deus,
«um compromisso» duradouro; Ele permanece fiel ao Seu amor esponsal, embora
a esposa se tenha demonstrado muitas vezes infiel.


Esta imagem do amor esponsal ligada com a figura do Esposo divino — uma
imagem muito clara nos textos proféticos — encontra a sua confirmação e
coroamento na Carta aos Efésios [...], onde nos é oferecida a expressão
mais plena da verdade sobre o amor de Cristo redentor, segundo a analogia
do amor esponsal no matrimónio [...]: «Cristo amou a Igreja e entregou-Se
por ela» (5, 25); e nisto se confirma plenamente o facto de a Igreja ser a
esposa de Cristo: «O teu redentor é o Santo de Israel» (Is 54, 5). No texto
paulino, a analogia da relação esponsal toma ao mesmo tempo duas direcções,
que formam o conjunto do «grande mistério» («sacramentum magnum»). A
aliança própria dos esposos «explica» o carácter esponsal da união de
Cristo com a Igreja, e esta união, por sua vez, como «grande sacramento»,
decide da sacramentalidade do matrimónio como aliança santa dos esposos,
homem e mulher.




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