sábado, 17 de setembro de 2011

Profecia do Dia

Domingo, dia 18 de Setembro de 2011
25º Domingo do Tempo Comum - Ano A

S. José de Cupertino, religioso, +1663



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Gregório Magno : «Ide também para a minha vinha»

Leituras

Is. 55,6-9.


Buscai o Senhor, enquanto se pode encontrar; invocai-o, enquanto está perto.
Deixe o ímpio os seus caminhos, e o criminoso os seus projectos. Volte-se para o SENHOR, que terá piedade dele, para o nosso Deus, que é generoso em perdoar.
Os meus planos não são os vossos planos, os vossos caminhos não são os meus caminhos oráculo do SENHOR.
Tanto quanto os céus estão acima da terra, assim os meus caminhos são mais altos que os vossos, e os meus planos, mais altos que os vossos planos.


Salmos 145(144),2-3.8-9.17-18.


quero Bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.  
SENHOR é grande e digno de todo o louvor;
a sua grandeza é insondável.  

O Senhor é clemente e compassivo,  
é paciente e cheio de bondade.  
o Senhor é bom para com todos  
a suamesiricórdia se estende a todas as suas obras.   

O Senhor é justo em todos os seus caminhos
e misericordioso em todas as suas obras.  
O Senhor está perto de todos os que O invocam,
dos que O invocam sinceramente.  



Filip. 1,20c-24.27a.


Irmãos: Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida quer pela morte.
É que, para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro.
Se, entretanto, eu viver corporalmente, isso permitirá que dê fruto a obra que realizo. Que escolher então? Não sei.
Estou pressionado dos dois lados: tenho o desejo de partir e estar com Cristo, já que isso seria muitíssimo melhor;
mas continuar a viver é mais necessário por causa de vós.
Só isto é necessário: comportai-vos em comunidade de um modo digno do Evangelho de Cristo, para que – quer eu vá ter convosco, quer esteja ausente – ouça dizer isto de vós: que permaneceis firmes num só espírito, lutando juntos, numa só alma, pela fé no Evangelho


Mateus 20,1-16a.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha.
Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha.
Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho,
e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.'
E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo.
Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?'
Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.' Ele disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha.'
Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.'
Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um.
Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um.
Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo:
'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.'
O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos?
Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti.
Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?'
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Gregório Magno (c. 540-604), papa e doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, n°19

«Ide também para a minha vinha»

O Senhor não pára, em tempo algum, de enviar trabalhadores para cultivar a
Sua vinha [...]: através dos patriarcas, dos doutores da Lei e dos profetas
e, finalmente, através dos apóstolos, Ele procurava, por assim dizer, que a
Sua vinha fosse cultivada por intermédio dos Seus trabalhadores. Todos
aqueles que, a uma fé firme, acrescentaram boas obras, foram os
trabalhadores dessa vinha [...].


Os trabalhadores contratados desde o nascer do dia, da hora terceira, da
sexta e da nona designam portanto o antigo povo hebreu que, aplicando-se
[...], desde o começo do mundo, a prestar culto a Deus com fé firme, não
parou, por assim dizer, de se empenhar na cultura da vinha. Mas à
décima-primeira hora os pagãos foram chamados, tendo-lhes sido dirigidas
estas palavras: «Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?» De facto, ao
longo de todo aquele lapso de tempo por que o mundo passou, os pagãos
tinham negligenciado o trabalho que leva à vida eterna, e ali estavam,
daquela maneira, o dia inteiro sem nada fazer. Mas reparai bem, irmãos, o
que respondem à pergunta que lhes é feita: «É que ninguém nos contratou.»
De facto, patriarca algum ou profeta se acercara deles. E que quererão
estas palavras dizer: «Ninguém nos contratou para trabalhar», a não ser:
«Ninguém nos pregou os caminhos da vida»?


Mas nós, que invocaremos então em desculpa própria, se nos abstivermos de
realizar boas obras? Pensai bem: recebemos a fé ao sair do seio de nossa
mãe, escutámos as palavras de vida desde o berço e fomos alimentados ao
peito da Santa Igreja, dela bebendo, ao mesmo tempo que o leite materno, o
néctar da doutrina celeste.




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