sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 03 de Setembro de 2011
Sábado da 22ª semana do Tempo Comum

S. Gregório Magno, Papa, Doutor da Igreja, +604



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho : «Recorda-te do dia de sábado, para o santificar» (Ex 20,8)

Leituras

Coloss. 1,21-23.


Irmãos: Também a vós, que outrora andáveis afastados de Deus e éreis inimigos, com sentimentos expressos em acções perversas,
agora Cristo reconciliou-vos no seu corpo carnal, pela sua morte, para vos apresentar santos, imaculados e irrepreensíveis diante dele,
desde que permaneçais sólidos e firmes na fé, sem vos deixardes afastar da esperança do Evangelho que ouvistes; ele foi anunciado a toda a criatura que há debaixo do céu e foi dele que eu, Paulo, me tornei servidor.


Salmos 54(53),3-4.6.8.


Ó meu Deus, salva-me, pelo teu nome;
pelo teu poder, faz-me justiça!
Ouve, ó Deus, a minha oração,
presta atenção às palavras da minha boca!

Mas Deus é o meu auxílio,
o Senhor é quem conserva a minha vida.
De bom grado, eu te oferecerei sacrifícios
e louvarei o teu nome, SENHOR.



Lucas 6,1-5.


Num dia de sábado, passando Jesus através das searas, os seus discípulos puseram-se a arrancar e a comer espigas, desfazendo-as com as mãos.
Alguns fariseus disseram: «Porque fazeis o que não é permitido fazer ao sábado?»
Jesus respondeu: «Não lestes o que fez David, quando teve fome, ele e os seus companheiros?
Como entrou na casa de Deus e, tomando os pães da oferenda, comeu e deu aos seus companheiros esses pães que só aos sacerdotes era permitido comer?»
E acrescentou: «O Filho do Homem é Senhor do sábado.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
O Génesis em sentido literal, 4, xiii/24-xiv/25

«Recorda-te do dia de sábado, para o santificar» (Ex 20,8)

Agora que estamos no tempo da graça que nos foi revelada, a observância do
Sábado, antigamente simbolizada pelo repouso de um único dia, foi abolida
para os fiéis. Com efeito, neste tempo de graça, o cristão observa um
Sábado perpétuo, se fizer todo o bem que faz na esperança do repouso que
há-de vir e se não se gloriar das suas boas obras como se fossem um bem que
tivesse por si mesmo, e não de algo que tivesse recebido.


Assim, compreendendo e recebendo o sacramento do baptismo como um Sábado,
quer dizer, como o descanso do Senhor no Seu Sepulcro (Rm 6,4), o cristão
repousa das suas obras para caminhar, desde então, numa vida nova,
reconhecendo que Deus actua nele. Deus é que repousa e age em simultâneo,
por um lado concedendo à Sua criatura a gestão que lhe convém e, por outro
lado, usufruindo em Si mesmo de uma tranquilidade eterna.


Nem Deus Se cansou ao criar o mundo, nem refez as Suas forças deixando de
criar, mas quis, através destas palavras da Sua Escritura [«Deus repousou,
no sétimo dia» (Gn 2,2)], convidar-nos a desejar o repouso, dando-nos o
mandamento de santificar esse dia.




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