quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Quinta-feira, dia 15 de Setembro de 2011
Nossa Senhora das Dores – Memória Obrigatória

Nossa Senhora das Dores



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresinha do Menino Jesus : «Mulher, eis o teu filho!»

Leituras

Heb. 5,7-9.


Nos dias da sua vida terrena, Cristo apresentou orações e súplicas Àquele que o podia salvar da morte, com grande clamor e lágrimas, e foi atendido por causa da sua piedade.
Apesar de ser Filho de Deus, aprendeu a obediência por aquilo que sofreu
e, tornado perfeito, tornou-se para todos os que lhe obedecem fonte de salvação eterna,


Salmos 31(30),2-3a.3bc-4.5-6.15-16.20.


Em ti, Senhor, me refugio;  que eu nunca seja confundido.
Salva-me pela tua justiça.
Inclina para mim os teus ouvidos;
apressa-te a libertar me.  

Sê para mim uma rocha de refúgio,
uma fortaleza que me salve.
Tu és o meu rochedo e a minha fortaleza;
por amor do teu nome, guia-me e conduz-me.

Livra me da cilada que me armaram,
porque Tu és o meu refúgio.
Nas tuas mãos entrego o meu espírito;
Senhor, Deus fiel, salva-me.

Mas eu confio em ti, Senhor;
e digo: "Tu és o meu Deus.
O meu destino está nas tuas mãos;
livra-me dos meus inimigos e perseguidores.

Como é grande, Senhor, a bondade
que reservas para os que te são fiéis!
Tu a concedes, à vista de todos,
àqueles que em ti confiam.



João 19,25-27.


Naquele tempo, junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Poesia «Porque te amo, Maria»

«Mulher, eis o teu filho!»

Num dia em que os pecadores escutam a doutrina
D'Aquele que os queria receber no céu
Encontro-te com eles, Maria, na colina;
Alguém disse a Jesus que tu querias vê-Lo.
Então, o teu divino Filho, em frente de toda a multidão,
Do Seu amor por nós mostra a imensidão;
Ele diz: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» e
«Quem é meu irmão, minha irmã e minha mãe,
Senão aquele que faz a Minha vontade?» (cf Mt 12,48-50).


Ó Virgem Imaculada, das mães a mais terna,
Ao escutar Jesus, não te entristeces,
Mas alegras-te por Ele nos fazer entender
que a nossa alma se torna aqui na terra a Sua família.
Sim, alegras-te por Ele nos dar a Sua vida,
Os tesouros infinitos da Sua divindade!
Como poderia não te amar, ó minha mãe querida,
Vendo tanto amor e tanta humildade. [...]


Tu amas-nos verdadeiramente como Jesus nos ama
E, por nós, consentes em afastar-te d'Ele.
Amar é tudo dar e dar-se a si mesmo;
Quiseste prová-lo permanecendo como nosso apoio.
O Salvador conhecia a tua imensa ternura,
Sabia dos segredos do teu coração maternal.
Refúgio dos pecadores, foi a ti que Ele nos entregou
Quando deixou a Sua cruz para nos esperar no céu. [...]


A casa de São João tornou-se o teu único abrigo;
O filho de Zebedeu vai substituir Jesus.
É o ultimo detalhe que nos dá o Evangelho,
Da Rainha dos Céus não me fala mais.
Mas o seu profundo silêncio, ó minha Mãe querida,
Não mostra que o próprio Verbo eterno
Quer ser Ele a cantar os segredos da tua vida
Para encantar os filhos, todos os eleitos do céu?


Em breve irei ouvir essa suave harmonia;
Em breve, no céu tão belo, te verei.
Tu, que me vieste sorrir na manhã da minha vida,
Vem sorrir-me uma vez mais [...] Mãe, eis chegada a noite!
Já não temo o esplendor da tua suprema glória;
Contigo sofri e quero agora
Cantar no teu regaço, Virgem, porque te amo
E dizer, para todo o sempre, que sou tua filha!




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